
01/07/2023
A dieta mediterrânea é relacionada com maior expectativa de vida, menor incidência de doenças relacionadas a má-alimentação e saúde reprodutiva.
Sabemos que, alguns hábitos podem impactar a fertilidade, de forma negativa ou positiva. Tabagismo, consumo excessivo de álcool e uso de dr**as pode reduzir as chances de gestação. Enquanto, alimentação saudável e prática de atividades físicas pode potencializar a sua fertilidade.
Logo, um cardápio alimentar baseado nos alimentos alto consumo de peixes, óleos vegetais de qualidade e baixa ingestão de carboidratos refinados pode aumentar as chances de engravidar e diminuir os riscos de abortos espontâneos.
Estudo realizado no Centro Médico Universitário de Rotterdam, na Holanda, comparou dois padrões alimentares em casais com problemas de fertilidade e a caminho da Fertilização in Vitro (FIV). Os casais foram divididos em dois grupo, “padrão Saudável” com alto consumo de frutas, vegetais, cereais integras e baixo consumo de carboidratos refinados e carne vermelha e o “padrão Mediterrâneo”.
Em suma, foi observado que, há maior consumo de óleos vegetais na dieta mediterrânea, ricos em ômega 6. Responsável pela regulação hormonal e ovulação. Além do aumento da presença da vitamina B6, que está relacionado com o maior número de gestações em mulheres inférteis.
Características da dieta mediterrânea:
Abundância do consumo de alimentos naturais e frescos;
Consumo moderado de frutas frescas ou doces com açúcar ou mel;
Azeite como principal fonte de gordura;
Consumo de produtos lácteos, como queijos e iogurte, em quantidade moderada;
Baixo consumo de ovos, em média quatro unidades por semana;
Baixo consumo de carnes vermelhas;
Consumo de vinho nas refeições, de forma consciente;
Consumo de peixes, de acordo com a disponibilidade da região.