
06/02/2022
Muitas escolas já retomaram as atividades presencialmente em 2022 e a pergunta que mais recebo no consultório é quanto aos riscos do retorno diante dessa pandemia pela nova cepa do coronavírus, considerada de elevada transmissibilidade e acometendo também as crianças em todo o mundo. O que sabemos é que realmente houve um aumento considerável das infeções na população pediátrica, porém, sendo a maioria dos casos leves a moderados, sem necessidade de internações. No entanto, temos casos de maior gravidade sim, esperados para qualquer doença, que necessitam de cuidados hospitalares, assim como cuidados intensivos em UTIs. Diante desse cenário, não podemos simplesmente negligenciar os fatos e encarar a realidade como se a pandemia estivesse acabado. As escolas devem seguir a risca os protocolos para se evitar a transmissão pelo ar, pois há vários estudos comprovando que a higienização dos sapatos e o controle de temperatura são considerados pouco ef**azes. As escolas precisam garantir a utilização de máscara PFF2 ou N95 entre os funcionários, oferecer aulas em ambientes arejados e fazer mais uso do pátio, sobretudo para as refeições. O ideal seria que os alunos pudessem usar as máscaras N95 também, cujo poder filtrante de partículas virais é bem mais elevado, mas sabe-se que muitos não toleram, então o melhor é garantir o uso de qualquer mascara. Importante afastar das aulas aquelas crianças que apresentem qualquer sintoma gripal — febre, coriza, tosse e dor de garganta, mesmo que leves. O mesmo vale para aquelas com casos de Covid na família ou no convívio próximo. Os protocolos de isolamento variam e a escola deve estar atenta a isso junto à Vigilância Sanitária.
Bom retorno com segurança a todos!