Fábio Luis - Psicólogo

Fábio Luis - Psicólogo Quem te leva do ponto A ao ponto B é o Uber, aqui é trabalho, meu filho! Psicanalista em (de)formação.

Músico, Psicólogo (CRP 08/23764), membro pesquisador da linha de pesquisa (UFPR) "O autismo, as psicoses e suas interfaces na psicanálise." Pós graduando em Novas Abordagens em Saúde Mental Infantojuvenil. Atendimento de crianças, jovens e adultos em Curitiba e Piraquara.

📍 Tem noite que começa por dentro.Sexta à noite.Enquanto o mundo corre pro barulho,tem quem escolha o silêncio.Tem quem ...
13/06/2025

📍 Tem noite que começa por dentro.

Sexta à noite.
Enquanto o mundo corre pro barulho,
tem quem escolha o silêncio.

Tem quem troque o salto pela meia grossa,
a pressa pelo chá quente,
a expectativa pelo afeto.

Porque tem noite que não pede festa —
pede colo.
Pede escuta.
Pede esse abraço que só você sabe se dar.

🧡 Tem coisas que a gente não resolve — a gente acolhe.
E às vezes, acolher a si mesmo já é o maior dos recomeços.

Não precisa ir longe.
Nem entender tudo agora.
Hoje, talvez, só seja preciso voltar pra dentro.
Respirar fundo.
E se permitir ser abrigo.

🌙 Sexta é convite.
🌿 Que tal começar a noite por você?

📍 “E se o silêncio dentro de você gritar mais alto do que qualquer melodia?"Você já parou para escutar o que pulsa por b...
12/06/2025

📍 “E se o silêncio dentro de você gritar mais alto do que qualquer melodia?"

Você já parou para escutar o que pulsa por baixo do ritmo frenético da vida? O cotidiano não é apenas movimento — é um espelho. Ele escava camadas do desejo, das ressacas do inconsciente, dos ruídos que habitam o fundo de nossa mente.

👉 Freud nos ensinaria que onde existe recalcamento, há também criatividade – e conflito. As experiências reconhecem nossas fissuras e nos convidam a dançar nelas. Aquilo que você tentou silenciar já fala mais alto do que percebe. A pergunta que f**a é: será que você ousa escutar?

🎯 Quem você seria se parasse de fugir das próprias frestas? O que aconteceria da próxima vez que você silenciasse o piloto automático e mergulhasse em si mesmo?

Construa seu caminho com perguntas que incomodam, não apenas com respostas prontas. O verdadeiro impulso está em atravessar o que nos bloqueia.


📍 “Ando devagar porque já tive pressa” — e você, está correndo de quê?”Vivemos em tempos em que a velocidade virou sinôn...
11/06/2025

📍 “Ando devagar porque já tive pressa” — e você, está correndo de quê?”

Vivemos em tempos em que a velocidade virou sinônimo de sucesso. Corre-se para produzir, para responder, para não f**ar pra trás. Mas já parou pra pensar que talvez essa pressa toda seja só uma tentativa desesperada de não escutar o que pulsa dentro?

A letra de "Tocando em Frente", de Almir Sater e Renato Teixeira, nos lembra de algo essencial: só encontra sentido quem aceita a marcha. E isso, na linguagem da psicanálise, é aceitar que a vida não se resolve — ela se vive. Com lacunas, repetições, perdas, e sim, flores também.

"Levo esse sorriso porque já chorei demais." Quantas vezes você já vestiu a alegria para esconder o cansaço de sustentar uma vida que não conversa com seu desejo?

O sujeito que se apressa demais pode estar tentando fugir de si. A pergunta que deixo é: quem você seria se tivesse coragem de parar?

Se "cada ser em si carrega o dom de ser capaz, de ser feliz", o que está te impedindo?

Não se trata de romantizar a dor, mas de reconhecer que há um saber na travessia. É preciso amor pra pulsar — mas antes, é preciso se escutar.

💬 Me conta: o que você tem feito com a sua história?

🌀 "Se avexe não"… mas e quando a alma está gritando pressa?Vivemos correndo. Ansiosos pela resposta, pelo reconhecimento...
10/06/2025

🌀 "Se avexe não"… mas e quando a alma está gritando pressa?

Vivemos correndo. Ansiosos pela resposta, pelo reconhecimento, pela cura, pelo amor, pelo alívio. A vida virou um agora eterno que não permite pausa. Mas, como diz a canção: "A natureza não tem pressa, segue seu compasso".

Na escuta psicanalítica, aprendemos que há um tempo que não é o do relógio, nem do feed, nem da expectativa dos outros. É o tempo do sujeito. Inconsciente. Singular. Imprevisível.

A lagarta rasteja, sim. E muitas vezes, no silêncio dessa lentidão, está se formando o que ainda não se vê: asa.

Você já parou pra pensar no quanto essa urgência que te consome talvez seja uma defesa contra sentir? Contra admitir que não sabe, que está perdido, que dói?

A psicanálise não te promete atalhos. Mas sustenta a escuta quando o chão falta. Ela te convida a suar a subida — não como punição, mas como travessia. Porque até a burrinha da felicidade, mesmo serena, exige que a porta esteja aberta.

Se avexe não… mas se questione: do que é que você está tentando fugir quando corre tanto?

🛑 Não contavam com a minha astúcia!⠀Chapolin Colorado. O maior super-herói de todos.Não por voar, nem por derrotar vilõe...
09/06/2025

🛑 Não contavam com a minha astúcia!

Chapolin Colorado. O maior super-herói de todos.
Não por voar, nem por derrotar vilões com socos e poderes especiais.
Mas porque teve a coragem de ser… medroso. Imperfeito.

Chapolin entra em cena tropeçando, suando, atrapalhado.
E ainda assim, vai.
Com seu coração exposto e suas falhas à mostra, ele enfrenta os absurdos do mundo.
Não tenta parecer invencível — ele se permite ser humano.

Na vida real, é mais ou menos assim também.
Mas a gente aprendeu ao contrário: que errar é fracasso, que sentir medo é fraqueza, que cair é perder.
E, então, vestimos capas que nos apertam, tentando fingir uma força que nos adoece.

Mas e se o verdadeiro gesto de coragem for acolher o próprio tropeço?
E se respeitar os próprios limites for o primeiro passo para seguir em frente com mais inteireza?

A psicanálise nos convida a escutar o que há por trás da queda.
Porque, no fundo, cair é humano.
E mais valioso do que aprender a não cair — talvez seja aprender a ralar menos os joelhos quando se cai.

🌀 Que partes suas você ainda condena por não serem heroicas o suficiente?
Talvez esteja na hora de escutar o que elas têm a dizer.

Ontem, 24 de maio, foi o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esquizofrenia — data que nos convida não apenas a infor...
25/05/2025

Ontem, 24 de maio, foi o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esquizofrenia — data que nos convida não apenas a informar, mas a pensar com mais profundidade sobre a forma como tratamos a loucura e, principalmente, aqueles que a encarnam de modo mais visível. A esquizofrenia, apesar de sua complexidade clínica e humana, permanece envolta em estigmas, preconceitos e medos que, muitas vezes, dizem mais sobre a sociedade do que sobre a própria condição.

Vivemos em um mundo que clama por saúde mental, mas que frequentemente abandona quem mais precisa de cuidado. Pessoas com esquizofrenia são silenciadas, institucionalizadas, afastadas do convívio social e tratadas como "casos" a serem contidos, e não como sujeitos a serem escutados. Falta cuidado, falta presença, falta humanidade. Não basta oferecer um diagnóstico ou uma medicação — é preciso escuta, vínculo, e sobretudo, o reconhecimento de que ali há um sujeito que sofre.

A psicanálise, ao colocar em primeiro plano a escuta do sofrimento psíquico, nos lembra que a loucura não é um fenômeno distante. Pelo contrário: ela nos atravessa. Há em cada um de nós algo de desencaixado, de estranho, de ilógico. Vivemos entre lapsos de sentido, angústias que não sabemos nomear, compulsões que não conseguimos conter. A loucura, nesse sentido, não é o oposto da razão, mas uma de suas margens. E talvez seja justamente por isso que a figura do “louco” nos assuste tanto — porque ela nos espelha.

Não basta celebrar a “conscientização” se isso não se traduz em transformação. Que tal nos perguntarmos: que lugar estamos oferecendo à diferença? Que escuta estamos construindo para o sofrimento que escapa às normas? Que espaço, afinal, damos à nossa própria loucura cotidiana?

Mais do que um transtorno, a esquizofrenia é um desafio ético: ela nos exige rever a maneira como nos relacionamos com o outro — e conosco. Quem sabe, então, possamos vislumbrar uma sociedade mais sensível, onde o cuidado não seja exceção, mas expressão concreta de uma humanidade capaz de sustentar o sofrimento do outro sem querer silenciá-lo.

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