
16/08/2025
—— Nota sobre o Dia da Gestante 🩵
A minha gestação veio com 264 picadinhas (e, mesmo assim, foi muito mais amor do que dor).
Cada picada carregou um significado maior do que o medo da agulha: teve também coragem e esperança. Eu tinha receio, sim, mas o desejo de viver a maternidade sempre foi maior do que qualquer dor.
E eu vivi inteira. Descobri uma força que nunca tinha visto. Amei estar grávida, me senti bonita, disposta, inteira, forte e, ao mesmo tempo, sensível. E descobri que gestar é justamente isso: viver tudo junto, emoções que parecem opostas, mas que se completam.
As picadas não tiraram o brilho dessa fase, via como marcas silenciosas da minha entrega para que tudo desse certo.
A reta final foi bem intensa, assustadora, mas a minha fé sempre sustentou meus passos.
Acho que falar de gestação é falar de algo que escapa às palavras: é uma experiência única, em que cada mulher carrega suas próprias lutas e descobertas. Mas, para todas nós, gestar é doação desde o primeiro instante. É ser casa, abrigo, alimento e proteção.
É gerar uma vida inteira, e isso foge de qualquer explicação.
Ontem, no Dia da Gestante, celebrei a vida que cresceu dentro de mim e a força que nasceu comigo.