
10/08/2025
O pai que temos e o pai que queremos
Crescemos com uma imagem idealizada do que seria “um pai perfeito”: protetor, carinhoso, presente, alguém que sempre sabe o que dizer e fazer. Esse é o pai que queremos — aquele que cabe no sonho, no desejo e na expectativa.
Mas, na vida real, o pai que temos pode ser diferente. Às vezes, ele esteve lá, mas não como imaginamos. Outras vezes, ele fez o que pôde com as ferramentas que tinha. E há casos em que a figura paterna veio de outro lugar — um avô, um tio, um padrasto, um irmão mais velho, um professor, um amigo da família… alguém que ocupou o espaço de cuidado, amor e presença.
Aceitar essa diferença entre o pai que idealizamos e o pai que recebemos é também compreender a humanidade e as limitações de cada um. Não para negar nossas dores, mas para reconhecer que, de alguma forma, aprendemos e crescemos com cada experiência — seja pelo exemplo positivo, seja pela ausência que nos mostrou o valor de estar presente.
Neste Dia dos Pais, olhe para quem exerceu ou exerce esse papel na sua vida. Honre o que foi possível, valorize quem esteve, e permita-se celebrar todas as formas de paternidade que nasceram não só do sangue, mas do amor e da presença. 💙