13/06/2025
Nos últimos anos, temos acompanhado a edif**ação, mais do que merecida, dos avanços das meninas em áreas como educação, autoestima e projeção profissional.
Mas de forma silenciosa, os meninos que estão f**ando para trás.
Nos EUA, apenas 83% dos meninos se formam no ensino médio no tempo previsto, contra 89% das meninas.
Na universidade, 66% das mulheres estão matriculadas, contra 57% dos homens. Desde a infância, meninos já entram na escola em desvantagem em leitura e comportamento, além de serem mais suspensos do que as meninas.
Na vida adulta, esse padrão se mantém:
➡️ 19% dos homens de 25 a 34 anos ainda moram com os pais (em 1983 eram 14%).
➡️ A inserção deles no mercado de trabalho está em queda.
➡️ Muitos relatam sentir-se “perdidos”, “sem rumo” e “desvalorizados”.
A saúde mental deles também exige atenção, entre meninos de 3 a 17 anos, 28% têm algum transtorno mental, emocional, comportamental ou de desenvolvimento, uma taxa superior à das meninas (23%).
Eles também são mais diagnosticados com TDAH e autismo, mas também são os que menos têm espaços de escuta emocional.
O mais alarmante: a taxa de suicídio entre homens de 15 a 24 anos é quatro vezes maior que a das mulheres da mesma idade.
A cobrança por força e silêncio ainda pesa demais. O resultado? Sofrimento que se esconde atrás do comportamento, da apatia, da irritabilidade. Sofrimento que se silencia… até que não dê mais.
Cuidar de meninos é uma urgência social.
É necessário dar espaço para que eles também se expressem, chorem, falem e se sintam vistos.
Se você cuida de um menino, observe, escute, acolha 💕
Dra Sheila Viegas
👧👦Pediatra
CRM/PR 32.657
RQE/PR 22.104