10/02/2022
Há vários estudos que comprovam a ineficácia do chamado "Rolo de Liberação Miofascial" no processo de reabilitação de Fáscia. O artigo que indico aqui, por exemplo, relata que "as evidências atuais indicam que o termo liberação automiofascial é enganoso e um nome incorreto. Um nome incorreto, como a liberação automiofascial, pode se tornar prevalente e onipresente, pois foi amplamente incorporado antes que os prováveis mecanismos de rolagem fossem determinados e elucidados. Embora existam algumas evidências sugerindo efeitos específicos do tecido local, como um aumento no fluxo sanguíneo ou uma redução na rigidez, estes de longe não parecem representar os únicos mecanismos, como o termo liberação automiofascial implica."
O nível de evidência científica é baixo e os argumentos que motivam tais estudos muitas vezes ignoram a premissa básica associada ao aparelho, que é justamente a Liberação Miofascial.
Ora, vamos partir do princípio, e nos perguntar "o que é LM, como ocorre, e em que situações?".
Muitos artigos científicos disponíveis referem-se frequentemente aos resultados que a utilização de tal aparato promovem no desempenho de atividades físicas, redução da dor ou elasticidade muscular, por exemplo (e, muitas vezes, tais resultados são inexpressivos).
Mas e a verdadeira reabilitação? E os resultados duradouros? E os conflitos de interesse?
Vamos deixar claro: eu não sou contra o uso de tais recursos. Mas sou contra o uso e a disseminação de denominações errôneas, que só promovem atraso, confusão e obstaculizam o acesso do grande público (geralmente leigo) à informação benéfica, efetiva e de qualidade.
Já fez o meu curso online de Liberação Miofascial via Método Reset?
(QUER QUE MINHAS POSTAGENS APAREÇAM SEMPRE PARA VOCÊ? ATIVE AS NOTIFICAÇÕES!)
Comente abaixo e MARQUE UMA AMIGA que se beneficie com esse post.
NADA SUBSTITUI O TOQUE