15/06/2020
"Meu avô era administrador, meu pai também, e eu poderia escolher o quê?", "Acho que vou fazer Psicologia, meus amigos dizem que eu sou boa de ouvir as pessoas", "Tô pensando em fazer Engenharia, pode ser qualquer uma, porque eu só quero um jeito de ganhar dinheiro mais rápido", "Tenho dúvida entre Informática ou Letras, acho que a primeira tem mais mercado, preciso começar a trabalhar logo para ajudar a minha mãe que investiu na minha educação". Entre tantas falas que escuto dos meus orientandos, estas são algumas que representam o quanto eles estão fazendo suas escolhas sob a influência de algum fator externo: familiar, social, econômico, e tantos outros. Nestes exemplos, estes jovens sequer estão considerando as suas habilidades, competências, valores, desejos, tomando a decisão baseados em motivações alheias. A família, direta ou indiretamente, muitas vezes de maneira bem sutil, exercem influência sobre a escolha profissional dos filhos. Os professores em geral, da mesma forma, influenciam de maneira singular a trajetória de vida e carreira dos jovens, Os amigos, na medida em que opinam sobre o jeito de ser do jovem, sugerindo esta ou aquela profissão. E mesmo a condição social, econômica, e muitas vezes política, acabam interferindo na sua tomada de decisão. A vida é feita de escolhas e algumas são limitadas, sabemos. No entanto, é fundamental que o jovem desenvolva seu autoconhecimento para, assim, ter claro o que o leva fazer esta ou aquela escolha. A velocidade com que vivemos as mudanças do mundo do trabalho escapa a qualquer controle, multiplicando a complexidade das escolhas profissionais. Se, por um lado, a influência dos pais, amigos e modelos se faz presente, por outro a própria visão do mercado de trabalho e do desemprego também influencia as decisões, criando desafios e oportunidades de sucesso ou insucesso nas escolhas profissionais. Neste caso, procure um orientador profissional para te auxiliar no processo de escolha.
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