16/01/2025
Hoje enquanto eu cozinhava, a minha filha estava montando legos ao meu lado. Por diversas vezes quando eu olhava, percebia algumas tentativas frustradas em conseguir encaixar as peças.
Ainda não sei dizer ao certo de quem era a frustração, dela ou minha, pois naquele momento, eu via inúmeras tentativas dela, enquanto eu pensava, também inúmeras vezes, em propor soluções ou ajudar, mas ela não estava pedindo ajuda, ela estava realmente tentando encaixar. E durante esse período, a frase que mais vinha na minha cabeça era essa: “nunca ajude uma criança em uma tarefa em que ela se sente capaz de fazer”.
Quando ajudamos uma criança em algo que ela é capaz de fazer sozinha, podemos transmitir que ela não sabe o suficiente ou que sempre precisa de intervenções de um adulto. Isso pode prejudicar sua autoconfiança, reduzir motivações em aprender novas tarefas e até mesmo limitar suas capacidades.
Permitir que a criança experimente, erre ou demore, oportuniza novos aprendizados, adquire novas habilidades e fortalece o emocional.
Eita. Quanta coisa né?
Sempre penso que, já é tão difícil dar conta das necessidades básicas de uma criança e, ainda temos que pensar em tudo isso, que é tão fundamental para o desenvolvimento dela.
Mas em resumo, é aquela famosa frase: ajudar quando for chamado. Quando precisar, a criança vai chamar e, se não chamar, podemos oferecer ajuda.
É um aprendizado constante né? Para a criança que ainda não adquiriu essa habilidade e para nós adultos, que buscamos incentivar a autonomia na criança.
Tem sido desafiador, por ai também?