A.R Vital

20/07/2024

“Memórias ficam abertas por mais tempo que feridas! ——— Diana Gabaldon ———-

Questões não resolvidas como amargura, raiva, medos, fobias, culpa, rejeição ou lesões traumáticas e mortes, vindas de outra vida, muitas vezes aparecem na forma de dores crônicas, tristezas e dores na alma, perturbações e dores no corpo físico. Os padrões de seus genes contêm memórias de suas várias reencarnações e ao mesmo tempo, também a história completa de sua linhagem genética de sangue. Seus corpos são uma casa, e esta casa tem “porão”, esse armazém no qual está armazenado tudo o que você e toda a sua linhagem de sangue viveram (as alegrias, as dores e os traumas desta vida e os da vida após a morte).
Tudo está armazenado, arquivado em seus genes, e carregar vários graus de dor sem “saber” de onde vem, sem buscar a sí mesmo, assumindo para si a responsabilidade que lhe cabe, acreditando e projetando em “crenças limitantes “ que tudo foram os outros que fizeram a você (traumas que nunca foram processados ou integrados porque nunca foram compreendidos).
Eventos traumáticos criam uma sensação de "negócio inacabado", vida insatifeita, falta alguma coisa?
Entender, compreender dentro de um contexto mais amplo, onde você é o que faz as escolhas integrando todos os seus “pedaços” e escolhe liberar de seus corpos.
Deliberações e acordos para curar são continuamente renegociados. Curar é ver, sentir, buscar, enfrentar, aceitar, amar e ressignificar, a porta é estreita, a escolha é sua de entrar em sua casa e mergulhar em sí mesmo e encontrar a chave que abre de dentro para fora, encontre e sí mesmo através acolhimento e do auto conhecimento, viva suas curas.
Você tem escolhas para fazer e o livre arbítrio para transformar, ressignificar.
Neste encontro consigo mesmo a percepção é a da lei do retorno, a transformação é o ver a si mesmo por dentro e “aquilo que chama minha atenção está em mim” e é o que escolho ressignificar.
Perdoar é escolha, ressignificar é cura.
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05/04/2024

23/12/2023

Autoconhecimento
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Geralmente quando buscamos o amor, abandonamos a liberdade, e quando buscamos a liberdade, fechamos o coração para o amor. Isso acontece porque a experiência de amar na 3D se dá através do nosso ego. É uma experiência onde precisamos desenvolver a vulnerabilidade e a rendição para nos tornar capazes de conhecer o amor incondicional. Até lá o amor e a liberdade apenas irão divergir tornando os relacionamentos em uma “prisão” para as consciências.

O vínculo verdadeiro entre duas pessoas, estabelecido no amor e na liberdade se torna difícil de ser mantido dentro de uma consciência de 3D. Principalmente porque transformamos o amor em prisão, e a liberdade em fuga. Ensinamos uns aos outros como nos fechar para os nossos próprios sentimentos. Assim, o feminino (não baseado em gênero) aprende com o masculino está dinâmica de desequilíbrio. A energia masculina sempre busca a sua liberdade e vê o amor com desconfiança. A energia feminina busca o amor á qualquer custo e sacrifica a sua própria liberdade.

Porém, essa experiência de desequilíbrio é indispensável para descobrirmos que a liberdade é a essência do amor. Muitas pessoas se mantém iludidas neste paradoxo através de relacionamentos de sobrevivência. Mas, uma pequena parte está sendo impulsionada á sentir através e além dessa dinâmica de conflito. Estão sendo levadas à mergulhar em si mesmas para encontrar suas próprias respostas, para que o amor e a liberdade deixem de ser antagônicas. Essa resposta só pode ser encontrada através do nosso amadurecimento psicológico e espiritual. Na autopercepção das programações mentais, para expandirmos a nossa consciência em direção á cura.

A liberdade nos ensina sobre desapego emocional, mas quando a colocamos acima do amor ela apenas reflete o nosso próprio medo de amar. O amor nos ensina sobre doação, mas quando o colocamos acima da liberdade, ele apenas nos torna refém de nossos próprios sentimentos. É nessa ilusão de acolher apenas a liberdade ou o amor como resposta, que nos distanciamos da nossa verdade. Por trás da escolha de uma delas, existe apenas o medo de nos descobrir individualmente. O medo nos torna incapazes de compartilhar o amor que sentimos. Quando descobrirmos a rendição e a autenticidade encontraremos o amor incondicional, e estaremos prontos para viver o nosso propósito e verdade. O amor e a liberdade se apresentam como dois "pilares" em nossa vida, onde ambos, tanto o da direita quanto o da esquerda só podem ser apoiados pelo centro.

Monica Batista