Rubens Mazzini Psiquiatra

16/05/2025

Quem diria? O óbvio se confirmou. A legalizaydo uso recreativo da maconha nos EUA causou um crescimento de 15 vezes no uso da droga ao ponto de em 2022 ter ultrapassado o uso de álcool. Houve um aumento significativo na faixa etária acima dos 50 anos, sendo que 11% dos jovens adultos de 19 a 30 anos declaram fazer uso diário da droga. Uma catástrofe social que, lamentavelmente, demonstra o sucesso da estratégia iniciada pela KGB para promover o enfraquecimento da sociedade ocidental através da degradação moral. Outro fator contribuinte foi a ideia de que à maconha tem menor efeito do que o cigarro na causa de câncer. Embora isso seja verdade em relação câncer de pulmão, não é verdade em relação a outros tipos de câncer, como é o caso do câncer de testiculo, assim como câncer de cabeça e pescoço, cuja incidência aumentou em função do incremento no uso de maconha. Além disso o uso pré-natal de maconha dobrou a incidência de câncer neonatal entre filhos de mães usuárias durante a gestação, incluindo tumores cerebrais embrionários, meduloblastoma e retinoblastoma.

Ma*****na Use Is Rising, But Is It a Cancer Risk?

Although the available research on ma*****na use and cancer risk indicates minimal to no link, a big evidence gap exists, making definitive conclusions a challenge.

22/04/2025

Das leituras de Domingo

Interessante história de como Freud escapou da perseguição nazista e conseguiu fugir da Austria antes de ser preso e condenado a um campo de concentração, destino ao qual não escaparam outros colegas, como Vitor Frankl e Andrew Lobackzewski, assim como 4 de suas 5 irmãs que faleceram em campos de concentração. Free conseguiu escapar graças à colaboração do "kommissar"Anton Sauerwald, inicialmente designado para administrar os negócios da família Frei e instruído a "investigar e declarar Freud culpado de qualquer coisa". Posteriormente a irmã de Freud, Anna, ajudou Sauerwald a escapara da condenação pelo Tribunal de Povo após a derrota dos nazistas. Interessante observar como os métodos dos tiranos não variam ao longo da história.

A Fuga de Freud, David Cohen, Editora Record

15/03/2025

O Canal de Corinto Grécia, é uma rota artificial que liga o Golfo de Corinto ao Golfo Sarônico, cruzando o Istmo de Corinto na Grécia. Antes de serem construídos, os navios deveriam cercar o Peloponeso, um trajeto de mais 320 km. Já no século VI a. C. , Periandro criou um sistema de transporte terrestre, o diolkos, para mover navios pelo istmo. O canal moderno começou a ser escavado em 1882 e inaugurado em 1893, com 6 km de comprimento e paredes que chegam a 80 metros de altura. Hoje em dia, é uma atração turística popular.

09/03/2025

Olha só! O que mais vão inventar?

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03/03/2025

O CAMINHO DO PEABIRU: uma trilha transcontinental conectando a América do Sul muito antes da colonização.

A criação de São Paulo está diretamente ligada ao Peabiru. A pequena população de portugueses que já habitava a região de São Vicente já sabia pelos índios da existência do caminho que ia até “montanhas cobertas de gelo” dominadas por um “Rei Branco” cheio de ouro e prata (era Potosi, e o rei era Inca), segundo os indígenas da nossa região, o caminho teria sido construído por um homem que veio das águas, chamado "Sumé", de longas barbas brancas e que flutuava no ar, ensinando os segredos da agricultura, das ervas e etc. Ao tomar conta disso, o fundador de São Vicente Martim Afonso de Sousa achou pertinente criar ali uma base(São Paulo) para futuras explorações. Os jesuítas vieram na sequência, com planos bem diferentes para aquelas entradas. Os religiosos sonhavam em usar estas trilhas como eixo de expansão da catequese no interior da América do Sul e São Paulo era uma dessas primeiras missões. O intercâmbio ao longo do que os padres chamavam de “Caminho de São Tomé” era tão intenso que em 1553 Tomé de Souza decidiu proibir seu percurso, sob forte protesto dos jesuítas, por medo da influência dos espanhóis que faziam avanços ao longo de sua extensão. O fechamento precoce do caminho é o maior desafio para se estabelecer sua localização, dependendo dos poucos relatos contemporâneos.

Alguns historiadores acreditam que em certos trechos a trilha chegava a ser pavimentada com pedra e documentos de época mencionam um caminho de oito palmos de largura coberto por uma certa erva rasteira mágica que resistia até o fogo e mantinha o contorno do caminho impedindo outras plantas maiores de crescer no lugar. Outros, como Sérgio Buarque de Holanda, sequer pensam que o Peabiru foi uma única via e sim um conjunto de caminhos e instruções de movimentação pelo território sul-americano. Independente de origem e aspecto, o Caminho do Peabiru partia de (ou terminava em) Cusco, passava por Potosí, Assunção do Paraguai e na região do Guayrá (interior do Paraná) se dividia em três ramais que alçavam a costa Brasileira. O primeiro chegava em Santa Catarina, próximo a Florianópolis, o do meio encontrava o mar em Cananéia e o mais ao norte passava por Sorocaba e São Paulo e descia a Serra do Mar até se deparar com o mangue costeiro da atual Cubatão.

Ainda pouco se sabe sobre essas rotas. Segundo a história, os Bandeirantes Paulistas teriam desbravado o interior do de grande parte do país, até então selvagem e desconectado. Mas a verdade é que, muito antes dos europeus chegarem aqui, já existia uma comunicação transcontinental entre as diversas culturas ameríndias e o principal duto dessa integração era o Peabiru. Através do Peabiru os espanhóis puderam chegar a a capitania de São Paulo na União Ibérica, e através do mesmo caminho os bandeirantes saídos de São Paulo percorriam o Peabiru em direção aos Andes e ao Paraguai, como a bandeira de Nicolau Barreto, que atingiu os Andes e a se Raposo Tavares que atingiu o as missões do Guaíra. Logo depois o trecho entre São Paulo e Paraná se tornou parte do que conhecemos como caminho das tropas, atualmente chamada de Rodovia Régis Bittencourt.

Cred: Guilherme Marcondes

03/03/2025

A co***na é um alcaloide natural encontrado nas folhas de um arbusto, Erythroxylon coca. O primeiro uso relatado de co***na remonta aos tempos em que os antigos habitantes do Peru usavam as folhas para cerimônias religiosas. A co***na foi isolada pela primeira vez da folha de coca em 1859. Seu primeiro uso como anestésico local foi relatado em 1884. No final do século XIX, Sigmund Freud propôs a co***na para o tratamento de depressão, caquexia e asma. Mais tarde, passou a ser prescrita para quase qualquer doença e podia ser encontrada em inúmeros tônicos. Em 1885, John Styth Pemberton registrou uma bebida contendo co***na nos Estados Unidos. Esta bebida foi posteriormente chamada de Coca-Cola. Em 1914, a Lei de Narcóticos Harrison proibiu todo o uso não prescrito de co***na. Finalmente, em 1970, a Lei de Substâncias Controladas proibiu a posse de co***na nos Estados Unidos, exceto para usos médicos limitados.

A co***na pode ser abusada por várias vias diferentes. As vias de administração mais difundidas incluem inalação (cheirar), injeção subcutânea (skin popping), injeção intravenosa (shooting-up) e fumar (freebasing ou fumar crack). Devido à má absorção e ao metabolismo de primeira passagem significativo, a co***na raramente é ingerida.

O abuso de co***na está associado a inúmeros efeitos prejudiciais à saúde. Todos os sistemas de órgãos podem ser afetados adversamente pelo seu uso. Transtornos psiquiátricos relacionados à co***na foram bem documentados na literatura.

O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5) reconhece transtornos relacionados ao uso de substâncias resultantes do uso de dez classes separadas de dr**as: álcool, cafeína, cannabis, alucinógenos (fenciclidina ou arilciclohexilaminas de ação semelhante), outros alucinógenos como L*D, inalantes, opioides, sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, estimulantes (incluindo substâncias do tipo anfetamina, co***na e outros estimulantes), tabaco e outras substâncias 1 conhecidas ou desconhecidas.

Visitas a Serviços de Emergência:

De acordo com a Drug Abuse Warning Network (DAWN), co***na e maconha são as dr**as mais comumente envolvidas em visitas aos serviços de emergência.
Co***na: 505.224 visitas (40,3%).
Maconha: 455.668 visitas (36,4%).
Causas de Mortes Associadas ao Abuso de Co***na:

Disritmias cardíacas.
Infartos do miocárdio.
Convulsões intratáveis.
Acidentes vasculares cerebrais (AVC).
Dissecção da aorta.

Resumo:

O uso de co***na e maconha contribuem significativamente para visitas a serviços de emergência. O abuso de co***na está associado a condições médicas graves e potencialmente fatais, principalmente relacionadas ao sistema cardiovascular e neurológico.

OBS: Os dados do presente estudo são referentes a visitas ao departamento de emergência em 2011 nos Estados Unidos. Provavelmente na atualidade a incidência deve ser bem maior. No Brasil a disponibilidade de dados precisos sobre atendimentos de emergência relacionados ao uso de dr**as é limitada devido a fatores como a subnotificação e a dificuldade em identificar a causa exata do atendimento, pois muitas vezes o usuário não informa ter feito uso de dr**as.

Co***ne is a naturally occurring alkaloid found within the leaves of a shrub, Erythroxylon coca. The earliest reported use of co***ne dates back to times when the ancient inhabitants of Peru used the leaves for religious ceremonies.

03/03/2025

Mais um estudo conclui que o uso de cannabis pode levar a uma atrofia do córtex cerebral em adolescentes. O estudo multicêntrico demonstrou que o tetraidrocanabinol (THC), uma substância ativa na cannabis, causa uma retração da arborização dendrítica — a rede de ramificações dos neurônios que desempenham um papel crítico na comunicação entre as células cerebrais. Uma diminuição nos dendritos torna mais difícil para o cérebro aprender coisas novas, interagir com pessoas, lidar com novas situações, etc. Em outras palavras, torna o cérebro mais vulnerável a tudo o que pode acontecer na vida de um jovem. Os resultados enfatizam que o consumo de produtos de cannabis durante a adolescência pode afetar a função cortical, o que tem implicações significativas para a tomada de decisões e o comportamento de risco. Também pode aumentar a vulnerabilidade a transtornos psiquiátricos, como a esquizofrenia.

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Experimentation with cannabis during adolescence may reduce the brain’s capacity for new information.

12/11/2024

The discovery of the largest intact mosaic in the world beneath the Antakya Museum Hotel in Turkey is a remarkable testament to the rich historical legacy of the ancient city of Antioch, now modern-day Antakya. This incredible archaeological find, spanning a massive 1,050 square meters, has shed new light on the grandeur and cultural sophistication of the region during antiquity.

Antioch, founded in 300 BCE by Seleucus I Nicator, one of Alexander the Great's generals, was a major center of Hellenistic, Roman, and early Christian culture. It was renowned for its vibrant public spaces, temples, theaters, and intricate mosaics, reflecting a city that was both a vital trade hub and a melting pot of diverse cultures and artistic traditions.

The mosaic uncovered during the construction of the Antakya Museum Hotel likely adorned the floor of a grand public building, possibly a bathhouse, palace, or civic structure. It features elaborate geometric patterns, detailed imagery, and colorful designs that showcase the exceptional artistry of the time. The mosaic's intricate details, preserved so well over centuries, offer insights into the artistic techniques, aesthetic preferences, and cultural themes valued by the people of Antioch.

What makes this discovery even more exceptional is its sheer scale and intact condition, which is rare for ancient mosaics. Its preservation was aided by the sediment and debris that accumulated over centuries, shielding it from damage and allowing modern archaeologists to marvel at its complexity and beauty. The mosaic serves as both a work of art and a historical document, providing glimpses of the social, economic, and cultural context of life in ancient Antioch.

The Antakya Museum Hotel has embraced the historical significance of this find by incorporating the mosaic into its structure. Guests can view and appreciate the mosaic through specially designed glass floors and platforms, creating a unique blend of hospitality and heritage preservation. This integration highlights how modern construction and archaeology can coexist and benefit each other, allowing people from around the world to engage with history in a personal and immersive way.

The discovery and display of the mosaic at the Antakya Museum Hotel continue to draw interest from historians, archaeologists, and tourists alike, deepening our understanding of the ancient world and serving as a reminder of the enduring legacy of human creativity and craftsmanship.

12/11/2024

The stone spheres depicted here are not a scene from a sci-fi movie; they are real and located in a remote area of Costa Rica. Some are perfect spheres. The mystery lies in who made them and why. Like the Pyramids and the Sphinx, these spheres cannot be dated using the C14 radiocarbon method, which only dates organic material found on the stones. If the spheres had been washed, any datable traces would be erased.

Archaeologists have linked these spheres to the Diquís culture, which existed around 600 AD. However, this does not explain how a supposedly primitive population could carve several hundred perfect spheres, with the largest measuring 2.66 meters (8.73 feet) in diameter. Crafting a perfect sphere without advanced tools is incredibly difficult.

Questions arise: were other ancient populations capable of this work? Until recently, it was believed that the original culture of the Americas was the Clovis, dating back 14,000 years. However, research published around 2020 suggests humans lived in central Mexico at least 30,000 years ago. Genetic studies indicate these populations had ancestors from Sundaland and Siberia, not North America, suggesting a more complex history.

Reflect on how rare sphere-shaped sculptures are in history. What inspired these ancient people to create hundreds of them in a small region? The mystery endures, challenging our understanding of ancient civilizations.