18/09/2025
Via Um estudo longitudinal de larga escala, em 2023, do Japan Environment and Children’s Study (JECS), com 28.050 crianças, revelou evidências robustas: a participação ativa dos pais nos cuidados infantis está diretamente ligada a melhores resultados no desenvolvimento neurológico e socioemocional das crianças aos 3 anos de idade.
O que a ciência identificou?
- Redução de 24% no risco de atrasos motores (grueso e fino) quando os pais são altamente envolvidos nos cuidados desde os 6 meses.
- Melhora signif**ativa em habilidades de resolução de problemas e competências pessoais-sociais, essenciais para a autonomia infantil.
- Efeito indireto via redução do estresse materno: pais presentes diminuem a sobrecarga das mães, criando um ambiente mais equilibrado para o desenvolvimento cognitivo e emocional da criança.
Por que isso é revolucionário?
Durante décadas, discutiu-se o papel da mãe como principal cuidadora, mas esta pesquisa japonesa — uma das maiores coortes de nascimento do mundo — demonstra que a paternidade não é apenas “ajuda”, mas um fator determinante para o crescimento saudável das crianças e na saúde mental materna.
O que isso signif**a na prática?
Dividir tarefas cotidianas (banho, alimentação, brincadeiras) tem impacto mensurável no cérebro em desenvolvimento.
O tempo de qualidade com o pai fortalece conexões neurais associadas à coordenação, inteligência emocional e adaptabilidade.
Políticas públicas e licenças-parentais equitativas são urgentes: os dados mostram que investir na paternidade é investir no futuro da sociedade. (Conheça a
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Por isso marujo, faça o que tem quer feito. SER pai não é plateia. É presença, compartilhamento de cuidados e construção diária de um desenvolvimento infantil pleno. A ciência aponta: quando os pais assumem seu papel, as crianças têm mais chance de alcançar todo seu potencial, e as mães também.
Por Tiago Koch
📚 Referência: Japan Environment and Children’s Study (JECS), 2023.