IEPP Instituto de Ensino e Pesquisa em Psicoterapia

O Instituto de Ensino e Pesquisa em Psicoterapia - IEPP - ministra Cursos de Especialização em Psicoterapia com o viés psicanalítico desde 1989. Sediado em Porto Alegre e Bento Gonçalves, suas metas de estudo e pesquisa buscam o desenvolvimento da Psicoterapia, visando o atendimento da população e o desenvolvimento científico no Rio Grande do Sul.

Lembro que, quando criança, uma das minhas brincadeiras favoritas era brincar de ser professora.Hoje, ao exercer a docên...
15/10/2025

Lembro que, quando criança, uma das minhas brincadeiras favoritas era brincar de ser professora.
Hoje, ao exercer a docência no Iepp, instituição que tanto admiro, é como reencontrar algo profundamente familiar: o desejo de trocar, de escutar e de continuar aprendendo.
É uma alegria poder transformar o antigo brincar em um gesto de transmissão — e viver o prazer de ensinar e aprender.

Feliz Dia do Professor!

✍️ Lívia Castro Teitelbaum
Psicóloga, sócia efetiva e docente do IEPP

Elisama Santos no seu livro Ensaios de Despedida nos convida a mergulhar no universo de Cristina, uma mulher que escreve...
14/10/2025

Elisama Santos no seu livro Ensaios de Despedida nos convida a mergulhar no universo de Cristina, uma mulher que escreve cartas para sua filha (ou para si mesma), narrando sua vida íntima, seu cotidiano, suas mazelas e perdas. As cartas contam sobre a sua subjetividade, nelas, ela ensaia a despedida de uma vida em que não se identifica mais, onde há dores e amores.
De maneira muito sensível, o livro conta a profundeza do ser mulher, nos lembrar que ser mulher é, em si, ser resistência.

✍️Bruna Bayer
Sócia Graduada do IEPP

O dia 12 de outubro de 1987 eu lembro como se fosse ontem. Sabe aquelas memórias que ficam tatuadas dentro de nós por su...
12/10/2025

O dia 12 de outubro de 1987 eu lembro como se fosse ontem. Sabe aquelas memórias que ficam tatuadas dentro de nós por sua densidade emocional? Pois essa data foi assim, afinal meus pais anunciaram na véspera que eu não ganharia presente de dia das crianças, já não era mais o caso, eu era uma pré-adolescente de doze anos. Experimentei um misto importante de dor e satisfação:acabou a infância, mas então não ganho mais presente? E, verdade seja dita, senti também inveja e triunfo sobre a minha irmã (bem kleiniana!), essa sim, era uma criança, e receberia presentes. Mas para minha surpresa, no dia 12,tinha um pacotinho na minha cama contendo um ursinho carinhoso (lembro bem dele, era um azul). Eu adorava“quando pequena”, e era o que faltava para a minha coleção. Cada ursinho carinhoso possuía uma cor e um símbolo único representando um sentimento específico. O azul era o símbolo da tristeza, bastante apropriado para o momento. Ele significou uma espécie de portal para a almejada (e temida) adolescência se avizinhando. Mas abandonamos de fato nossa infância? Jamais! Temos “nossos ursinhos” guardados, e quanto mais entrarmos em contato com nosso universo infantil, mais teremos condições de conversar com as crianças, brincar com elas, captá-las, sejam as crianças em idade cronológica ou as de dentro dos adultos, nos nossos consultórios, por exemplo. E sabemos que é isso as crianças precisam, nossa presença sem telas, que olhemos de verdade para elas, captando as suas necessidades e traduzindo-as, dando limite e gratificando numa justa medida.

(Continua nos comentários)

Hoje, 10 de outubro, é o Dia Mundial da Saúde Mental. Quando penso neste dia, muitas questões me ocorrem. As definições ...
10/10/2025

Hoje, 10 de outubro, é o Dia Mundial da Saúde Mental. Quando penso neste dia, muitas questões me ocorrem. As definições acerca desta temática passaram por alterações e ampliações necessárias, depois de um longo e contínuo trabalho de conscientização e desmistificação a respeito do funcionamento da mente humana. Em termos gerais, a definição atual de saúde mental pode ser resumida em: “Estado de bem-estar, em que o sujeito encontra um equilíbrio entre saúde física, psicológica e social, possibilitando o desenvolvimento das suas potencialidades”. O fato de conter a palavra “equilíbrio” parece mostrar o quanto se evoluiu na conceituação, expandindo – e acredito que corrigindo – a questão de que saúde mental seria o equivalente à ausência de transtornos mentais. As considerações acerca do significado do sofrimento emocional se amplificaram através do trabalho dos profissionais da saúde, principalmente àqueles que se dedicaram a olhar, sob outros vértices, para as origens e ospossíveis significados da dor psíquica. No passado, indivíduos procuravam ajuda médica com queixas sobre seus sintomas cuja etiologia não era desvendada. A investigação do sintoma era direcionada para causas mais orgânicas do que emocionaise, por conta disso, muitos não tiveram a chance de receber um tratamento adequado. Essa situação perdurou por bastante tempo, porém, gradualmente, mudanças começaram a ocorrer.

(Continua nos comentários ⬇️)

É com grande satisfação que anunciamos o primeiro evento anual da nova gestão do Departamento Científico – 2025Reserve a...
09/10/2025

É com grande satisfação que anunciamos o primeiro evento anual da nova gestão do Departamento Científico – 2025

Reserve a data em sua agenda e acompanhe nossas redes: em breve divulgaremos a programação completa!

Neste mês de outubro, o clube de leitura do IEPP-Serra reuniu-se para conversar sobre a obra “Véspera” da escritora mine...
08/10/2025

Neste mês de outubro, o clube de leitura do IEPP-Serra reuniu-se para conversar sobre a obra “Véspera” da escritora mineira Carla Madeira, autora também, de “Tudo é Rio” e “A Natureza da Mordida”. Sua escrita nos convida a pensar nas questões humanas, nas contradições e nos extremos, como ela mesmo define: “Gosto de falar do não definido, do que é ao mesmo tempo sagrado e profano, bom e mau, delicado e cruel, poético e indecente”. O livro conta a história de dois irmãos gêmeos, suas histórias desde o nascimento até a idade adulta, retratando o passado, mas, ao mesmo tempo, reportando ao presente juntos. Seus nomes, Caim e Abel, carregam, além de uma cena bíblica, o peso dessa história no imaginário da sociedade, deles e dos pais, até o momento em que algo acontece, da ordem do impensável, do extremo. Carla Madeira convoca, novamente, a pensar no que somos capazes, diante da dor, do cansaço, da raiva e do amor. O que leva alguém a fazer algo extremo e a importância de ver o que aconteceu antes, a véspera do acontecimento. Ela cria em nossa mente mistérios, as vezes esclarecidos, outras não e vamos sendo enredados nesta trama intrigante e provocativa. “Não há co***lo em dizer que o que nos acontece, nos acontece. Parte fazemos, parte nos fazem. O momento preciso em que tomamos ou somos tomados por uma direção e um belo dia, ou triste, somos o que somos”. O homem é o barro do Homem! Essa história, traçada por várias camadas emocionais, será retratada em uma serie de televisão, com lançamento previsto para este ano. Excelente leitura, que gerou profundos e complexos questionamentos, faltou tempo para tanto.

✍️ Silvia Audibert
Membra do clube de leitura e curadora do mês de outubro

Neste mês, o Em Cartaz traz para o centro da conversa o filme “Homem com H”, que retrata a trajetória única e provocador...
07/10/2025

Neste mês, o Em Cartaz traz para o centro da conversa o filme “Homem com H”, que retrata a trajetória única e provocadora de Ney Matogrosso, um ícone da música e da expressão artística brasileira.

Vamos ter a participação especial da Marina Brasil e do Demétrius Nunes, integrantes do NUGS – Núcleo de Gênero e Sexualidade do IEPP.

• Importante: O filme não será exibido durante o evento, então assista antes para aproveitar ao máximo a troca!

O Conversas afinadas é um evento aberto ao público em geral, cujo objetivo principal é promover trocas e discussões a re...
06/10/2025

O Conversas afinadas é um evento aberto ao público em geral, cujo objetivo principal é promover trocas e discussões a respeito de uma temática relevante à atualidade.
Para este semestre, pensamos em trazer para o debate o impacto da Inteligência Artificial para nossos tempos atuais.
Onde estão os limites? Que lugar tem ocupado na sociedade atual? Como estamos inserindo o uso da IA? Estamos sentindo os efeitos? São perguntas que ficam e provocam a pensar e tecer em conjunto neste dia.

Essa atividade acontecerá de forma presencial em formato “roda de conversa”. As convidadas trarão suas ideias num primeiro momento e após será aberto ao debate.

O evento ocorrerá no Terezas Café, (Rua Giordano Bruno, 318) no dia 30 de Outubro (quinta-feira), com início às 18h e duração de 1h30.

Nesta semana, o Encontro do Ensino será dedicado à apresentação do trabalho de conclusão de curso da nossa diretora adju...
06/10/2025

Nesta semana, o Encontro do Ensino será dedicado à apresentação do trabalho de conclusão de curso da nossa diretora adjunta I, Elisa Loureiro, intitulado “Aprender com a Experiência e a Função da Terapeuta”.

Com comentários de Luciana Busetti, a atividade é voltada exclusivamente a sócios(as) e estagiários(as) do IEPP.

Inscreva-se pelo e-mail ou WhatsApp do IEPP Porto Alegre ou Serra Gaúcha

Dia Internacional do Idoso: Celebrando a Vida e a Liberdade de SerO Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outub...
01/10/2025

Dia Internacional do Idoso: Celebrando a Vida e a Liberdade de Ser

O Dia Internacional do Idoso, celebrado em 1º de outubro, é mais do que uma data comemorativa; é um chamado à reflexão e à ação. É um momento para honrar aqueles que moldaram a nossa sociedade e para reconhecer a importância de criar um mundo mais inclusivo, onde a idade seja vista como um atributo, e não um limitador.
A frase de Simone de Beauvoir, “Viver é envelhecer, nada mais”, nos convida a confrontar a inevitabilidade do tempo. Mas, como sugerido na leitura, também é importante afirmar que “envelhecer é viver”. E, para muitos, viver muito bem.

A velhice contemporânea é marcada por uma profunda singularidade. Não existe uma única maneira de envelhecer. Para uma parcela da população, o aumento da expectativa de vida se traduz em mais liberdade, em tempo para novas paixões, viagens e relacionamentos. Já sem as obrigações da vida adulta, muitos idosos descobrem novos valores e um estilo de vida renovado, trabalhando por prazer e não por necessidade.

No entanto, essa realidade não alcança a todos. Problemas sociais, como aposentadorias insuficientes, forçam muitos idosos a continuar trabalhando, impedindo-os de aproveitar essa fase da vida com tranquilidade.

O envelhecer demanda mudanças do eu e rearranjos com a realidade externa. Supõe criatividade no dia a dia, já que a constituição do sujeito é um ato de subjetivação, processo este contínuo na vida.  

Outro desafio é, portanto, buscar um equilíbrio entre o tempo “Cronos” — o tempo cronológico das agendas e compromissos — e o tempo “Kairós” — o tempo qualitativo, do momento oportuno e da experiência. Na velhice, a busca por esse equilíbrio se torna crucial para encontrar significado e propósito.

(Continua nos comentários)

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