Clínica Ciulla Psiquiatra Porto Alegre

Clínica Ciulla Psiquiatra Porto Alegre A Família Ciulla trabalha há mais de oitenta anos com atendimento psiquiátrico em Porto Alegre, n

Clínica Psiquiatra Fundada por Luiz Ciulla e continuada por seu filho Abelardo Ciulla e netos Leandro Ciulla e Verônica Ciulla.

24/06/2025

Dr. Abelardo Ciulla coordena Conferência Comentada na Jornada ABP Sul-Brasileira de Psiquiatria da ABP

Nos dias 30 e 31 de maio, Gramado (RS) foi palco da Jornada ABP Sul-Brasileira de Psiquiatria, promovida pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O evento reuniu profissionais de todo o país para discutir os avanços, desafios e inovações na área da saúde mental.

Na manhã do primeiro dia, ocorreu a Conferência Comentada intitulada “Considerações sobre o conceito de trauma“, coordenada pelo Dr. Abelardo Ciulla, da Clínica Ciulla. “A prática psiquiátrica se completa ao unir medicina, técnica e arte. Temos um arsenal de conceitos que permite ao psiquiatra saber quando se apoiar em cada uma delas”, explica o psiquiatra Abelardo Ciulla.

Gramado recebeu não apenas um evento científico, mas também um verdadeiro encontro de ideias transformadoras — e a equipe da Clínica Ciulla teve participação de destaque nesse cenário.

Viver não deveria ser um plano de alta performance A exigência de excelência em absolutamente tudo tem se tornado uma fo...
30/04/2025

Viver não deveria ser um plano de alta performance

A exigência de excelência em absolutamente tudo tem se tornado uma fonte silenciosa de sofrimento psíquico. Mesmo atividades que, em sua essência, deveriam ser prazerosas e espontâneas — como correr, cozinhar, ler ou praticar um hobby — são capturadas por uma lógica de desempenho. Cada vez mais, o valor pessoal parece atrelado à produtividade: contar quantos livros leu no mês, quantos quilômetros correu na semana, quantos suplementos consome, quantas metas atingiu. O lazer deixa de ser descanso e se torna mais uma arena de comparação, autoexigência e validação externa.

Na prática psiquiátrica, é frequente encontrar pessoas esgotadas não apenas pelo trabalho, mas pelo próprio esforço de serem suficientemente boas em tudo o que fazem — inclusive no que deveria aliviar a tensão. Ansiedade, insônia, irritabilidade e sensação constante de inadequação são expressões comuns de um corpo e uma mente que nunca podem simplesmente estar, apenas melhorar.

É possível reconhecer, nesse movimento, uma tentativa de preenchimento de um vazio simbólico. A constante necessidade de se superar pode surgir como defesa contra a angústia de não se sentir o bastante — um deslocamento do desejo de reconhecimento para uma hiperatividade permanente. Ao invés de acolher as faltas e limites inerentes à condição humana, muitos tentam anulá-las através de performances incessantes, como se o valor pessoal dependesse exclusivamente da eficácia.

Nesse cenário, aceitar ser comum não é desistência — é liberdade. É abrir espaço para existir sem a obrigação de performar. É poder cozinhar sem medir nutrientes, correr sem registrar tempos, ler sem contabilizar títulos, criar sem pensar em monetizar. Há uma forma de saúde mental que não se constrói com metas e métricas, mas com tempo, presença e gentileza consigo. A vida, afinal, não precisa ser um projeto constante. Às vezes, ela só precisa ser vivida.

Respostas Rápidas para Sintomas Graves: avanços modernos na psiquiatriaNos últimos anos, a psiquiatria tem presenciado a...
01/04/2025

Respostas Rápidas para Sintomas Graves: avanços modernos na psiquiatria

Nos últimos anos, a psiquiatria tem presenciado avanços signif**ativos no tratamento de transtornos mentais graves, com destaque para a infusão de escetamina e a eletroconvulsoterapia (ECT). A escetamina, uma derivada da cetamina, surgiu como uma solução promissora para casos de depressão resistente. Administrada via intranasal ou intravenosa, ela age rapidamente sobre receptores NMDA no cérebro, promovendo um alívio mais rápido dos sintomas em comparação com antidepressivos tradicionais. Contudo, apesar dos benefícios, seu uso deve ser criterioso devido aos possíveis efeitos colaterais e à necessidade de acompanhamento médico especializado.

Paralelamente, a eletroconvulsoterapia tem sido revisitada e desmistif**ada como uma opção segura e ef**az para transtornos psiquiátricos graves, incluindo depressão severa e catatonia. Apesar do estigma que ainda persiste, os avanços tecnológicos modernizaram o procedimento, tornando-o mais preciso e menos desconfortável para os pacientes. A aplicação controlada de estímulos elétricos ao cérebro pode proporcionar uma melhora rápida e signif**ativa, especialmente em situações onde outras terapias falharam.

Ambas as abordagens compartilham um ponto em comum: a capacidade de oferecer alívio rápido em condições onde o tempo é um fator crítico. Enquanto a escetamina atua diretamente nas sinapses neurais, a ECT estimula a reorganização das conexões cerebrais, promovendo uma resposta terapêutica acelerada. Esses tratamentos destacam a importância de abordagens inovadoras para pacientes que enfrentam sofrimento intenso.

É essencial que tais terapias sejam integradas a um plano de cuidado abrangente, envolvendo acompanhamento psicológico e suporte contínuo. Assim, a psiquiatria moderna avança, buscando equilibrar a eficácia dos tratamentos com a humanização do cuidado aos pacientes.

A importância do olhar além do rótuloReceber um diagnóstico pode ser um momento desafiador para muitas famílias. Seja um...
12/03/2025

A importância do olhar além do rótulo

Receber um diagnóstico pode ser um momento desafiador para muitas famílias. Seja um transtorno do neurodesenvolvimento, uma condição psiquiátrica ou qualquer outro quadro clínico, a forma como essa informação é interpretada faz toda a diferença no futuro do indivíduo. Embora o diagnóstico precoce seja fundamental para um acompanhamento adequado, ele não deve ser encarado como um rótulo limitador. Pelo contrário, pode ser um ponto de partida para intervenções ef**azes que permitam o desenvolvimento pleno das potencialidades de cada pessoa.

Muitas histórias mostram que, com amor, estímulo e suporte adequado, crianças que receberam prognósticos desanimadores cresceram para se tornar adultos independentes, funcionais e até mesmo brilhantes em suas áreas de atuação. O cérebro tem uma incrível capacidade de adaptação e aprendizado, e a neurodiversidade nos ensina que cada indivíduo pode evoluir dentro de suas próprias características. Quando há espaço para acolhimento, incentivo e respeito ao tempo de cada um, o diagnóstico deixa de ser uma sentença e se torna apenas uma parte da jornada, não o destino final.

A depressão sazonal no verão, também conhecida como Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), é uma condição que, embora menos d...
14/01/2025

A depressão sazonal no verão, também conhecida como Transtorno Afetivo Sazonal (TAS), é uma condição que, embora menos discutida que sua variante de inverno, afeta milhares de pessoas durante os meses mais quentes do ano. Diferentemente do que muitos pensam, esta condição apresenta características e desafios únicos que merecem atenção especial.

Os sintomas do TAS de verão são distintos e incluem insônia ou dificuldades para dormir, perda de apetite, agitação, ansiedade e irritabilidade aumentada, além de inquietação e problemas de concentração. Estas manifestações podem impactar signif**ativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas.

Diversos fatores podem desencadear o TAS de verão, como as alterações no padrão de sono devido aos dias mais longos, exposição excessiva ao calor e luz solar, mudanças na rotina devido às férias escolares e a pressão social para participar de atividades ao ar livre. A compreensão destes gatilhos é fundamental para o manejo adequado da condição.

O tratamento do TAS de verão pode envolver diferentes abordagens, incluindo terapia cognitivo-comportamental, manutenção de uma rotina regular de sono, ambiente climatizado adequado e, em alguns casos, medicação prescrita por psiquiatra. É essencial que o tratamento seja personalizado para cada indivíduo, considerando suas necessidades específ**as.

É importante buscar auxílio médico quando os sintomas persistem por mais de duas semanas, interferem signif**ativamente na rotina diária ou causam pensamentos negativos recorrentes. O reconhecimento precoce e o tratamento adequado são fundamentais para uma recuperação bem-sucedida.

Vale ressaltar que a depressão sazonal é uma condição médica real e tratável. O diagnóstico e acompanhamento profissional são essenciais para desenvolver estratégias de enfrentamento ef**azes e garantir uma melhor qualidade de vida durante os meses de verão.

A psicologia das emergências e desastres surge como uma disciplina indispensável diante da constatação de que eventos ca...
13/05/2024

A psicologia das emergências e desastres surge como uma disciplina indispensável diante da constatação de que eventos catastróficos não apenas ceifam vidas, danif**am propriedades e afetam a economia, mas também deixam cicatrizes psicológicas profundas. Desde terremotos devastadores, pandemias globais e enchentes avassaladoras, tais eventos desencadeiam reações emocionais intensas que podem persistir por anos após a ocorrência. Os psicólogos especializados nessa área lidam não apenas com os impactos imediatos, mas também com as consequências a longo prazo, oferecendo suporte emocional, intervenções terapêuticas e estratégias de resiliência para indivíduos e comunidades afetadas.

O reconhecimento da psicologia das emergências e desastres como uma especialidade vital reflete uma compreensão mais ampla dos desafios enfrentados durante e após crises. Além de fornecer assistência direta às vítimas, esses profissionais também desempenham um papel crucial na preparação e mitigação de futuros eventos traumáticos. Ao entender os padrões comportamentais e as necessidades psicológicas das pessoas em situações de crise, eles podem desenvolver protocolos mais ef**azes de resposta e intervenção, contribuindo para uma recuperação mais rápida e sustentável.

A psicologia das emergências e desastres vai mais além da mera prestação de cuidados psicológicos; ela se torna uma ferramenta fundamental na construção de comunidades mais resilientes e preparadas para enfrentar os desafios do futuro. Ao reconhecer e abordar os aspectos psicológicos das crises, podemos não apenas mitigar o sofrimento humano imediato, mas também fortalecer o tecido social e promover a adaptação positiva diante da adversidade.

A chamada dissonância cognitiva pode ser descrita como uma batalha interna travada entre nossas ideias, crenças e compor...
29/04/2024

A chamada dissonância cognitiva pode ser descrita como uma batalha interna travada entre nossas ideias, crenças e comportamentos, ou seja, uma luta pela harmonia em meio ao caos das contradições. Para amenizar conflitos gerados por essas variante, racionalizamos acontecimentos para criar uma terceira explicação aceitável e fantasiosa, onde a convivência com este paradoxo de torna suportável.

Imagine-se como um fumante, por exemplo. Você sabe dos riscos à saúde associados ao tabagismo, especialmente quando confrontado com evidências claras de que o cigarro está diretamente ligado ao câncer de pulmão. Essas duas realidades — o ato de fumar e o conhecimento dos seus perigos — criam uma dissonância palpável. A solução mais óbvia seria parar de fumar, reduzindo assim essa discrepância entre o que se faz e o que se sabe. No entanto, muitos se encontram em um impasse, tentando justif**ar um hábito prejudicial com raciocínios que, ao se depararem com a realidade, parecem cada vez mais frágeis. Argumentos como “e daí, posso ser atropelado amanhã”, por exemplo, não são raros.

Esse conflito interno não se limita apenas aos fumantes. Podemos facilmente encontrar exemplos do que alguns psicólogos chamam de “paradoxo da carne” em nossas próprias vidas. Talvez você se veja como alguém que ama os animais, mas continua a consumir carne, ignorando conscientemente o sofrimento e a exploração envolvidos na indústria da carne. Ou talvez você seja culpado de adquirir produtos baratos sem considerar as condições de trabalho precárias que podem estar por trás da produção desses itens.

E então há aqueles que adiam a adoção de hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e exercícios, mesmo tendo decidido conscientemente buscar uma vida mais saudável. A procrastinação se torna uma forma de aliviar a dissonância, permitindo-nos adiar a confrontação com nossas próprias contradições.

Leia o texto completo em https://www.psiquiatraportoalegre.com.br/dissonancia-cognitiva-o-que-e-e-alguns-exemplos/

O que é episódio psicótico agudo?Trata-se de uma emergência psiquiátrica caracterizada pela alteração signif**ativa na p...
06/03/2024

O que é episódio psicótico agudo?

Trata-se de uma emergência psiquiátrica caracterizada pela alteração signif**ativa na percepção da realidade por parte do indivíduo. Se manifesta através de delírios, alucinações, agitação psicomotora, desorganização do pensamento e do discurso, e perda do juízo crítico. Quando ocorre um primeiro episódio agudo, pode ser sinal do início de um transtorno psicótico mais duradouro como a esquizofrenia, o transtorno bipolar ou quadros de depressão psicótica. No entanto, também pode ser causado por fatores orgânicos, como quadros infecciosos, traumas cerebrais ou até mesmo condições oncológicas.

Embora qualquer pessoa possa desenvolver um episódio psicótico, existem fatores de risco específicos que podem aumentar consideravelmente a incidência desta condição. Estes incluem o uso de substâncias, um histórico familiar de transtornos psicóticos, a presença de outra condição psiquiátrica anterior e até mesmo fatores sociais, como a imigração, por exemplo.

É importante ressaltar que, quando identif**ados precocemente, os episódios psicóticos agudos têm uma boa evolução clínica. Quando a origem do episódio é orgânica ou decorrente do uso de substâncias, é imprescindível tratar a causa subjacente e interromper o uso dessas substâncias. Para ajudar uma pessoa que está enfrentando um episódio psicótico agudo, é importante identif**ar uma mudança súbita de comportamento. Uma rede de apoio fortalecida e o contato urgente com profissionais especializados para a investigação clínica diagnóstica são fundamentais.

Em muitos casos, pode ser necessária a internação hospitalar para a observação segura da evolução do quadro do paciente. O uso de medicamentos antipsicóticos é fundamental para a estabilização do quadro clínico. Muitos casos podem evoluir para diagnósticos definitivos em psiquiatria e necessitar de tratamento crônico, como no caso da esquizofrenia e do transtorno bipolar, como mencionado anteriormente.

Como a crueldade animal esta relacionada a violência doméstica e outros crimesA Teoria do Elo, também chamada The Link, ...
24/01/2024

Como a crueldade animal esta relacionada a violência doméstica e outros crimes

A Teoria do Elo, também chamada The Link, formulada nos anos 1980 por Frank Ascione e Phil Arkow, destaca a conexão complexa entre violência doméstica, abuso infantil e crueldade animal, evidenciando um ciclo persistente suscetível à interrupção por intervenção.

No núcleo familiar de um agressor, os alvos mais vulneráveis tornam-se potenciais vítimas, incluindo animais através do fenômeno da triangulação. Este processo envolve o agressor maltratando o animal para afetar emocionalmente a mulher, provocando impactos tão intensos que algumas prefeririam ser diretamente alvo da agressão devido ao vínculo afetivo.

Laiza Bonela, médica veterinária e pesquisadora, esclarece que a dessensibilização à vida ocorre frequentemente na infância, durante a socialização primária permeada por diferentes formas de violência. Sua tese de doutorado destaca o desvio generalizado, revelando a ligação entre maus-tratos a animais e outros crimes violentos, associando ainda o consumo de álcool na família a riscos para crianças e animais, com predominância de abusos por parte de homens.

A tese conclui enfaticamente que os maus-tratos a animais devem ser considerados marcadores de violência familiar e indicadores de outras formas de criminalidade. A intervenção precoce não apenas protege os animais, mas identif**a rapidamente outras vítimas, como crianças, mulheres e idosos, inseridos no contexto de violência.

Os médicos veterinários desempenham papel crucial no enfrentamento da violência, acionando órgãos competentes ao suspeitar de negligência ou violência. Especialistas ressaltam que, para alguns agressores, o tratamento com profissionais de saúde mental pode ser ef**az, proporcionando oportunidades de mudança e crescimento, visando abandonar comportamentos violentos e cultivar relacionamentos mais saudáveis e respeitosos.

Um estudo entrevistou 9.000 brasileiros entre janeiro e abril de 2023 e revelou que aproximadamente 4% da população adul...
22/12/2023

Um estudo entrevistou 9.000 brasileiros entre janeiro e abril de 2023 e revelou que aproximadamente 4% da população adulta, equivalente a seis milhões de pessoas, apresentam padrões de consumo de álcool com risco iminente de dependência.

É particularmente preocupante a prevalência de consumo abusivo e risco de dependência entre os jovens de 18 a 24 anos, que atingem 4,8%, contrastando signif**ativamente com os 0,7% registrados em pessoas com 65 anos ou mais. A longo prazo essa previsão é assustadora, já que esses jovens que hoje apresentam altos índices de consumo, estarão no auge de sua vida produtiva em 10 a 15 anos. Além disso, os resultados mostram que um terço dos jovens entrevistados entre 18 e 24 anos admitiu não se lembrar do que ocorreu após uma bebedeira pelo menos uma vez no último ano.

Característica central do alcoolismo é a perda de controle, manifestada por pessoas que, mesmo não consumindo álcool diariamente têm dificuldade em interromper o consumo quando iniciam. Esse comportamento é agravado pelo fenômeno de "não lembrar do que fez por conta da bebida", trazendo consigo implicações sérias como a violência, a propagação de doenças sexualmente transmissíveis e o risco de dirigir sob influência alcoólica.

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Estresse de final de ano: reflexões e estratégias de enfrentamentoA temporada de festas de final de ano nem sempre traz ...
04/12/2023

Estresse de final de ano: reflexões e estratégias de enfrentamento

A temporada de festas de final de ano nem sempre traz consigo alegria e celebração, mas também carrega consigo um fardo adicional de estresse. Além das reflexões pessoais que naturalmente ocorrem neste período, a pressão no ambiente de trabalho e as demandas familiares podem aumentar signif**ativamente, elevando os níveis de estresse a patamares preocupantes.

Ao iniciar cada ano, é comum traçar expectativas e planejar projetos pessoais e profissionais. No entanto, ao se aproximar o final do ano, muitos indivíduos podem se deparar com um balanço que não condiz com suas aspirações, resultando em frustrações que se convertem em estresse. Essa pressão exacerbada no final do ano pode levar alguns a procurarem ajuda profissional, seja através do apoio psicológico para lidar com a ansiedade, ou até mesmo, em casos mais extremos, recorrendo a medicamentos sob orientação de um psiquiatra.

Para mitigar o impacto do estresse muito comum nessa época, é pertinente adotar mudanças de hábitos ao longo do ano. Investir tempo de qualidade com a família, praticar atividades de lazer e esportivas, e zelar pela saúde física e mental são estratégias ef**azes para manter os níveis de estresse sob controle. Essas práticas não apenas proporcionam momentos de relaxamento ao longo do ano, mas também estabelecem uma base sólida para enfrentar os desafios do final do ano com maior resiliência.

É importante reconhecer que a saúde mental deve ser uma prioridade constante, não apenas durante a temporada festiva. A busca por equilíbrio e bem-estar ao longo do ano cria uma armadura emocional que fortalece o indivíduo contra as pressões e expectativas que podem surgir no final do ano. Portanto, ao adotar mudanças positivas no estilo de vida, é possível encarar o final do ano não como uma fonte de estresse, mas como uma oportunidade para reflexão, celebração e renovação.

Barreiras da psicoterapia: por que resistimos ao tratamento?A resistência que a maioria das pessoas manifesta em relação...
04/12/2023

Barreiras da psicoterapia: por que resistimos ao tratamento?

A resistência que a maioria das pessoas manifesta em relação ao início de um tratamento de psicoterapia, mesmo quando se encontram angustiadas e reconhecem a necessidade de apoio, é um fenômeno psicológico complexo que pode ser atribuído a algumas razões fundamentais.

Mesmo que nos últimos tempos o entendimento do que é a psicoterapia e qual é o seu propósito venha se tornando cada vez mais claro e acessível, persiste uma relutância generalizada em relação ao tratamento psicoterapêutico.

Tem papel fundamental nesse comportamento os estigmas históricos associados ao tratamento, que o conectavam a doenças mentais graves e loucura. Muitas pessoas evitam a terapia para evitar serem rotuladas como “doentes mentais”, reduzindo assim a compreensão da psicoterapia a um único propósito, ignorando seu potencial para ajudar com desafios comuns.

A crença equivocada de que procurar terapia é um sinal de fracasso na gestão da saúde emocional é um obstáculo muito comum e que f**a particularmente evidente em culturas que enfatizam a masculinidade tradicional, onde os homens são ensinados a serem fortes, reprimir suas emoções e manter o controle em todas as situações.

Outra barreira é o desejo de evitar emoções “ruins” e a expectativa de julgamento e crítica ao se expor durante a terapia. Mesmo que saibam que a terapia é um espaço livre de julgamentos e moral, muitos ainda esperam ser julgados, o que pode levar ao sentimento de culpa e vergonha.

Na psicanálise, compreende-se que as pessoas buscam ajuda terapêutica quando seus sintomas já não conseguem mais satisfazê-las, embora muitos deles possam, de alguma forma, proporcionar algum conforto. Embora esse processo possa ser desconfortável, já que enfrentar essas questões seja um processo que envolva vergonha, sofrimento ou medo, é importante lembrar que o terapeuta está lá para ouvir e entender a situação do paciente sem julgamento, buscando ajudar o paciente a alcançar seu melhor eu.

A psicoterapia é destinada àqueles que desejam reexaminar e redirecionar sua relação com seus sintomas e desafios emocionais. É para aqueles que têm a disposição de se responsabilizar pelo processo de mudança e estão dispostos a se comprometer com o trabalho terapêutico. A psicoterapia é, antes de tudo, para aqueles que ainda mantêm o desejo de uma vida mais saudável e gratif**ante.

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