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Psicóloga Mariana Lages

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Brasil
Porto Alegre, RS
Psicóloga Mariana Lages

Psicóloga Clínica | Psicoterapia para adultos | Atendimento online e presencial (Porto Alegre, RS)

20/08/2025

Você sabe diferenciar o que é verdade e o que é mito sobre ansiedade?
Muitas pessoas têm dúvidas ou acreditam em afirmações erradas que acabam reforçando preconceitos e dificultando a busca por ajuda profissional para lidar com a ansiedade.

Confira nesse post alguns mitos e verdades a respeito da ansiedade, e comente se você já ouviu alguma outra afirmação que gerou dúvida a respeito.

Lembrando que os transtornos de ansiedade têm tratamento e podem ser curados, sendo a Terapia Cognitivo-Comportamental a abordagem mais indicada para isso.

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18/08/2025

A ansiedade é uma emoção normal que todos temos diante de situações de ameaça ou incerteza, levando à resposta natural do organismo para "lutar ou fugir" do perigo.

O problema surge quando essa resposta está exagerada diante do contexto que se apresenta, se tornando crônica ou intensa demais, atrapalhando a rotina, gerando sofrimento, e prejudicando o trabalho e os relacionamentos.

A ansiedade pode ser tão intensa ao ponto de paralisar e impedir que a pessoa tome decisões e atitudes importantes para sua vida. Com o tempo e os prejuízos percebidos, a ansiedade exagerada pode levar a transtornos que precisam ser tratados para recuperar a qualidade de vida.

Como todas as emoções, a ansiedade está relacionada ao modo como cada um interpreta a situação que está vivendo, e aos padrões de respostas aprendidos e reforçados ao longo da vida. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajuda a compreender e lidar com a ansiedade na busca do equilíbrio emocional e de respostas mais adaptativas.

🧠 Você sente que a ansiedade está atrapalhando a sua vida?

16/07/2025

O inverno, com seus dias mais curtos, temperaturas baixas e céu nublado, pode ter um impacto significativo sobre o humor e o bem-estar emocional. Algumas pessoas chegam a desenvolver a chamada depressão sazonal, uma condição ligada às condições climáticas e à baixa exposição solar durante os meses mais frios. Menor incidência de sol pode afetar a produção de serotonina, um neurotransmissor relacionado à sensação de bem-estar, e de melatonina, o hormônio que regula o sono. Como resultado, é possível experimentar fadiga, irritabilidade, falta de motivação ou aumento de angústia e ansiedade.

Além disso, o frio muitas vezes leva à diminuição das atividades ao ar livre e do convívio social, o que pode contribuir maior isolamento. A tendência a se manter em ambientes fechados pode reduzir a manutenção de uma rotina saudável, o que impacta diretamente a saúde mental, já que a prática de atividade física, a exposição à luz solar e o contato social são fatores importantes para o bem-estar e equilíbrio emocional.

Podemos concluir que os meses frios têm um impacto real e variado sobre o humor das pessoas, e para amenizar os efeitos negativos, é possível fazer algumas adaptações. Manter uma rotina de atividade física (mesmo que reduzida a frequência), buscar exposição à luz natural, ter uma alimentação equilibrada, manter conexões sociais (até de modo virtual), e buscar atividades que gerem conforto, são algumas formas de compensar tais efeitos.

09/07/2025

Apesar de não ser terapeuta de crianças e adolescentes, sei muito bem o quanto as atitudes dos adultos responsáveis geram impactos importantes que se refletem ao longo de toda a vida da pessoa. Muitas vezes, os conflitos psicológicos não resolvidos e os problemas de saúde mental não tratados dos adultos irão interferir negativamente na relação com suas crianças, originando problemas que se refletirão ao longo da vida delas.

Na infância e na adolescência estamos formando nossa personalidade, construindo e consolidando o que pensamos sobre nós mesmos. Isso ocorre a partir do que ouvimos sobre como somos, os exemplos que observamos, a maneira como nossas necessidades emocionais são supridas, a partir dos padrões que vivenciamos e o sentido que atribuímos a tudo isso.

Pais e outras figuras importantes de cuidado e afeto que têm como padrão criticar, comparar, invalidar as emoções e super exigir, por exemplo, estão contribuindo para a formação de adultos inseguros, ansiosos, com autoestima frágil. Muitas vezes, são pais que estão apenas tentando fazer o seu melhor, ou estão reproduzindo o padrão que viveram com seus próprios pais de modo automático.

A terapia é um recurso de apoio para que os adultos possam resolver seus próprios conflitos e traumas, fortalecendo sua saúde mental e, assim, rompendo o padrão de abuso emocional que muitas vezes é transmitido de geração para geração.

11/06/2025

Na Terapia Cognitivo Comportamental, consideramos que não importa o fato, mas o significado que ele tem para a pessoa. Cada um irá interpretar os acontecimentos de acordo com o modo como aprendeu a pensar sobre si mesmo, sobre os outros e sobre a vida de modo geral, e isso está condicionado às crenças que construímos e reforçamos desde o início da vida.

Durante a infância e a adolescência, o temperamento (e outras predisposições genéticas), juntamente às experiências vividas, maneira como são supridas (ou não) nossas necessidades, modelos que observamos e, principalmente, o sentido que vamos atribuindo a isso tudo, vai moldando nossa personalidade e nosso funcionamento. Ao longo da vida, iremos reproduzir os padrões que fazem sentido para nós, a partir do modo como nos condicionamos a pensar e a reagir.

Muitas vezes, construímos ideias distorcidas, as chamadas crenças disfuncionais, que nos causam sofrimento e prejuízos ao longo da vida. Durante o processo da terapia, é possível tomar consciência de tais padrões, ressignificar e aprender novos modos de pensar e agir, construindo novas crenças, mais realistas e adaptativas.

04/06/2025

Essa frase representa uma metáfora sobre resiliência. A ideia é que nem sempre poderemos controlar as circunstâncias externas, representadas pelo vento, mas sempre poderemos escolher como reagir a elas (ajustar as velas).

Existem muitas situações na vida que estão fora do nosso controle, tais como eventos inesperados, ou mesmo as opiniões e atitudes dos outros em relação a nós. O que está sob nosso controle são nossas escolhas diante de tais circunstâncias e a nossa capacidade de adaptação frente a elas.

Ajustar as velas, muitas vezes, significa mudar de estratégia, aprender com nossos erros e encontrar a melhor forma de seguir adiante, mesmo que as condições sejam adversas.

Na Terapia Cognitivo Comportamental é desenvolvida a capacidade de flexibilizar o modo de pensar sobre as situações adversas, bem como o modo de se perceber diante dos desafios da vida, fortalecendo a autoestima e a auto eficácia, revendo pensamentos distorcidos e disfuncionais.

29/05/2025

Essa frase não é sobre árvores. O provérbio japonês ressalta a importância da flexibilidade e da adaptabilidade na vida. Enquanto o bambu se curva com a força do vento e consegue sobreviver às tempestades, o carvalho se mantém firme, tentando resistir às intempéries, e assim, podendo ser quebrado se o vento for forte demais.

A frase nos leva a refletir sobre diversas situações desafiadoras que podem surgir ao longo da vida, nos relacionamentos, no trabalho, em momentos de crise e perdas. A capacidade de adaptação às mudanças, de aceitar apoio e de buscar soluções criativas pode ser mais eficaz do que a rigidez e a resistência diante de fatos inevitáveis.

A capacidade de ser resiliente, ou seja, de se reerguer, de rever o sentido quando as coisas não saem como o esperado, de buscar estratégias mais assertivas, ou simplesmente de aceitar aquilo que não temos o poder de mudar, é algo a ser fortalecido durante o processo da psicoterapia. O autoconhecimento aumenta a flexibilidade cognitiva e a habilidade de resolver problemas, aumentando a capacidade de ser resiliente.

05/05/2025

Só há um jeito de superar o medo: enfrentando o que nos causa medo. Mas há um modo de fazer isso, e é preciso ter clareza quanto à importância e o desejo de superar o desafio.

O medo é uma emoção normal e importante, pois tem a função de nos proteger de ameaças, nos impulsionando a buscar proteção e evitar possíveis perigos. O problema é quando o medo está exagerado em relação ao contexto, causando sofrimento excessivo e prejuízos importantes na vida, podendo estar associado a transtornos de ansiedade.

Na Terapia Cognitivo Comportamental, uma estratégia usada no tratamento de fobias e de superação do medo exagerado, que causa prejuízos em diferentes contextos da vida, é a dessensibilização sistemática. Essa técnica consiste em se expôr gradualmente ao que causa medo, gerando adaptação e diminuindo a resposta de medo, na medida em que a pessoa passa a perceber como algo menos ameaçador.

A estratégia de dessensibilização é combinada de acordo com os limites estabelecidos pelo paciente, de acordo com o que ele se sente seguro para enfrentar, e no tempo que precisar para isso. Durante o processo, se trabalha em terapia a regulação emocional e a reestruturação cognitiva (o modo de pensar sobre a situação), assim, modificando o significado que que causa o medo.

23/04/2025

Ainda no mês de conscientização sobre o Autismo, que é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento (ou uma “neurodivergência”), alguns esclarecimentos se fazem importantes.

O termo “neurodivergente” é usado para descrever pessoas com o funcionamento neurológico diferente do considerado “típico”, incluindo formas distintas de pensar, aprender, perceber o mundo e se relacionar com outras pessoas. Essa diferença não é considerada doença, mas sim variação da função cerebral, ocasionando transtornos ou perturbações do funcionamento dito "normal". Alguns exemplos de neurodivergências incluem o Transtorno do Espectro Autista (TEA), o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), a Dislexia, a Discalculia e a Síndrome de Tourette.

O reconhecimento das neurodivergências é importante para promover a inclusão, a compreensão e o respeito às diferentes formas de ser. Em vez de focar apenas nas dificuldades, o olhar se amplia para também valorizar os pontos fortes e as necessidades individuais de cada pessoa. No campo da saúde, isso significa oferecer atendimentos mais empáticos, personalizados e baseados em evidências, respeitando as singularidades de cada paciente.

A inclusão de pessoas neurodivergentes começa com a informação e o respeito, compreendendo que o cérebro humano pode funcionar de modos diferentes, e que é fundamental a construção de espaços mais inclusivos, seja na escola, no trabalho, na família e nos serviços de saúde. Somos inclusivos quando deixamos de tentar "normalizar" e começamos a valorizar a diversidade como parte natural da experiência humana, combatendo preconceitos e buscando informações confiáveis.

14/04/2025

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) costuma apresentar, para seus portadores, desafios importantes em áreas como relações sociais, regulação emocional, comunicação e vida profissional. Considerando isso, a psicoterapia pode fazer uma grande diferença na qualidade de vida e desenvolvimento de habilidades não apenas na infância, mas também na vida adulta. Veja alguns dos benefícios:

* Regulação Emocional
São comuns os problemas com ansiedade, sobrecarga sensorial e dificuldades para lidar com frustrações. A psicoterapia ensina ferramentas para gerenciar melhor as emoções.

* Redução do Estresse e da Ansiedade
Aprender a lidar com as exigências do dia a dia e as situações sociais pode reduzir significativamente os níveis de estresse e melhorar a qualidade de vida.

* Apoio na Autonomia
A terapia ajuda a desenvolver estratégias práticas e individualizadas para aumentar a capacidade de gerenciar situações no trabalho, nos relacionamentos e na rotina.

* Desenvolvimento de Habilidades Sociais
A terapia cognitivo-comportamental (TCC) favorece o reconhecimento dos sinais sociais e a construção de estratégias para uma comunicação mais assertiva.

* Autoconhecimento e Aceitação
A terapia ajuda o adulto com TEA a compreender melhor suas características, pontos fortes e dificuldades.

Assim, a psicoterapia busca apoiar o indivíduo em sua singularidade, favorecendo maior bem-estar, autonomia e inclusão.

11/04/2025

Receber o diagnóstico de autismo na vida adulta pode ser algo desafiador, mas também pode promover alívio e esclarecimento. Muitas vezes, compreender a causa de determinadas características disfuncionais gera alívio e possibilita buscar o atendimento necessário para desenvolver habilidades e tratar possíveis problemas associados.

Algumas características que costumam estar presentes no autismo em adultos são:

* alta sensibilidade sensorial, dificuldade para tolerar algumas sensações físicas, auditivas, de paladar.
* dificuldades na comunicação, como interpretar a linguagem não verbal, compreender ironias, metáforas ou mensagens com duplo sentido.
* dificuldade para reconhecer e identificar emoções e sentimentos (próprios e dos outros).
* problemas na socialização, pouco interesse em relacionamentos interpessoais, muita ansiedade em situações sociais.
* rigidez no modo de pensar e agir, inflexibilidade cognitiva, dificuldade para tolerar mudanças.

O diagnóstico do autismo deve ser feito por um profissional habilitado e qualificado para isso. Diagnosticar e tratar o autismo, mesmo que ocorra apenas na vida adulta, pode contribuir muito para melhorar a qualidade de vida. Assim, é possível identificar e tratar problemas associados, e desenvolver habilidades importantes para uma vida plena e funcional.

07/04/2025

Abril é o mês da conscientização sobre o autismo. A campanha "Abril Azul" chama a atenção sobre a importância de esclarecer a população a respeito do que é o autismo, promovendo o conhecimento, o respeito e a inclusão. O Transtorno do Espectro Autista (TEA) não é considerado uma doença, mas sim uma condição neurológica permanente que afeta a comunicação, a interação social e o processamento sensorial.

O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento, ou seja, surge enquanto o cérebro ainda está se desenvolvendo, e tem componentes genéticos heterogêneos, o que significa que as características físicas e comportamentais variam entre as pessoas. Como consequências desse transtorno neurológico, a pessoa apresenta dificuldades nas interações e comunicação, bem como no entendimento e na expressão dos sentimentos. Tais dificuldades, que variam conforme a pessoa com TEA, geralmente levam a outros problemas e transtornos secundários quando não há tratamento adequado. As intervenções são multidisciplinares, podendo envolver a terapia ocupacional, a fonoaudiologia, a psicoterapia, a fisioterapia, entre outros atendimentos.

O autismo, apesar de não ser uma doença mental, pode levar a desafios em relação à saúde mental, como por exemplo, o surgimento de transtornos de ansiedade e depressão. É importante que as pessoas com autismo tenham acesso a atendimento adequado, assim como compreensão e acolhimento de sua rede de apoio, para que possam desenvolver seu potencial e suas habilidades, tendo uma vida com qualidade e saúde.

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