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Ontem foi dia 02 de abril, dia da conscientização do autismo, eu não pude dizer nada, acordei sem vozMuito simbólico Pod...
03/04/2024

Ontem foi dia 02 de abril, dia da conscientização do autismo, eu não pude dizer nada, acordei sem voz

Muito simbólico

Poderia ter deixado algo escrito nos dias anteriores. Mas dizer o quê? Não queria ser a romântica delirante que relata só a imagem bonita: "estamos melhores agora que antes", "agora temos as leis", "temos a mídia a nosso favor", "temos mais recursos para a identificação", "temos mais recursos para buscar desenvolvimento", "temos mais pessoas autistas comunicando"...

Porque sim, estamos "melhores" com mais acesso a recursos, pois se identificou um mercado farto e intenso em torno dos autismos. Agora temos as leis, embora tenhamos que ser quase PHD e contar com muito energia para ir e vir e pressionar e negociar e ameaçar e fazer BO's para efetivar os direitos. Agora temos a mídia, mais pessoas comunicando em mais veículos, muito porque o autismo está dentro de suas casas e isso as mobiliza. Temos mais recursos para a identificação, mais olhares atentos, mas ainda dependendo da história de cada profissional e das Interseccionalidades que atravessam a sua formação e práticas. Temos mais recursos para buscar desenvolvimento, embora os centros de desenvolvimento restrinjam a preferência da fila para os menores ignorando que as habilidades podem ser desenvolvidas em todas as faixas etárias, e assim, adolescentes e adultos ficam desassistidos de tratamentos ao mesmo tempo que hipermedicalizados sem chances de poder elaborar suas vulnerabilidades. Temos mais pessoas autistas comunicando, mas ainda vemos em maior número os especialistas e as famílias sendo chamados para palestras e seminários, sem falar quando autistas são chamados, não são remunerados e/ou não recebem adaptações necessárias.

Ao fim do dia, depois de ouvir muito, cuidar das palavras trancadas na garganta, a voz foi voltando

Pude falar (com ajuda do microfone) sobre as coisas que não sei e que gostaria de pensar junto, pude falar de como tenho feito e de que para situações limite não tem protocolo, pude falar sobre como capto as informações das pessoas autistas e as transformo em incentivo para seguir aprendendo. Falei que precisamos, enquanto profissionais e humanos ouvir mais.

Minhas considerações para refletirmos juntos:"A psicóloga e pedagoga Daia Duarte concorda que o exercício da parentalida...
16/03/2024

Minhas considerações para refletirmos juntos:

"A psicóloga e pedagoga Daia Duarte concorda que o exercício da parentalidade vai além de simplesmente ser pai ou mãe: refere-se ao indivíduo que já está mais desenvolvido emocionalmente e se propõe a apoiar e facilitar o processo de desenvolvimento do outro ser humano. Já a palavra “positiva” diz respeito ao fato de que não há uma hierarquia na relação, onde os conhecimentos, crenças e modo de viver dos adultos são impostos às crianças.

— A parentalidade é positiva ao existir uma horizontalidade na relação. O adulto vai comunicar à criança os caminhos mais seguros para facilitar o seu desenvolvimento. Não tem punição, violência ou imposição do modo de ver o mundo — explica a especialista em neurociências.

Daia ressalta que as crianças ainda se desregulam emocionalmente por diferentes motivos e fazem as típicas “birras” para expressar suas emoções. A diferente entre a parentalidade positiva e a antiga forma de educar as crianças está na maneira como o adulto lida com essas situações:

— Antes a criança era contida fisicamente ou também muito adjetivada com termos pejorativos. Hoje, quando ocorre o mesmo e os adultos exercem a parentalidade positiva, o primeiro passo é buscar entender o que está sentindo diante da cena e não projetar. Vai reconhecer que o deixa irritado e envergonhado, mas vai isolar isso, porque precisa se equilibrar e atender a criança na sua necessidade.

Nesse processo, todos os envolvidos vão aprendendo e reconhecendo os sinais que antecedem o evento — o que pode ajudar a evitar situações semelhantes futuramente, já que o adulto pode adotar um comportamento preventivo, acolhendo a criança antes que algo ocorra.

Para Daia, o aumento na procura por orientações parentais está relacionado a uma maior consciência dos tipos de violência contra as crianças, mesmo que muitos ainda sejam suavizados ou normalizados pela sociedade.

— No exercício da maternagem ou paternagem, as pessoas se deparam com situações em que o corpo reage à emoção e leva a um ato. E aí se flagra no meio do exercício de uma violência e isso gera uma grande angústia e desconforto." Continua⬇️

Endereço

Rua Barao Do Amazonas 1090, Loja 102
Porto Alegre, RS
90670-003

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