Consultório de Psicologia - Mário Grivicich

Consultório de Psicologia - Mário Grivicich Psicólogo Clínico
Especialista em Psicologia Clínica Junguiana e Candidato a Analista Junguiano, IJRS

Artigo apresentado: O sussurro do vento: A escuta da alma no processo analítico 📚###VIII Jornada Regional IJRS Edição ce...
27/07/2025

Artigo apresentado: O sussurro do vento: A escuta da alma no processo analítico 📚

###VIII Jornada Regional IJRS
Edição celebrativa pelos 150 anos de Carl Gustav Jung.

"...Ouvir é mais dramático que ver..." - BachelardOuvir a si mesmo talvez seja o ato mais destemido de um processo analí...
21/07/2025

"...Ouvir é mais dramático que ver..." - Bachelard

Ouvir a si mesmo talvez seja o ato mais destemido de um processo analítico - pois há partes em nós que, há muito tempo, clamam em silêncio por escuta, mas foram soterradas pelo medo de não serem ouvidas.

Apresentação do capítulo 7 - Um sentido do sagrado: Espiritualidade para além da religião - do livro: A psique e o sagra...
30/04/2025

Apresentação do capítulo 7 - Um sentido do sagrado: Espiritualidade para além da religião - do livro: A psique e o sagrado, de Lionel Corbett.

28/04/2025
Na Psicologia Analítica, Jung nos propõe que o verdadeiro entendimento de Deus não se dá apenas nas doutrinas e dogmas r...
26/04/2025

Na Psicologia Analítica, Jung nos propõe que o verdadeiro entendimento de Deus não se dá apenas nas doutrinas e dogmas religiosos, mas na experiência direta do sagrado, que habita no mais profundo da alma — o Self, arquétipo da totalidade. O Papa Francisco foi um símbolo vivo desse sagrado como proposta psicológica. Seu chamado não foi à obediência cega, mas à abertura do coração. Seu maior gesto foi a ternura. Como disse em sua primeira fala ao Brasil, ecoando o apóstolo Pedro: “Eu não tenho prata nem ouro para vos dar, mas o que tenho, eu vos dou: a ternura que Jesus Cristo me deu.”

E foi isso que doou ao mundo: ternura. Um amor que não domina, mas acolhe. Um cuidado que não julga, mas abraça. Em cada gesto, ele convidava o mundo ao reencontro com sua própria alma — ao silêncio interior onde habita o divino, onde o ego se curva diante do Self, onde o Cristo interior pode reacender. Sua liderança foi menos sobre poder e mais sobre amor.

Como ele mesmo disse: “Quem é da luz não mostra a sua religião, e sim o seu amor.”

A individuação não cessa com a morte; ela se perpetua nos símbolos, nas memórias e nas sementes plantadas. Que o mundo tenha mais Franciscos — mais jardineiros do amor, mais peregrinos da paz, mais servidores do sagrado interior.

E que a morte do Papa Francisco não seja apenas lamento, mas rito de passagem. Que ela nos convide ao mais profundo: a viver como ele viveu — em simplicidade, em ternura, em comunhão com o divino que pulsa dentro de cada ser.

Pois o verdadeiro templo de Deus está em nós. E Francisco, com mãos de jardineiro e coração de Cristo, jamais deixou de nos lembrar disso.

Curadoria de conteúdo para o Núcleo de Espiritualidade do IJRS, por Mário Grivicich - analista em formação.

A TravessiaHá um caminho que não se pisa com os pés, mas com a alma. Um trajeto silencioso e denso, onde cada passo é um...
29/01/2025

A Travessia

Há um caminho que não se pisa com os pés, mas com a alma. Um trajeto silencioso e denso, onde cada passo é um mergulho no desconhecido de nós mesmos. Atravessamos pântanos de memórias, onde sombras se erguem como espectros do que fomos ou tememos ser. O ar é pesado, e a neblina densa do inconsciente sussurra verdades que evitamos escutar.

Não há atalhos. Não há mapas. Apenas o chamado – insistente, profundo – para seguir adiante.

O medo caminha ao nosso lado, como um velho companheiro. Às vezes, tenta nos convencer a voltar, dizendo que ali nada de bom nos espera. Mas há algo maior que o medo: a necessidade. O anseio por sentido.

A imensidão da neblina no campo analítico: O que há além do que se pode ver?Neste trabalho, compreende-se este desconhec...
23/08/2024

A imensidão da neblina no campo analítico: O que há além do que se pode ver?

Neste trabalho, compreende-se este desconhecido como a neblina palpável, que torna o campo analítico um terreno fértil para a fé na jornada analítica - um espaço para acolher além do que se pode ver. Na essência permitir o nevoeiro, sendo um ato de sentir e confiar a favor da individuação. Desta forma, pretende-se refletir que é nesse estado de entrega e humildade do analista e paciente ao desconhecido, que o Self emerge, como um farol na neblina, guiando o caminho em direção a individuação.

"Com alegria profunda, registro o momento em que, com dedicação e compromisso, mergulhamos nas vastas águas da psicologia analítica, tecendo um diálogo que enriqueceu mais uma jornada regional e deu voz às profundezas silenciosas da alma analítica. Agradecido ao por construir travessias com a psicologia profunda."

###VI Jornada Artigo apresentado: A imensidão da neblina no campo analítico - O que há além do que pode ver?
18/08/2024

###VI Jornada

Artigo apresentado: A imensidão da neblina no campo analítico - O que há além do que pode ver?

[...] Rabiscos Analíticos [...](O medo que me consome)Estava pensando na minha prática clínica, refletindo sobre as dore...
11/06/2024

[...] Rabiscos Analíticos [...]

(O medo que me consome)

Estava pensando na minha prática clínica, refletindo sobre as dores e as complexidades que envolvem o trabalho com pacientes que trazem consigo um vasto e, muitas vezes, doloroso mundo interno.

Nesse espaço íntimo, o medo se revela de diversas formas, manifestando-se como um espectro que oscila entre o palpável e o invisível.

Ele faz sangrar por dentro. Que dor é essa? Como parar ela internamente? Seria possível?

É um sentimento que permeia a existência humana, emergindo nas análise como um intruso persistente, habitando os recantos mais profundos da psique dos pacientes.

Seria as assombrações que insistem em ser escutadas? Me lembrei do analista junguiano James Hollis em seu livro "Assombrações".

Quando o medo está presente no mundo interno dos pacientes, ele pode se manifestar de maneiras sutis ou avassaladoras. Pode ser o temor do desconhecido, o sintoma que paralisa, o pavor das perdas iminentes ou ainda o medo silencioso que se enraíza na insegurança e na dúvida.

Cada paciente carrega suas próprias angústias, tecendo narrativas que, muitas vezes, são repletas de dor e sofrimento. O medo, nesse contexto, é tanto um sintoma quanto um convite, um grito que pede compreensão através da relação, acolhimento e, acima de tudo, um espaço seguro onde possa ser escutado e aceito.

Para isso serve a análise. Não estamos sozinhos.

[...] Rabiscos Analíticos [...](Um tempo para chamar de "nosso")Hoje, sinto que o tempo corre veloz, como se escapasse e...
28/05/2024

[...] Rabiscos Analíticos [...]

(Um tempo para chamar de "nosso")

Hoje, sinto que o tempo corre veloz, como se escapasse entre os dedos.

Essa corrida incessante faz com que tantas coisas escapem pela fresta da alma. Meus olhos, incapazes de acompanhar esse tempo, deixam escapar momentos preciosos como o vento que passa por entre as folhas das árvores.

Por isso, entendo a importância de criar e preservar esses momentos que chamamos de "nossos", aqueles instantes em que podemos nos conectar conosco mesmos, ouvir o que habita em nossas almas e encontrar inteireza na contemplação do nosso próprio mundo interno.

Por isso, hoje, vou pegar um livro, mergulhar em suas páginas e me permitir estar verdadeiramente presente comigo mesmo.

Ainda há tempo de me encontrar. Existe uma alma aqui dentro. Não deixamos o tempo tirar isso da gente.

"A alma é parte viva do ser humano, aquilo que vive de si mesmo e que causa vida." - C.G. Jung

[...] Rabiscos analíticos [...]A neblina que tapa a visão,Oculta o caminho, sem direção.Os passos se tornam incertos,Tat...
22/05/2024

[...] Rabiscos analíticos [...]

A neblina que tapa a visão,
Oculta o caminho, sem direção.
Os passos se tornam incertos,
Tateando no escuro, descobrindo incertezas.

Como seguir em frente, se a dúvida nos cerca?
Há algo além da neblina, uma esperança que resiste.
Entre a bruma e a certeza, um horizonte a espreitar,
Um sopro de fé, um novo rumo a traçar.

O que resta é confiar, deixar o medo para trás,
Pois além da neblina, o farol sempre se faz.
Na jornada incerta, a coragem florescerá,
E a neblina, enfim, dissipará.

Você acredita? Só existe um jeito de descobrir.

Seguir em frente.

O símbolo do sol desempenha um papel fundamental na psicologia analítica de Carl Jung, representando uma infinidade de s...
18/05/2024

O símbolo do sol desempenha um papel fundamental na psicologia analítica de Carl Jung, representando uma infinidade de significados profundos que permeiam a psique humana. Para Jung, o sol é mais do que uma simples estrela no céu; é um arquétipo universal que transcende culturas e tempos, manifestando-se de várias maneiras ao longo da história e na psique individual.

Em sua abordagem, Jung considerava o sol como um símbolo da totalidade da psique, representando o self, a parte mais integrada e consciente da personalidade. Assim como o sol irradia luz e calor para iluminar e nutrir a vida na Terra, o self irradia consciência e energia vital para guiar e dar sentido à jornada pessoal de individuação.

No entanto, o sol também possui uma dimensão sombria e desafiadora. Assim como o dia e a noite coexistem, o sol representa não apenas a luz, mas também a sombra. Jung reconheceu a importância de enfrentar e integrar as partes sombrias da psique para alcançar a totalidade. Portanto, o sol na psicologia junguiana também pode simbolizar o confronto com as partes não reconhecidas ou reprimidas de si mesmo, levando esse confronto à transformação.

Além disso, o sol está associado a muitos mitos e símbolos ao redor do mundo, incluindo o herói solar, o renascimento e a ressurreição. Essas narrativas arquetípicas refletem a jornada de crescimento e transformação interior, onde o indivíduo enfrenta desafios, experiências morte simbólica e emerge renovado, como o sol que nasce a cada novo dia.

Em resumo, o símbolo do sol na psicologia analítica junguiana é multifacetado e profundamente significativo. Representando a totalidade da psique, o princípio solar nos convida a abraçar tanto a luz quanto a sombra dentro de nós, buscando a integração e o florescimento pessoal ao longo da jornada de individuação.

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Saldanha Marinho, 33, Sala 407 (Menino Deus)
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