Clínica Odontológica Dr Sérgio Scarpini

16/04/2025

02/03/2025

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25/10/2024

Parabéns a todos os colegas dentistas pelo nosso dia

02/09/2024

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25/06/2024

COMPLEXIDADE DA FARINGE E SUA RELAÇÃO COM A APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO (AOS)
Muitas estruturas das vias aéreas, em especial a faringe, criam grandes dificuldades para o trânsito do ar quando durante o sono. A faringe é um tubo misto formado por estruturas rígidas e moles; essas últimas favorecem as obstruções parciais ou totais.
Durante o dia, o comando neuromuscular mantém esse canal aberto. Entretanto, no sono, o sistema é parcialmente "desligado" podendo levar ao colapso. Músculos dilatadores são acionados para restabelecer o diâmetro; quando não conseguem, as vias aéreas superiores se fecham.
Dessa forma, o componente anatômico é extremamente relevante para a gênese da AOS mas não é o único. Características fenotípicas individuais têm grande peso na promoção dos distúrbios respiratórios do sono.
A mudança na concentração dos gases (hipóxia e hipercapnia) levam ao aumento do esforço respiratório e microdespertar, o que leva à fragmentação do sono mas também ao restabelecimento do fluxo. Em seguida, o ciclo se inicia novamente.
Uma das funções do Aparelho Intraoral (AIO) e CPAP é a de manter a passagem livre para a respiração. Assim, o comando cerebral percebe o equilíbrio e não gera o despertar.
O artigo referenciado, publicado em 2004, traz uma boa revisão de como tudo isso acontece.

Sleep 2: Pathophysiology of obstructive sleep apnoea/hypopnoea syndrome
R B Fogel, A Malhotra, D P White
Thorax 2004;59:159–163.

16/04/2024

POSIÇÃO DE DORMIR X DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS (DND)
Dormir bem é fundamental para uma boa qualidade de vida; quantidade e qualidade de sono são fundamentais para o bom desempenho das tarefas, funcionamento do corpo e da mente, metabolismo, defesa, produção hormonal, dentre tantas outras funções.
Os distúrbios do sono atingem a população de forma abrangente; crianças, adolescentes, adultos jovens e idosos, de forma distintas, são afetados especialmente pela Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e insônia.
Até então, se sabia que a posição supina aumenta os riscos de maior obstrução da faringe agravando a AOS. Para corrigir o problema, orientar o paciente a dormir de lado é importante. Porém, é difícil o mesmo saber se não está “virando de barriga para cima” durante o sono.
Para identificar esse comportamento, o uso da faixa posicional aliada à polissono tipo 4 é uma boa opção.
O artigo de hoje, no entanto, mostra que a posição supina pode aumentar as chances do desenvolvimento de DND (dentre elas o Alzheimer).
Os autores avaliaram 2 noites de sono de indivíduos com vários tipos de DND e compararam com pacientes-controle. Um sensor validado posicionado na testa captava diversas variáveis, dentre elas a posição da cabeça, EEC, ECG, EMG, frequência cardíaca e ronco.
Os portadores de DND dormiam em posição supina por 2h/noite a mais.
A hipótese dessa correlação pode ser explicada pela menor ação do sistema glinfático, que promove a limpeza cerebral. Dormir de lado favorece a distribuição sanguínea e a remoção das neurotoxinas.

Head Position During Sleep: Potential Implications for Patients with Neurodegenerative Disease
Daniel J. Levendowski et al.
Journal of Alzheimer’s Disease 67 (2019) 631–638