Psicóloga Luciane Zeni Tschoepke

Psicóloga Luciane Zeni Tschoepke 🌊 A LIBERDADE de SER VOCÊ começa no Auto CONHECIMENTO.
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🗨 Psicóloga Cl?

O poder das conexões Estudos dizem que quando vamos passar por momentos difíceis tendemos  a enxergar menor o desafio qu...
16/01/2025

O poder das conexões
Estudos dizem que quando vamos passar por momentos difíceis tendemos a enxergar menor o desafio quando estamos de mãos dadas com alguém em que confiamos, nos sentimentos seguros e conectados .
Tenho pensando o quanto essa mão pode ser física ou simbólica. Quantas mãos sentimos, pelo que temos internalizado em nossas histórias de vida, de pessoas tão especiais, de momentos em que um olhar, um carinho, transformaram tudo o que sentimos em um abraço acolhedor, confortante. Para mim veio a seguinte expressão: “tenho um lugar no mundo” .
Um lugar especial, externo e interno onde sempre podemos buscar uma segurança , um afeto e um carinho. Não importa o quão distante fisicamente os amigos estejam, podem estar ao mesmo tempo tão perto. Perto com a sonoridade de tudo o que representa para mim um lugar seguro, de afeto, acolhida e amor!
Por isso ainda reverbera a frase que escutei de uma amiga, dessas que representa toda a minha adolescência, momento de vida em que tive que superar muitos desafios.
“Ninguém larga a mão de ninguém” ! Estamos contigo pra o que tu precisar”!
Não sei o que de mais especial alguém pode ouvir num momento de dor e sofrimento.
Quando estou olhando para as dores dos pacientes, dos amigos, sempre penso onde está esse espaço seguro que conforta e que transforma a dor em amor ❤️
Espero que cada um possa reconhecer e sentir o seu lugar, que transforma e guia na direção da sustenção, da força e do amor.

Uma das mensagens que recebi no Whats, que mais me tocou, nestes últimos dias, foi a busca de um ursinho de pelúcia do h...
17/05/2024

Uma das mensagens que recebi no Whats, que mais me tocou, nestes últimos dias, foi a busca de um ursinho de pelúcia do homem de ferro para dar uma acalento a uma criança autista que tinha perdido o seu.
Podemos imaginar o quanto isso é auto regulador para ele.
A mensagem dizia “urgente”
Pode parecer tão pouco…
E foi tanto….
Tão organizador…
Tão acalentador..
Isso me faz pensar na sutileza de escutar o que é importante para o outro.
E da possibilidade de pensar que, o que parece tão pouco do que podemos fazer, dentro do nosso sentimento de insuficiência, pode ser muito para quem está recebendo.

E com você …
Onde você encontra o seu ursinho de pelúcia do Homem de ferro?
Como encontrar dentro de si um lugar quentinho ?
Criar um espaço seguro ?
Um oásis pessoal ?
Nutritivo ?
Um momento de conexão consigo mesmo?
Pode ser minutos…
Escutar uma música
Fazer uma dança com o corpo
Ler um livro
Tomar um café
Ter uma boa conversa
Assistir um filme
Uma caminhada
Uma oração
Um encontro com os amigos
Um abraço
Um olhar
Uma escuta sincera
Pequenos movimentos são grandes mobilizadores de energia.
Onde está o lugar (espaço emocional) em que você sente-se abraçado, acolhido e auto regulado?
Como e quais são os pequenos gestos com o outro e consigo que podem ser um farol a reconectar com um lugar dentro de você de conexão?
Sejamos luz no meio da escuridão.
Pequenos gestos podem nos iluminar e nosso contexto ao redor!

Cada pessoa tem sua maneira de elaborar experiências traumáticas vividas. Cada um no seu tempo! Cada um no seu ritmo! Ca...
16/05/2024

Cada pessoa tem sua maneira de elaborar experiências traumáticas vividas.
Cada um no seu tempo!
Cada um no seu ritmo!
Cada um a sua forma!
O importante é parar, ouvir e dialogar com a dor!
Como você viveu e como essa vivendo essa dor?
Como reagiu e reage a ela ?
A dor de um luto, de uma perda, nos coloca diante de uma certeza, de que “não somos capazes de controlar tudo ao nosso redor”.
A única certeza é que todos temos um potencial de ajustamento criativo que pode se atualizar permitindo com que transformemos experiências de dor em experiências de aprendizagem.
Quando isso acontece sentimos algo que denominamos mudança e crescimento, pela ampliação de nossas fronteiras, ou seja, abertura a nossas possibilidades.
Saímos de um lugar de acomodação e experimentamos um novo movimento.
Respeite seu tempo, sua forma, seu ritmo. Não imponha-se uma única maneira de lidar com as experiências. Reconheça suas emoções, valide sua forma, não julgue seus sentimentos mesmo que ainda não os compreenda.
Siga na sua escuta e na sua validação! Permita entregar-se à fluidez de novos movimentos.
Tempo, escuta e acolhimento são ingredientes potentes para elaborar e crescer com a dor.

Tente se reconectar com seu próprio potencial de cura, de resiliência. Podemos buscar meios autênticos e maduros de auto...
15/05/2024

Tente se reconectar com seu próprio potencial de cura, de resiliência. Podemos buscar meios autênticos e maduros de auto-regulação organismica através de auto e hetero apoios.
Utilize recursos cotidianos e práticos que podem ajudar com a saúde mental.
- Procure acessar dentro de sua história biográfica quais auto apoios esquecidos, quais situações e recursos já conhecidos que te trazem bem-estar.
- Faça uma lista das coisas que faz e costumam ser prazerosas e que ajudam a se sentir melhor.
- Cheque na sua rotina quais hábitos não são funcionais.
- Na medida do possível, movimentar o corpo, alongar-se, realizar alguma atividade física.
- Cuide do sono para que ele seja reparador.
- Busque uma alimentação saudável.
- Identifique quais pessoas amigas próximas e significativas que podem fortalecer um vínculo seguro.
- Cuide riscos de exposição excessiva às redes, informações e notícias.
- Preste atenção caso precise de auto apoios somáticos como técnicas de respiração e meditação.
- Tente praticar uma comunicação assertiva.
Fazer o simples, o básico bem feito é essencial.
Cuide de si mesmo!
Acolha seus sentimentos, sua raiva, sua tristeza! Sua alegria! Permita-se viver !
Se você não está bem procure ajuda e aceite receber de quem está disponível, fisica e emocionalmente, para sua acolhida. Se está bem siga o fluxo de sua experiência. Todo o contexto ao seu redor irá se beneficiar!

Na semana que passou… Você foi uma das pessoas que ficou confusa? Sensação de muita coisa na cabeça? Perdida nos dias da...
15/05/2024

Na semana que passou…
Você foi uma das pessoas que ficou confusa? Sensação de muita coisa na cabeça? Perdida nos dias da semana? Parece que passou o dia todo fazendo coisas e sensação de que nada foi produtivo? Extremamente conectada nas redes pra monitorar se a água iria chegar na sua casa? Se voltaria a luz? A água? Onde teria água para comprar e beber ? Sensação de desatenção? Dificuldade de resolução de problemas ?
Eu fui uma dessas pessoas !!!
Vamos entender um pouquinho porque isso aconteceu!
Em situações de crise nosso corpo reage, tem uma resposta fisiologicamente esperada, por isso é importante não patologizar. Não tem nada de anormal ter esses sintomas.
É uma pessoa “normal” vivendo numa situação anormal.
É esperado que tenhamos manifestações que nunca tivemos.
Existe um processo de adaptação! Primeiro uma desorganização para posterior estabilização.
Para entendemos melhor, em situações de estresse extremo, existem reações cerebrais neuropsicofisiológicas, que são independentes da nossa vontade.
Uma reação imediata do corpo é sermos inundados por neurotransmissores como adrenalina e cortisol.
Eles vão desencadear uma série de reações somáticas como:
- dor muscular,
- dor de cabeça,
- diarréia,
- dor no peito,
- tremores, entre outros.
Podemos sentir também sintomas cognitivos como:
- percepção de tempo alterado,
- problemas de memória,
- déficit na atenção,
- concentração reduzida e
- capacidade diminuída na resolução de problemas.
As manifestações podem ser físicas, cognitivas, sociais e psicológicas.
Procure recursos !
Garanta uma funcionalidade mínima: comer, dormir, cuidar de quem precisa cuidar, saber onde pode ter o que precisa, buscar condições nutritivas físicas, sociais e emocionais !!!!
Nesta hora não precisa realizar grandes mudanças, grandes feitos. É hora de estabilizar, reconectar e reorganizar- se!

Você foi afetado pelos desastres do RS? Qual sua resposta para pergunta ? Para responder a essa pergunta é preciso enten...
14/05/2024

Você foi afetado pelos desastres do RS?
Qual sua resposta para pergunta ?
Para responder a essa pergunta é preciso entender a dimensão do que estamos vivendo.
Catástrofes compreendem danos:
- ambientais
- materiais
- a saúde física
- psicológicos
- financeiros
Esses danos podem estar interconectados e presentes ao mesmo tempo!
Trata-se de uma ruptura radical de redes funcionais na comunidade, falta de acesso a uma casa que representa segurança e cuidado. Isso tudo experienciado coletivamente.
Seja acolhedor consigo e com o próximo!
“Poderia ser pior” - minimiza sua dor, isso não ajuda. Permita-se sentir pois todos estão impactados. Sentir ajuda na elaboração e ressignificação da experiência vivida.
Existe um luto das pessoas perdidas, dos danos afetivos, materiais, da sensação de segurança.
Todos perderam.
A impossibilidade de circular livremente pelos espaços, a perda de referenciais seguros como sua própria casa, nos desarticula, exige uma adaptação.
Os parâmetros construídos ao longo da nossa história biográfica estão sendo modificados, exigindo uma capacidade de reorganização interna em vários sentidos.
Os barulhos, os cheiros… tudo mudou…
Os primeiros cuidados dizem respeito a busca de uma estabilização de nossas necessidades básicas e integridade emocional.
Assim podemos estar nos preparando para o momento seguinte, ou já acontecendo para alguns, de reconstrução.
Reconstrução do nosso território físico e emocional.
Pense no “aqui e agora” qual seu auto cuidado, ele também será a base estruturante para o próximo passo. Não menospreze seus cuidados básicos. Hoje são potentes ferramentas de bem-estar.
Escolha situações auto nutritivas!!!

Diante de uma situação de crise, como a que estamos vivendo no Rio  Grande do Sul, estarmos acompanhados de pessoas que ...
11/05/2024

Diante de uma situação de crise, como a que estamos vivendo no Rio Grande do Sul, estarmos acompanhados de pessoas que temos um vínculo seguro, ajuda na elaboração e na construção de auto suporte.
Cada criança elabora de uma forma diferente o que está vivendo.
Algumas irão ficar mais introspectivas.
Outras mais agitadas.
Algumas querem falar ou escutar mais sobre as notícias, outras não querem saber de notícias.
PERCEBA QUAL A PORTA DE ENTRADA QUE SUA CRIANÇA ABRE!
Respeite o tempo dela.
Preste atenção em suas brincadeiras.
Brincar é uma excelente forma de elaborar o que está vivendo.
Valorize e torne seguro o ambiente que vocês estão.
As crianças são muito responsivas aos ambientes, especialmente o familiar.
Evite comentar muitos detalhes.
Quanto as crianças maiores que já tem acesso aos conteúdos da internet, tente monitorar o que estão buscando de informações, algumas notícias podem gerar mais medo.
Posturas extremas não são estruturantes. Tanto apresentar muitos detalhes, quanto criar um mandato de não poder falar sobre o assunto. Os dois extremos geram muita ansiedade.
Algo está acontecendo, perceptível para as crianças que são nuito sensíveis. Nomear os sentimentos ajuda na elaboração.
Como adulto, cuidador, é importante que tenha maneiras de buscar minimamente uma auto regulação a fim de que a criança não fique tão responsivo ao seu estado emocional. Estar atento para que as dificuldades do adulto não sejam projetadas nas crianças. Isso cria uma dupla demanda para elas. Gosto da analogia que primeiro colocamos a máscara de oxigênio em nós mesmo para depois poder ajudar. Respeite e cuide de suas emoções.
O contexto familiar é muito importante para a maneira que as crianças irão significar este evento.
Importante abrir caminho para que a experiência de tamanha dor se transforme em memória de efetivo suporte para vida.

Se eu tivesse que escolher agora uma palavra para definir o que eu sinto E o que eu escuto das pessoas Seria insuficiênc...
10/05/2024

Se eu tivesse que escolher agora uma palavra para definir o que eu sinto
E o que eu escuto das pessoas
Seria insuficiência
Parece que não tem um lugar bom e não tem!
Um sentimento de que nada o que estivermos fazendo vai dar conta do que estamos vivendo
Se não estamos esgotados ajudando
Se não fomos “afetados”
Sentimos culpa e sem direito de viver e sentir nossa dor
O que seria ser afetado nesta situação?
TODOS fomos afetados seja física ou psicologicamente
E a culpa ?
“Deveríamos estar fazendo mais”…
Eu não posso sentar e ler um livro enquanto recebo notícias de resgates
De lugares que estão precisando de doações.
Ajudamos seja pessoalmente ou com recursos mas a sensação de que não é suficiente.
E quando saímos de nossas casas, procurando um lugar seguro ou que tenha condições como água e luz
Sentimos culpa.
Não tem como descrever a sensação de esgotamento emocional.
Não existe um lugar de suficiência e muitas vezes uma permissão, dentro de nós para o autocuidado !
Como estamos nos sentindo quando atendemos nossas necessidades, se não estamos conseguindo permissão interna de tê-las ? Pois tudo o que está no entorno, o que as outras pessoas estão vivendo pode ser pior do que o que estamos vivendo ?
Muitas vezes parece estarmos completamente desconectados de nossas necessidades
Sem permissão para atende-las
Por um grande sentimento de culpa.
Assim a mobilização de energia para nos atender acaba se transformando num grande peso que estamos carregando.
Um lugar gigante de interrupção de contato com nossas próprias necessidades.
Como se não pudéssemos sentir, nem
Nos atender porque ao lado tem alguém pior que a gente !!!
Como tu está ?
“Está tudo bem”
“Estou fora de casa sem luz e sem água “
“Entrou água até no segundo andar da minha casa mas estamos todos bem”
“Estou fazendo salvamentos arriscados, conseguindo doações para abastecer, mas comigo tudo bem”
Não! Não está nada bem !
Ninguém está bem!!!!!
O desafio é em meio a tudo isso é não nos perdermos de nós mesmos. Não abandonar nossas necessidades. Tentar reencontrar o fluxo de autocuidado para podermos seguir.

Como saber se devo me afastar ou me@aproximar de alguma pessoa ou situação ?                                            ...
01/03/2024

Como saber se devo me afastar ou me@aproximar de alguma pessoa ou situação ? Nem toda a aproximação é funcional e nem todo afastamento é patológico.
Temos introjetado, através de nosso contexto social que “devemos” dar conta de tudo, enfrentar todos os desafios, aprender a conviver com todos ao nosso redor.
Assim, muitas vezes você pode estar se esforçando para se aproximar de algo tóxico.
Por outro lado, dizer não para tudo pode levar você a se afastar de situações que podem ser auto nutritivas.
O importante é entender do que você está se aproximando e do que você está se afastando.
A maior pista é responder a pergunta que você pode fazer a si mesmo:
Essa situação é nutritiva ou tóxica para mim? Me traz conforto ou angústia?
A resposta para esse questionamento pode direcionar as suas decisões.

Você já ouviu “é uma fase”... “vai passar”...Como se sentiu?Em muitos momentos, pode ser confortante pois vida está só n...
22/02/2024

Você já ouviu “é uma fase”... “vai passar”...
Como se sentiu?
Em muitos momentos, pode ser confortante pois vida está só nos pedindo aceitação.
Mas em muitas experiências
Não precisa “passar”…
Precisa viver !!!
Viver uma dor, uma perda, um luto, uma adolescência com todas as suas manifestações.
Viver para não torar a potência de existir. Claro que você precisa estar muito atento às suas necessidades. O quanto precisa aproximar-se, o quanto precisa afastar-se.
Esse movimento não pode ser um mergulho tão profundo, tão invasivo que você crie defesas, nem tão distante que você negue.
Conectar com uma dor é uma arte, uma dança. Você dá dois passos para frente, um para o lado, um para trás. O importante é manter-se conectado com a melodia, com o que você realmente precisa.

Endereço

Rua Pilinio Brasil Milano, 805
Porto Alegre, RS
90520-002

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