Psicóloga Clínica Porto Alegre - Rosangela Martins

23/09/2025

O conto "A Carta Roubada" de Edgar Allan Poe foi escrito em 1844.
Edgar Allan Poe foi um escritor, poeta e crítico literário americano, considerado um destaque do conto de mistério e horror, e um dos precursores da ficção científica e policial.
Rosângela Martins
Psicologa
CRP 07/05917
F 51 98337.4242

25/08/2025

A escuta sensivel do psicoterapeuta a fala do paciente, nem sempre comunicada em palavras, permite acessar aspectos do inconsciente do paciente que lhe acompanha e lhe move e sem que ele perceba.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
F 51 98337.4242

28/07/2025

Trato aqui do Segredo em Família.
Para algumas famílias o segredo é um elemento estrutural. Trata-se de informações vinculadas com a historia do grupo familiar ou aspectos particulares de um de seus membros, que normalmente são ocultados parcialmente dos outros integrantes.
O Segredo pode se apresentar de diferentes formas:

As vezes o segredo se instala por padrões rígidos familiares que não permitem que determinadas situações possam fazer parte do contexto familiar.

Outras vezes ainda um dos integrantes da família toma conhecimento de algo que não deveria saber e se sente culpado por esta descoberta e impedido de falar do que descobriu, por receio de ser responsabilizado por um certo tipo de invasão a um terreno que não lhe pertence. Desta forma tenta sepultar tal conhecimento que passa a se tornar perturbador.

Em algumas situações uma criança pode vir a ter observado algo que os pais ocultam e estes pais podem lhe dizer que ela imaginou e não viu o que viu, atrapalhando sua capacidade de discernimento da realidade. Uma parte de si reconhece o que viu e outra internamente desmente para si, gerando uma dissociação cognitiva.

O segredo exige uma carga emocional daquele que se sente obrigado a não falar e interfere em outros aspectos da funcionalidade psíquica mesmo que não possa ser diretamente identificada.

Quando duas ou mais pessoas da família, compartilham um segredo que um outro membro do grupo não pode saber, instala-se aí uma imposição colocado a esta , que interfere na forma de armazenar e se utilizar do conhecimento.
Algumas crianças ou adultos podem apresentar falhas na capacidade de articular o conhecimento e pensar devido a esta pressão presente internamente. Além de envolver outros sentimentos como o de culpa e deslealdade que pode afetar a qualidade dos vínculos.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
F 51 999715392

17/07/2025

Winnicott, pediatra , psicanalista inglês desenvolveu um conceito chamado "handling" que se refere aos cuidados físicos que o bebê recebe nos primeiros meses de vida — como ser tocado, limpo, alimentado e embalado.

Estes gestos permitem através dos afetos transmitidos uma integração positiva do corpo a um Eu, ou seja, uma integração corporal, que desenvolve quando numa relação positiva, sentimentos de confiança e segurança.

A Psicanalista Argentina, Noemi Lustgarten Canteros observa que, quando há falhas nesses cuidados iniciais — seja por toque negligente, invasivo, frio ou ausente — o bebê pode não conseguir formar uma imagem integrada do próprio corpo. Ele não sente que seu corpo é um lugar seguro. Isso pode gerar um tipo de angústia arcaica que, mais tarde, pode se manifestar por vias somáticas, como as alergias.

Desta forma desenvolve-se um corpo sensível e reativo que entra em estado de “alerta” constante, respondendo de forma exacerbada a estímulos externos, como se tudo fosse potencialmente invasivo.

A alergia, nesse sentido, seria um sinal silencioso de uma falha na construção do eu corporal, como se o corpo comunicasse que precisa se defender de algo que lhe agrediu, mesmo sem conseguir identificar a causa já que estas marcas foram geradas em um estagio inicial da vida, onde as reações aos estimulos se dão pela via corporal, porém deixando seus registros a nível psíquico.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
F 51 98337.4242

28/06/2025

Recortes do consultório do centro de Psicóloga Clínica Porto Alegre - Rosangela Martins .
Um lugar cuidado com muito carinho para receber todos que buscam um lugar etico, profissional, acolhedor e tranquilo para olhar para si.
Rua General Andrade Neves,155/63 centro - Porto Alegre - RS
www.rosangelapsicologa.com
F 51 98337.4242

25/06/2025

Razão somente, é raso. Para conhecer a verdade devemos recorrer a imaginação. Quem melhor fala sobre a verdade?
Na analise interessa mais como a pessoa sente ou vivenciou um fato, do que o fato real.

Rosângela Martins
Psicologa
CRO 07/05917
www.rosangelapsicologa.com

24/06/2025

Bom dia!

17/06/2025

Estou no meio do caminho da leitura da obra A Sociedade Midíocre – Passagem ao Hiperespetacular (O fim do direito autoral do livro e da escrita), de Juremir Machado da Silva, e já percebo o quanto suas reflexões são pertinentes, provocadoras e, por vezes, perturbadoras. Ele lança um olhar crítico e inquietante sobre o futuro, especialmente sobre o avanço vertiginoso da tecnologia e como ela transforma profundamente a relação do ser humano com o mundo, a linguagem e a própria consciência.

A obra denuncia um processo de desconstrução de conquistas fundamentais, colocando em xeque valores que foram arduamente construídos ao longo da história — como o pensamento crítico, a interioridade, o direito autoral e até mesmo a noção de autoria. Juremir expõe, com lucidez e ironia, um mundo às avessas, onde o espetáculo substitui o conteúdo, a velocidade suplanta o sentido e o sujeito é reduzido à passividade diante das máquinas.

Abaixo, destaco três recortes marcantes que sintetizam parte desse impacto:

"Num futuro certamente não tão distante contaremos com cérebros artificiais, o que, com certeza, afetará nossos cérebros naturais. Surgirá, enfim, o homem plenamente contemplativo, sem cérebro ou com cérebro reduzido a funções mínimas, e também sem pernas, dado que todo deslocamento será virtual."

"Os jovens de hoje perderão a habilidade de folhear. O cérebro humano funcionará por saltos, descontinuidades, espasmos, alucinações e sínteses."

Essas passagens não são meras previsões futuristas — são denúncias simbólicas do que já começa a se configurar no presente: um sujeito imerso na lógica da aceleração, da superficialidade e da hiperconectividade, progressivamente afastado do corpo, da experiência concreta e da elaboração simbólica.

A leitura dessa obra, até agora, tem sido como um choque de realidade — daquelas que não passam despercebidas, que nos e nos forçam a pensar. Em breve, volto para compartilhar mais trechos e reflexões.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
F 51 98337.4242

07/05/2025

A expressão , o sorriso, e o brilho nos olhos diz tudo.
Me emociono ao ver esta foto.
Há 34 anos fazia meu juramento na minha profissão: "Manter um compromisso ético e profissional, atuando com responsabilidade, rigor técnico e respeito pela dignidade humana"
Um dos momentos mais felizes da minha vida.
Foi uma grande conquista para mim.
Uma adolescente que veio do interior para a cidade "grande" buscar uma identidade profissional e para isto enfrentar todos os desafios.
O caminho profissional que escolhi nunca me deixou dúvidas.
Era isto que eu queria:
Me aprofundar no conhecimento da alma humana.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
www rosangelapsicologa.com

24/04/2025

19/04/2025

Através do personagem do coelhinho as crianças constroem diversas formas de interação com o mundo e com elas mesmas. A fantasia na infância estimula a imaginação, a criatividade e a conhecer e lidar com seus próprios sentimentos.

O coelhinho desperta encantamento por diversos motivos entre eles: o poder que representa, pelo prazer na oferta de doces e pelas diferentes brincadeiras criadas pelos pais em interação com a criança para representar a sua passagem. No entanto também desperta algo misterioso que desencadeia certo medo, pois passam tão rápido para deixar os doces, como dizem os pais, que nunca são vistos.

O coelho da páscoa ganha também certa autoridade que é dada a ele pelos pais, uma vez que dependendo do comportamento da criança terá mais ou menos chocolates na cesta.

Com o crescimento aos poucos a criança vai desconstruindo esta fantasia e abandonando-a pela realidade. A criança faz este movimento gradativamente. Mesmo que alguém diga que o coelhinho não existe, ela muitas vezes negara esta informação à medida que ainda sente a necessidade de acreditar. Da mesma forma começara a perguntar sobre a existência do coelhinho quando estiver fazendo o movimento de desconstrução desta fantasia.

O que é negativo é forçar o termino desta fantasia no imaginário da criança. Pois seria como lhe tirar uma ferramenta, que utiliza como um meio de entender o mundo e seu funcionamento até que possa gradativamente construir habilidades emocionais de suportar e lidar com as limitações que a realidade impõe a todos nós.

Os pais quando interrogados pela criança sobre a existência do coelhinho, ou seja, quando a criança começa a querer entender a realidade, não devem mentir. Podem explicar que o coelhinho da pascoa é uma brincadeira criada, assim como outros faz-de-conta de muitas outras estórias do mundo da criança.

Texto autoral/ Não feito po IA

Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917

25/03/2025

Trecho do livro de Cristopher Lasch - A Cultura do Narcisismo, publicado em 1979, parece muito atual.
Rosângela Martins
Psicóloga
CRP 07/05917
F 51 98337.4242