
26/08/2025
Estão dizendo por aí que ‘ser gordo é uma escolha’.
🚨Eu digo: mostre-me o contexto.
Quando a infância é bombardeada por mascotes, slogans de ‘energia’ e selos ‘do coração’ em ultraprocessados, estamos diante de um ecossistema de persuasão — não de uma decisão isolada.
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Observações científicas
• FTCs vs. Kellogg’s (2009): propaganda de cereal sobre atenção infantil não sustentada pelos dados; acordo firmado. 
• Chile (2016–): lei com rótulos de advertência, proibição de mascotes/brindes e marketing infantil; estudos observaram reduções significativas em compras de bebidas “alto em”. 
• Nescau: histórico do slogan “Energia que dá gosto” (anos 1970–80) e reposicionamento “Energia que dá jogo” (2025).   
• Selo cardiológico & margarinas: o Selo SBC certificou produtos (incluindo margarinas). Hoje, trans são reconhecidamente nocivas e programas atuais não certificam itens com óleos parcialmente hidrogenados.   
• Refrigerantes & risco cardiometabólico: meta-análises ligam SSB a ganho de peso, SM e DM2.  
• Baby foods: OMS/Europa (2019) achou alto açúcar e marketing inapropriado; em 2025, governo inglês deu 18 meses para reduções e reformas de rótulo.  
• Pirâmide 1992 & óleos: base com grãos 6–11 porções/dia; décadas de ênfase em low-fat/high-carb e óleos vegetais no lugar de saturada.  
• Petrolatum: origem petrolífera; UE exige refino comprovado e pureza (preocupação com MOAH/MOSH), enquanto FDA reconhece petrolatum USP como protetor cutâneo OTC quando aprovado.    
• Poliéster & microfibras: lavagem/uso liberam microfibras; exposição indoor ao microplástico é documentada.  
• Carne processada/vermelha: classificação IARC (2015) estimulou recomendações de reduzir — não “banir” — e manter saturada