02/06/2020
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), na Classificação Internacional de Doenças (CID), os distúrbios do comportamento alimentar são classificados como síndromes comportamentais associadas a disfunções fisiológicas e a fatores físicos.
➡️ Atualmente, conforme a OMS e a Associação Americana de Psiquiatria (AAP), são seis as principais categorias diagnósticas classificadas como transtorno alimentar (TA):
- Anorexia nervosa;
- Bulimia nervosa;
- Transtorno da compulsão alimentar;
- Pica;
- Transtorno de ruminação;
- Transtorno alimentar restritivo/evitativo. .
➡️ Na última revisão da classificação em 2013, também foram incluídos:
- Síndrome do comer noturno;
- Transtorno purgativo. .
Apenas a anorexia nervosa, bulimia nervosa e transtorno purgativo estão associados à distorção da imagem corporal. Os demais transtornos alimentares apresentam características próprias de conflito com a alimentação.
✅ Essas doenças envolvem emoções e sentimentos negativos em relação à comida (medo, culpa, arrependimento, fracasso, impotência), percepção corporal inadequado, crenças nutricionais distorcidas e sintomas afetivos e ansiosos associados, sendo indispensável tratamento multiprofissional com psiquiatra, nutricionistas, psicólogos, profissionais de educação física, fisioterapeutas, entre outros.
👉 Dicas para compreensão sobre os TAs (segundo a Academy of Eating Disorders):
1️⃣Muitas pessoas com TA parecem saudáveis, ainda que estejam extremamente doentes;
2️⃣Famílias não são as culpadas, e podem ser as melhores aliadas no tratamento;
3️⃣TAs causam perturbações nas relações pessoais e familiares;
4️⃣Ter um TA não é uma escolha, é uma grave doença mental, com influência biológica;
5️⃣TAs afetam pessoas independentemente de idade, gênero, etnia, peso corporal, orientação sexual ou nível socioeconômico;
6️⃣Ter um TA aumenta as chances de suicídio e complicações médicas;
7️⃣Genes e ambiente influenciam o desenvolvimento dos Tas;
8️⃣A genética por si só, não determina quem vai desenvolver o transtorno;
9️⃣A recuperação total é possível. O tratamento precoce e a prevenção são muito importantes.