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Thássia Castro Fisioterapia Pélvica

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Thássia Castro Fisioterapia Pélvica

Também na Rua Marcelo Gama, 259
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23/07/2025

Será que existe posição ideal para o parto?

Se pensarmos na biomecânica e na fisiologia, as posições mais verticais, têm a ação da gravidade, que ajuda na descida do bebê na pelve, facilitam os micromovimentos que os ossos da pelve precisam fazer pra o bebê ir encaixando e descendo.
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Posições como a de lado na cama ou a de quatro apoios, diminuem a pressão no períneo e, assim, proporcionam um relaxamento da musculatura do assoalho pélvico.
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A posição mais conhecida, deitada ou semi-sentada na cama (em litotomia, ginecológica ou a ginecológica adaptada), teoricamente, seria a menos favorável: não tem o auxílio da gravidade, não é fisiológica para a expulsão e bloqueia os pequenos movimentos que os ossos precisam fazer. No entanto, algumas mulheres se sentem mais confortável deitadas.
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Independente do que os livros, os artigos científicos ou os profissionais digam, a posição ideal é a que a mulher se sentir mais confortável, a que ela sentir vontade e a que ELA escolher f**ar. Pode ser a com menos vantagens fisiológicas e biomecânicas, mas se na hora, e só na hora é que ela vai saber, ela estiver confortável e segura, será a posição ideal.

O importante é ter todas essas informações técnicas, conhecer o próprio corpo, adquirir consciência corporal, saber sobre os processos do parto normal e testar todas as posições ao se preparar. Mas a escolha da posição ideal será na hora, deverá ser dela e deve ser respeitada.

21/02/2025

dos dois dias de mentoria em sala de parto do SUS do Hospital Santa Helena de Cuiabá com a

Muito raciocínio fisiológico e biomecânico, trabalho em equipe multiprofissional… Conhecer colegas de outros Estados em diferentes momentos da profissão, com experiências diferentes, mas todas com o mesmo propósito. Ter a oportunidade de participar e poder ajudar mulheres em um momento tão especial e transformador, conhecer um pouquinho delas, das suas histórias e da sua família… Foi uma experiência muito rica que vou levar para sempre!

E que a fisioterapia tenha cada vez mais espaço nos centros obstétricos e maternidades porque com certeza fazemos a diferença.

Obrigada mais uma vez Mayara pela oportunidade! E às colegas pela parceria e pelas trocas!

10/01/2025

Hoje completo 10 anos de formada em Fisioterapia.

Como o tempo passou… E pensando nesses últimos anos, com aquela pegada de o quanto evoluímos e crescemos como profissional e indivíduo, lembrei de uma conversa com um amigo esses dias…

Eu lembro que antes de me formar, o meu receio, além de, claro, me colocar no mercado e ter independência financeira, era de ser uma dessas pessoas que não conseguem trabalhar com o que ama. Tinha medo de ser alguém que viveria esperando pelo final de semana.

Com o passar dos anos, um dia, no meio da pandemia, me dei conta de que eu tinha conquistado aquilo que eu havia sonhado anos antes: trabalhar com propósito. Que mesmo com os altos e baixos de todo trabalho e de, muitas vezes, a falta de reconhecimento em todas as áreas da fisioterapia, eu sou feliz com o que faço.

Sem romantizar nada, até porque teve e sei que terão momentos difíceis, mas não tem como não ser grata por essa profissão que me realiza e me proporciona tanto de diversas formas.

Obrigada à minha família pelo suporte sempre. O respeito e a humanização que tenho nos atendimentos aprendi com eles.
Obrigada a todos os professores, colegas e mentores que tive o contato até aqui, que me inspiram e me ajudaram a moldar a profissional que eu sou.
E obrigada, principalmente, às minhas pacientes pela confiança, pelo carinho, pelas trocas e pela oportunidade de conhecê-las, acompanhá-las, poder ajudá-las de alguma forma e, muitas vezes, estar presente em um dos momentos mais importante e sublime das suas vidas.

Parabéns aos meus colegas pelos nossos 10 anos 💚

24/10/2024

Prepare-se para o melhor parto possível e amamentação mais tranquila com INFORMAÇÃO. Munidos de informação, gestante e acompanhante chegarão mais tranquilos no dia do parto e com a amamentação.

Curso teórico e prático para gestantes e acompanhantes de Preparo para o Parto e Amamentação.

Esperamos vocês nos dias 11 e 12 de dezembro, às 19 horas no Estúdio Daniel Martins.

13/10/2024

13 de Outubro, Dia do Fisioterapeuta

Usei essa foto para ilustrar porque dificilmente temos foto dos atendimentos, a não ser que algum acompanhante registre. Até mesmo porque, normalmente, estamos: posicionando, massageando, mostrando com toques precisos a movimentação mais assertiva, mobilizando, avaliando força, amplitude, coordenação, mostrando os exercícios e explicando o porque de tudo isso.

Agradeço a essa profissão que me realiza e aquece meu coração, apesar de muitas vezes não termos a valorização e reconhecimento merecidos.

Parabéns a todxs xs colegas Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais pelo nosso dia!

E obrigada a todas as pacientes pela confiança, honra e alegria em atendê-las! Vocês são grande parte dessa realização 💚

07/10/2024

Só depois de uma semana consegui processar o que foram os dias 28 e 29/09. E, apesar de não ser um conteúdo fisioterapêutico, vim dividir sobre a minha primeira meia maratona porque, quem me acompanha aqui ou no dia-a-dia sabe o quanto a corrida é importante na minha vida.

A comemoração para mim foi tripla: minha primeira meia maratona (que eu tão sonhei e me preparei), 2 anos em que voltei a correr desde que as crianças nasceram (com dedicação e sem parar) e correr pela nossa Portinho nesse evento que foi adiado após as enchentes.
Foi tão grandioso e especial esse momento que acho que a única vez em que me senti como eu estava logo antes de correr, foi logo antes da Duda e do Arthur nascer.

Amei demais esse ciclo de preparação para os 21km e a prova. Ele trouxe muita evolução física, mental e amizades, as antigas que aproximaram mais e as novas que vieram para somar e me orgulhar.
Fizeram eu me lembrar muitas vezes do meu trabalho no consultório e nos acompanhamentos de parto. Me peguei muitas vezes dizendo pra mim mesma ou para as colegas de corrida “a gente é mais forte do que imagina”, “é justo que muito custe aquilo que muito vale”, “o cérebro vai querer sempre levar para a zona de conforto, então muda o foco dos pensamentos”…
E, mesmo a preparação para essa prova tendo sido mais longa por causa da enchente, mesmo com todas as dificuldades, conciliações, lesões, pensamentos intrusivos… Aprendi tanto, sobre a corrida, sobre mim, sobre respeito e sobre a vida.

Gratidão à minha família pelo apoio sempre, muitas vezes f**ando com f**arem com as crianças para eu poder treinar, à Duda e ao Arthur por entenderem que a corrida é importante na minha vida, à minha treinadora ao meu fisio à minha nutri .nutri por todo o suporte e incentivo, e à por fazerem um trabalho impecável em todos os sentidos. Não é a toa que é a melhor e maior assessoria do RS. Parabéns mais uma vez!

Só gratidão porque é bom demais viver tudo isso e poder compartilhar!
Pronta para a próxima 🚀❤️

18/08/2024

Com o taping sendo cada vez mais utilizado no pós-parto/cesarea, muitas mulheres perguntam se a função não é a mesma da cinta, que era utilizada há alguns anos.

O taping é uma fita (bandagem) adesiva e elástica que é aplicada ao longo do abdômen com uma certa tensão.
Ele ajuda a reduzir o inchaço, ajuda na cicatrização e na dor (no caso da cesárea) e dá suporte ao abdômen SEM LIMITAR os músculos (que precisam ser ativados para voltarem à função) e os movimentos.

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A cinta compressiva “ENGESSA” o abdômen. Nosso sistema nervoso trabalha pensando em economizar energia: se tem algo fazendo o trabalho do músculo, ele não recebe estímulo e, assim, demora mais para voltar à função. Além disso, como ela limita a expansão do abdômen, toda a pressão intrabdominal vai para o assoalho pélvico, aumentando as chances de disfunção (escape de urina, “bexiga caída”) dessa musculatura que já foi sobrecarregada na gestação.

Quem já usou o taping, me conta aqui como foi a experiência 👇🏼

16/08/2024

Parabéns a todas as gestantes pelo seu dia!
Em especial às que me dão a honra e a alegria de acompanhá-las, e confiam em mim para estar ao seu lado durante essa fase tão especial e única da vida!
Gratidão 🙏🏻💜

12/08/2024

Você tem um dos papeis fundamentais para que parturiente se sinta segura, consiga relaxar, se entregar a cada contração, ouvir o próprio corpo e ter confiança nela mesma e no processo.
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A primeira dica é: se informar. Não precisa decorar tecnicamente tudo. Mas saber como é (de forma geral) e como você pode ajudar, o(a) deixará mais seguro(a) para passar confiança para a parturiente no dia. E se, ainda assim, der medo, respire fundo, tente manter a calma e pergunte discretamente para alguém da equipe. Essas pessoas estão ali para isso também, te acolher e informar sobre o processo.
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Segunda dica: esteja presente, DE VERDADE. Só assim poderá observar e até prever as necessidades físicas e emocionais da mulher.

Necessidades físicas: ambiente calmo, luz reduzida, temperatura controlada… Durante a dor, trazer compressa morna ou sugerir um chuveiro quentinho, ofertar uma massagem onde ela estiver passando a mão… Oferecer água e alimentos leves, ajudar ela a se movimentar ou mudar de posição… Saber das escolhas (plano de parto) para ser o intermédio entre ela e a equipe. Quando ela f**ar mais quietinha, evite f**ar conversando e fazendo perguntas, principalmente durante a contração. Observar a respiração dela para ajudá-la a manter um padrão mais calmo.

O suporte emocional f**a por conta do olho no olho; de lembrá-la o quanto corpo é capaz e foi feito para parir; que as contrações estão fortes, mas que foi uma a menos para o bebê chegar; de usar palavras de incentivo, de encorajamento e tranquilizadoras. Ninguém a conhece melhor que você! Tire proveito da intimidade, conexão e cumplicidade que vocês têm.
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Para você gestante: converse sobre os seus desejos e sobre o que espera do acompanhante. Nem sempre ele irá querer ou terá condições físicas/emocionais no dia. Assim, você terá tempo de pensar em um plano B. Há toda uma ideia de que certas pessoas TEM QUE estar. Mas não existe certo ou errado nisso. Você tem direito ao acompanhante e essa pessoa precisa ser alguém com sensibilidade para estar presente de qualidade e em sintonia com você 💜

📷 chegada do Vicente! Mamãe papai Bruno e registro

14/05/2024

A dor durante o trabalho de parto, por mais intensa que seja, é fisiológica e ocorre porque tudo está se abrindo para a passagem do bebê. Dói pela dilatação do colo uterino e pela pressão e afastamento (mesmo que em milímetros) dos ossos da pelve.

Mas existem recursos não-farmacológicos que podem ser utilizados para aliviar e dar um certo conforto à parturiente:

👉🏼 Massagem: com um óleo ou creme, onde a gestante referir dor, mas principalmente no final da coluna e início da pelve;
👉🏼 Compressa morna: bolsa de gel, de sementes ou de água morna onde estiver sentindo dor;
👉🏼 Pressão nas laterais da pelve (hip squeeze, como na imagem): uma das coisas que as parturientes falam que mais ajuda no alívio da dor;
👉🏼 Movimento: rebole, faça as mobilidades pélvicas aprendidas na fisioterapia. Ajudam a aliviar a dor e no posicionamento do bebê;
👉🏼 Posicionamento: vá mudando de posição até encontrar a que trouxer mais conforto e menos dor. As que deixam os ossos da pelve livres são, geralmente, as mais indicadas: quatro apoios, cocoras, de pé curvada para frente apoiada em algo.

✨ Tire o foco da dor: durante a contração, foque na respiração, em se movimentar, na música que estiver tocando (prepare uma playlist), em um cheirinho se houver levado difusor. Técnicas mindfulness e de hypnobirth ajudam muito também. Sigam o perfil que ela da várias dicas.

📷 Registro lindo feito pela do trabalho de parto da no dia da chagada do Otávio ♡

28/04/2024

A incontinência urinária de esforço (IUE), que ocorre durante aumento de pressão intra-abdominal - PIA, é o tipo mais prevalente de perda de urina em mulheres jovens e fisicamente ativas. Ela pode prejudicar a qualidade de vida e reduzir a participação nas atividades físicas. Algumas relatam que, se não deixam de praticar a atividade, passam a usar absorvente, tomam menos água ou precisam interromper o exercício para ir ao banheiro.

O exercício pode sobrecarregar, alongar e enfraquecer os músculos do assoalho pélvico devido ao aumento constante da PIA. Consequentemente, pode levar a perda da capacidade desses músculos gerarem força e sustentação dos órgãos pélvicos, desenvolvendo e/ou agravando sintomas de IU.

Das condutas utilizadas pela fisioterapia pélvica para o tratamento da IUE, o treinamento dos músculos do assoalho pélvico (TMAP) é o principal, e é considerado o de primeira linha (que oferece o melhor resultado com o menor número de feitos colaterais) para a IUE. As mulheres com esse tipo de escape, tem 8x mais chance de relatar uma cura com o TMAP no final do tratamento, comparadas com nenhum ou outros tipos de tratamento. Os estudos mostram que o TMAP pode reduzir os sintomas de frequência e a quantidade de escape de urina, urgência, além de melhorar a função desses músculos.

Perder urina durante o exercício, mesmo em gotas, NÃO É NORMAL e tem tratamento.

08/04/2024

Oficialmente, temos 4 fases no trabalho de parto:

Fase latente: início das contrações leves, que duram segundos, vão f**ando frequentes e começam sem ritmo. É nela que algumas vezes (não é regra) o bebê encaixa, o colo do útero afina e (pode) começar a dilatar, e o tampão sai. Essa fase tem tempo de duração indeterminado, em média 18h (ou mais) até desencadear o trabalho de parto de fato (3 contrações ritmadas, a cada 10 minutos, durando pelo menos 1 minuto). Por isso, avise a equipe, mas esse momento é de f**ar em casa ainda. Seguir vida normal, tentando descansar um pouco mais com ajuda dos recursos não-farmacológicos para aliviar a dor.

Fase ativa: a partir dos 6cm de dilatação. Devido ao pico de ocitocina liberado nessa fase, as contrações f**am bem mais frequentes. Pode dar náusea, vômito, calorão, calafrios. Quem não tem uma profissional acompanhando em casa, provavelmente já estará no hospital. Além dos recursos não-farmacológicos para aliviar a dor, focar em se movimentar (com as mobilidades pélvicas aprendidas na fisioterapia), e na respiração, além de ajudar na evolução do trabalho de parto, ajudam a desfocar da dor.

Fase expulsiva: quando o colo dilata todo (10cm) e o bebe chega no meio da pelve (0 de De Lee, espinha esquiática). Quando a gestante não está com analgesia, às vezes um pouco antes disso ela já começa a sentir os puxos (vontade empurrar/fazer força). Nessa fase o bebê sai do útero e desce pelo canal vaginal até nascer. O ideal é encontrar uma posição que se sinta confortável e fazer a força quando e como sentir vontade.

Dequitação: o útero contrai, a mulher sente cólica (mais fracas que as contrações de trabalho de parto), e expele a placenta e as membranas. Enquanto isso, a mãe está com o bebê na primeira hora dourada fazendo o pele-a-pele e já pode oferecer a mama.

📷 2:

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