Psicóloga Lívia Rezende

Psicóloga Lívia Rezende Psicóloga CRP-04/73633 Instagram: psi_liviarezende

30/06/2025

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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A morte é uma certeza — única, inegociável. Contudo, no inconsciente, somos imortais. Freud nos lembra: a morte é irrepr...
24/06/2025

A morte é uma certeza — única, inegociável. Contudo, no inconsciente, somos imortais. Freud nos lembra: a morte é irrepresentável. Seguimos vivendo, impulsionados pelo desejo e sustentados pela falta. A vida, nesse sentido, é como uma dança em torno daquilo que jamais alcançaremos, mas que, ainda assim, nos mantém em movimento.

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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A dor ensina, o amor transforma._________________________________________Lívia Maria Silva Rezende Psicóloga CRP-04/7363...
24/06/2025

A dor ensina, o amor transforma.

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Psicóloga CRP-04/73633
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Tulipa Azul (Ana Suy)Se eu te pedir pão,você me der pãoe eu reclamardo pão que você me deu,não é que eu não quisesse pão...
13/06/2025

Tulipa Azul (Ana Suy)

Se eu te pedir pão,
você me der pão
e eu reclamar
do pão que você me deu,
não é que eu não quisesse pão,
é que eu queria pão e também amor.

Se eu te pedir vinho,
você me der vinho
e ainda assim eu reclamar
do vinho que você me deu,
não é que eu não quisesse vinho,
é que eu queria vinho e também amor.

Se eu te pedir uma tulipa azul,
você me der uma tulipa azul
e eu reclamar mesmo assim
da tulipa azul que você me deu,
não é que eu quisesse uma tulipa de outra cor,
é que eu queria uma tulipa azul e também amor.

Amor não é coisa que se peça,
por isso peço essas outras coisas todas,
mas se você acreditar
que quando eu te peço pão, vinho e tulipa azul,
eu estou mesmo te pedindo pão, vinho e tulipa azul,
então me terá sempre insatisfeita.

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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Somos aquilo que, de nossa história, escolhemos narrar. _________________________________________Lívia Maria Silva Rezen...
27/05/2025

Somos aquilo que, de nossa história, escolhemos narrar.

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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2023, último ano de faculdade, uma pilha de livros na minha cabeceira, todos para o TCC. No meio dos livros, tinha um qu...
11/05/2025

2023, último ano de faculdade, uma pilha de livros na minha cabeceira, todos para o TCC. No meio dos livros, tinha um que não era sobre o tema que eu havia escolhido, mas era provocativo. A capa, em tons esverdeados, transmitia uma certa serenidade; o título era um tanto quanto convidativo. Sobre a autora, faltam adjetivos que deem conta de tamanha admiração. Resolvi folhear as páginas… Não resisti, deixei por um tempo todos os outros livros e mergulhei nas linhas de Natalia Timerman.

Por um momento, fiquei apreensiva — afinal, como pode alguém falar sobre o luto de uma forma tão profunda e sensível?
No início, queria ler todas as páginas com uma certa voracidade, o mais rápido possível. Depois, não queria que o livro acabasse — era bom demais para um ponto final. Então, prolonguei a leitura.

Natalia descreve com imensa delicadeza e cuidado a morte, o luto, os afetos, o tempo, a vida — de tal modo que, por um instante, senti na sua história um pouco da minha, do que eu estava vivendo. Não sabia mais o que era dela, o que era meu e o que era nosso(?).

Sabe aquele restinho de dor que não cessa com abraços, com pêsames, que as palavras não dão conta de alcançar? Natalia, com sua escrita, oferece conforto.

A ambivalência de voltar à rotina, dar-se conta da finitude daqueles que amamos, a estranheza do mundo, a culpa, o medo, o amor, as memórias, as tradições, a fé… quanta coisa cabe em um luto. Natalia escreve sobre tudo isso como quem tece uma colcha de retalhos, entrelaçando passado, presente e futuro.

“As Pequenas Chances” é um livro que atravessa. Ao encontrar no aeroporto o médico de cuidados paliativos que cuidou de seu pai, Artur, Natalia Timerman revive os momentos finais da doença e da despedida. Em páginas tocantes, ela compartilha o impacto do adoecimento e da finitude em sua família, além de sua própria vivência do luto. No fim, parte com o marido e os filhos rumo à Ucrânia, em busca das raízes judaicas que conectam seus antepassados à sua história atual.

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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Quem nunca pensou:“Se eu tivesse feito isso, aquilo seria diferente...”ou“Se eu tivesse feito aquilo, isso seria diferen...
05/05/2025

Quem nunca pensou:
“Se eu tivesse feito isso, aquilo seria diferente...”
ou
“Se eu tivesse feito aquilo, isso seria diferente...”

Comumente, imaginamos que, se tivéssemos feito escolhas diferentes, estaríamos lidando com situações distintas daquelas nas quais estamos mergulhados, muitas vezes, em um cenário menos problemático, mais pacífico e melhor do que o que enfrentamos.

O ponto que eu quero propor para reflexão é que, apesar de nos apegarmos às infinitas possibilidades do “e se...”, nada acontece nesse lugar. Isso porque a escolha em questão já foi feita e, quando optamos por uma coisa e não por outra, nossa decisão está baseada na percepção que temos naquele momento de nossas vidas, no que fazia sentido naquele contexto, de acordo com nossos valores, crenças, maturidade e vivência até aquele instante, considerando os fatores inconscientes e recursos psíquicos que tínhamos para lidar com aquele evento em nossa existência.

Tendo isso em vista, o “e se...” é um lugar torturante, já que nada pode ser alterado no que já passou. Podemos, isso sim, nos prepararmos para escolhas que façam mais sentido a partir do aqui e agora, escolhas que estejam mais de acordo com quem somos ou desejamos nos tornar, escolhas que nos façam sentir melhor conosco mesmos.

Outra observação importante é que a vida é feita de apostas; não há garantias. Não temos como saber, de fato, se, ao fazermos outra escolha, estaríamos em um contexto melhor, mais feliz, mais satisfeito. Pode ser que o “isso” ou “aquilo” que imaginávamos diferente nos levasse a resultados parecidos ou até mesmo piores do que os atuais. Vivemos em constante troca com o outro, com o meio, com aquilo que nos atravessa. Disso tudo, pouco temos controle.

Sejamos mais gentis conosco mesmos.

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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Nem sempre rompemos, de fato, com aquele que afirmamos odiar.O ódio, assim como o amor, pode ser uma forma de manter o o...
23/04/2025

Nem sempre rompemos, de fato, com aquele que afirmamos odiar.

O ódio, assim como o amor, pode ser uma forma de manter o outro presente — ainda que em forma de conflito ou ressentimento.

Muitas vezes, odiar revela que algo daquela relação que julgávamos encerrada ainda nos afeta.

Tal como o amor, o ódio é um investimento psíquico — não exatamente sua oposição, mas, por vezes, seu complemento.

Talvez o ódio diga menos sobre o fim…
E mais sobre o que restou após o término.

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Lívia Maria Silva Rezende
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Ops, a (polêmica) trend do Studio Ghibli 🤭Até onde a IA chegará? E a que custo? ________________________________________...
03/04/2025

Ops, a (polêmica) trend do Studio Ghibli 🤭

Até onde a IA chegará? E a que custo?

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Lívia Maria Silva Rezende
Psicóloga CRP-04/73633
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O sofrimento é a expressão de uma posição subjetiva do sujeito. Quando escutado e reconhecido, pode transformar-se pela ...
26/03/2025

O sofrimento é a expressão de uma posição subjetiva do sujeito. Quando escutado e reconhecido, pode transformar-se pela via da palavra. O sofrimento que não é escutado torna-se sintoma.

Cada sujeito elabora sua dor de forma singular, por meio dos recursos psíquicos adquiridos nos processos intrapsíquicos e na relação com o meio externo. Uma mesma situação é vivenciada de maneira diferente por cada pessoa. Aquilo que parece pequeno aos olhos de um pode ser insuportável para outro. Respeitar essa subjetividade é o primeiro passo para uma escuta empática.

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Lívia Maria Silva Rezende
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Para algumas pessoas, frustrar a expectativa do outro dói mais do que o erro em si._____________________________________...
15/03/2025

Para algumas pessoas, frustrar a expectativa do outro dói mais do que o erro em si.

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Lívia Maria Silva Rezende
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Trecho retirado da entrevista da psicanalista Vera Iaconelli para a Revista Educação, publicada em setembro de 2024.____...
27/02/2025

Trecho retirado da entrevista da psicanalista Vera Iaconelli para a Revista Educação, publicada em setembro de 2024.

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Pouso Alegre, MG

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