13/05/2025
🧠✨ Você já ouviu falar em distorções cognitivas?
Elas são formas distorcidas de interpretar situações, e nas crianças podem influenciar diretamente a forma como elas se sentem, se comportam e se relacionam.
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Na infância, essas distorções podem passar despercebidas, mas impactam profundamente o desenvolvimento emocional. Veja alguns exemplos comuns:
🔸 Personalização: “Por minha culpa, meus pais se separaram.”
➡️ A criança assume culpa por algo que não está sob seu controle.
🔸 Leitura mental: “Ela não fala comigo na escola, não deve gostar de mim.”
➡️ Suposições sobre o que o outro pensa, sem evidências.
🔸 Catastrofização: “Se um cachorro me morder, vou morrer.”
➡️ Uma antecipação do pior cenário possível, gerando medo intenso.
🔸 Generalização: “Todos os professores são ruins.”
➡️ Uma experiência negativa é ampliada como se fosse uma regra.
🔸 Raciocínio emocional: “Amigos não me chamam para brincar porque não gostam de mim.”
➡️ As emoções viram verdades absolutas.
🔸 Rotulação: “Sou um tonto por fazer xixi na cama.”
➡️ A criança se define por um erro ou comportamento isolado.
🔸 Deveria: “Tenho que ser o melhor aluno.”
➡️ Uma autoexigência rígida que pode gerar ansiedade e frustração.
🔸 Adivinhação do futuro: “Na hora da prova, vou esquecer tudo e tirar nota vermelha.”
➡️ A criança prevê o fracasso antes mesmo de tentar.
👧👦 Crianças também pensam de forma complexa, e esses pensamentos moldam sua autoestima, segurança e bem-estar emocional.
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🌱 O acolhimento e o suporte psicológico são essenciais para ajudá-las a identificar e ressignificar essas crenças.
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📍Se você percebe esse tipo de padrão em seu filho, sobrinho ou aluno, procure orientação profissional. A infância é o momento ideal para fortalecer a saúde emocional.
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