Psicólogo Marcel Polizelli

Psicólogo Marcel Polizelli Página com o intuito de esclarecer dúvidas sobre psicologia, terapia cognitiva, psicopatologias en

Ajudo pessoas com problemas psicológicos, emocionais e comportamentais através da Psicoterapia Cognitiva e ajudo empresários em suas organizações através da consultoria e treinamento organizacionais.

04/10/2021
A saúde do cérebro não é importante apenas para manter a plena capacidade mental, mas também é algo fundamental para o b...
20/09/2021

A saúde do cérebro não é importante apenas para manter a plena capacidade mental, mas também é algo fundamental para o bem-estar emocional e até mesmo físico. Seu raciocínio, pensamentos e sentimentos estão intimamente ligados à sua performance.

A falta de lembrança de parte de um momento do seu dia ou a dificuldade em se concentrar por tempo suficiente em tarefas de trabalho, conversas ou mesmo nas palavras que você está lendo agora, são sintomas da névoa cerebral.

Não se trará de uma condição médica em si, mas sim de um sintoma decorrente de outras condições médicas. Basicamente, brain fog é um tipo de disfunção cognitiva que lhe deixa alheio a realidade, podendo afetar seu trabalho, estudos e relacionamentos.

Algumas pessoas também descrevem a brain fog como uma fadiga mental, mas não se assuste, pois ela não precisa ser um elemento permanente em sua rotina de saúde, performance e bem-estar.

Apesar do assunto ser muito amplo, deixei alguns pontos chaves para que você consiga identificar e procurar ajuda!

Jovens, façam suas inscrições.
22/05/2021

Jovens, façam suas inscrições.

Falar sobre suas angústias é a melhor solução!
03/09/2020

Falar sobre suas angústias é a melhor solução!

🌏Equipe multidisciplinar, treinamentos de pessoas, 🌍ensinamos e aprendemos Juntos. Trabalhamos para desempenhar resultad...
01/09/2020

🌏Equipe multidisciplinar, treinamentos de pessoas, 🌍ensinamos e aprendemos Juntos.
Trabalhamos para desempenhar resultados em sua empresa, falamos de equipe de trabalho, vendas, liderança, segurança do trabalho, e Gestão da mudança.
A Pandemia veio para mudar vários conceitos e modificar de vez o modelo de mundo que estamos acostumados a viver. Nessa hora entra nossa equipe para mostrar que adaptações e mudanças serão vitais, na vida pessoal e profissional de todos!🎯

Estamos preparados para esse novo mundo que nos espera!

Noite especial com alunos e professores da Uniesp de Presidente Epitácio com o tema: "Felicidade em tempos de pandemia".
11/08/2020

Noite especial com alunos e professores da Uniesp de Presidente Epitácio com o tema: "Felicidade em tempos de pandemia".

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11/07/2020

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Grupo Cesc presente no “Dia Mundial de Conscientização do Autismo “.Capacitando Professores no trabalho com crianças com...
02/04/2020

Grupo Cesc presente no “Dia Mundial de Conscientização do Autismo “.

Capacitando Professores no trabalho com crianças com Transtorno do Espectro Autista!

20/03/2020

Dicas de saúde mental frente ao Covid 19.

30/09/2019

Setembro Amarelo - Cuidados e Prevenção ao Suicídio - Mitos e Verdades.

24/06/2019
O que é Transtorno Bipolar?O Transtorno Bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom hum...
31/10/2018

O que é Transtorno Bipolar?

O Transtorno Bipolar é um problema em que as pessoas alternam entre períodos de muito bom humor e períodos de irritação ou depressão. As chamadas "oscilações de humor" entre a mania e a depressão podem ser muito rápidas e podem ocorrer com muita ou pouca frequência.

No transtorno Bipolar clássico sem tratamento cada fase dura, em geral, de três a seis meses, depois existe uma fase de normalidade que é variável e posteriormente uma fase de euforia que também pode durar de três a seis meses. Com tratamento adequado este período pode ser abreviado.

Fases do Transtorno Bipolar
Existe a crença de que o transtorno bipolar envolva apenas períodos de extrema alegria, seguidos por muita tristeza, porém, a verdade é que os episódios dentro do espectro podem apresentar características não tão simples de identificar:

Mania
A euforia (ou mania) é uma das fases do Transtorno Bipolar e caracteriza-se por um estado de exaltação do humor, com aumento de energia, sem qualquer relação com o momento que o indivíduo está vivendo. Nesse período do transtorno bipolar, o paciente não está deprimido e nem alegre por um motivo especial, mas apresenta humor eufórico, irritável ou mesmo jocoso ou arrogante. Mania de grandeza também é muito comum. Em geral, a mudança do comportamento na euforia é súbita, mas o indivíduo não percebe a sua alteração ou a atribui a algum fator do momento. O senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicados ou ausentes, com explosões de raiva e fúria.

Hipomania
Uma outra fase que uma pessoa bipolar pode experimentar é a chamada hipomania, que seria um estado de mania mais leve e que traz menos prejuízo. Geralmente, a hipomania acarreta em um funcionamento acelerado, porém produtivo para o paciente. Muitos não identificam que estão em fase hipomaníaca, nivelando esse período como a fase eutímica. Esse ponto é importantíssimo, pois muitos pacientes, quando estão entrando em hipomania (podendo evoluir para a mania ou não) são resistentes quanto a manter o tratamento e muitas vezes param com a medicação, o que se torna um grande problema para estabilizar o transtorno.

Depressão
As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são consideradas um subtipo de depressão. Existe a depressão bipolar tipo 1, que é intercalada com episódios de mania, e a tipo 2, na qual os episódios fora da depressão tem uma euforia um pouco menos intensa. Os sintomas apresentados na fase de depressão são os mesmos de um episódio depressivo: humor deprimido, falta de energia, falta de iniciativa e vontade, falta de prazer, alteração do sono, alteração do apetite, lentidão do pensamento, lentidão motora. Já nas fases de euforia, o paciente pode apresentar sintomas como: agitação, ocupação com diversas atividades, obsessão com determinados assuntos, aumento de impulsividade, aumento de energia, desatenção e hiperatividade. A pessoa com esse quadro geralmente acha que está bem e saudável.

Tipos
Transtorno bipolar tipo 2
Pacientes nunca apresentaram episódios maníacos completos. Em vez disso, elas apresentam períodos de níveis elevados de energia e impulsividade que não são tão intensos como os da mania (chamado de hipomania). Esses episódios se alternam com episódios de depressão.

Transtorno bipolar tipo 1
Pacientes apresentam pelo menos um episódio maníaco e períodos de depressão profunda. Antigamente, o transtorno bipolar do tipo 1 era chamado de depressão maníaca.

Ciclotimia
Uma forma leve de transtorno bipolar chamada ciclotimia envolve oscilações de humor menos graves. Pessoas com essa forma alternam entre hipomania e depressão leve. As pessoas com transtorno bipolar do tipo II ou ciclotimia podem ser diagnosticadas incorretamente como tendo apenas depressão.

Marcel Ricardo Polizelli - Psicólogo Clínico - Policlínica Pró Saúde - Rua Guanabara 1381 - Tel:. (18) 99621-2927

Setembro Amarelo!
11/09/2018

Setembro Amarelo!

Suicídio. Covarde coragem.

Hoje quero falar de um tema bastante polêmico e comum, mas que assusta a humanidade há séculos. SUICÍDIO. Visto por muitos como atitude covarde mas, por tantos, como um ato que requer alto grau de coragem, planejamento e infelizmente, determinação. O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez por Desfontaines, em 1737 e significa morte intencional auto infligida, isto é, quando a pessoa, por desejo de escapar de uma situação de sofrimento intenso, decide tirar sua própria vida.
De acordo com dados atuais da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3.000 pessoas por dia cometem suicídio no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Estima-se que para cada pessoa que consegue se suicidar 20 ou mais tentam sem sucesso e que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.

O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora uma grande parte dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento. Cada suicídio ou tentativa provoca uma devastação emocional entre parentes e amigos, causando um impacto que pode perdurar por muitos anos.

Principais Motivos
As pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos:

Numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução – ex.: separação conjugal/familiar;
Por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade;
Por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga;
Por se acharem deprimidas, sem esperança, achando que a vida não vale a pena;
Por terem uma doença física incurável – ex.: AIDS - e se acharem desesperançados com sua situação;
Por serem portadores de um transtorno de personalidade e atentarem contra a vida num impulso de raiva ou para chamar a atenção – há quem tenta apenas para chamar atenção e acaba consumando o fato.

Indicadores de Risco
O suicídio é algo que pode não ser previsto, mas existem alguns sinais indicadores de risco; são eles:

Tentativa anterior ou fantasias de suicídio
Disponibilidade de meios para o suicídio – ex.: arma de fogo, arma branca, cordas, cadarço, veneno, remédio, entre outros;
Isolamento e/ou comportamento autodestrutivo;
Ideias de suicídio abertamente faladas - pessoas acreditam, erroneamente que, “quem fala demais não tem coragem”;
Preparação de um testamento, bilhete ou carta;
Luto pela perda de alguém próximo;
História de suicídio na família;
Pessimismo ou falta de esperança, entre outras.
Pessoas que apresentem tais indicadores devem ser observadas mais atentamente. Entretanto não se pode ter certeza alguma a respeito, pois a ideia de morrer pode mudar na mente da pessoa, de um momento para outro.

Ao menor sinal procure ajuda especializada de um Médico ou Psicólogo.

Marcel Polizelli é Psicólogo Clínico na Clínica Pró-Saúde – Rua Antônio Venâncio Lopes 5-27 Tel:3281-3360 - 99621-2927 e-mail: marcelricardopolizelli@hotmail.com

TDC - Transtorno Dismórfico Corporal - Com o avanço da tecnologia e a popularidade dos celulares com câmera, o hábito de...
19/03/2018

TDC - Transtorno Dismórfico Corporal - Com o avanço da tecnologia e a popularidade dos celulares com câmera, o hábito de tirar selfies (fotos de si mesmo) e postar em redes sociais virou uma febre. Mas não é todo mundo que lida bem com a própria imagem. Quem sofre de selficídio costuma perder horas tentando chegar à imagem perfeita, o que gera ansiedade e frustração.

A publicitária Solange Cassanelli, 34, de Florianópolis (SC), começou a sentir na pele este sintoma muito cedo. “Quando tinha sete anos, comecei a fazer terapia, pois sempre me achei feia. Eu não gostava de tirar fotos, tenho algumas, com a família, em que apareço chorando. Quando cresci, surgiram as máquinas digitais eu tirava mais de cem, usando bastante maquiagem, para escolher apenas uma. Depois ainda editava para tentar diminuir as imperfeições”, conta.

Solange demorou a entender a causa de seu sofrimento. “Eu tinha 27 anos quando descobri pela internet. Ao ler sobre o transtorno dismórfico corporal, senti que parecia um relato sobre a minha vida. Na hora, já me identifiquei. Levei o diagnóstico para a psicoterapeuta, que confirmou e me encaminhou a um psiquiatra”, diz.

Para que a terapeuta entendesse melhor como ela se via, Solange editou uma foto sua, inserindo as imperfeições que enxergava em si mesma. “Minha psicóloga imaginava como eu me via, mas eu achava que ela não entendia o grau disso.”

Além da psicoterapia, Solange precisou fazer uso de antidepressivos. “Eu não sabia que tinha depressão. Achava que todas as pessoas tinham problemas na vida e era normal sofrer. Não conseguia dormir e chorava todas as noites.”

Durante o tratamento, ela criou o blog Diário de uma Dismorfia para auxiliar outras pessoas que sofrem do transtorno a compreender e superar a condição.

Seu quadro hoje está controlado. “Em 2011, percebi que eu não tinha mais nenhum sintoma e até hoje considero algo superado na minha vida.”

Defeitos que não existem

Segundo a psiquiatra Maura Kale, que faz parte da rede Doctoralia, plataforma digital que conecta profissionais de saúde e pacientes, o termo é um neologismo para relatar um sintoma do TDC (transtorno dismórfico corporal), doença mental caracterizada por uma insatisfação com a própria imagem. “Normalmente, há uma distorção na maneira como a pessoa se vê. Ela enxerga defeitos onde não existem e não consegue achar a foto boa. Então, tira muitas, apaga e depois tira outras, sem se contentar, pois tem padrões inatingíveis de exigência.”

Reprodução/Instagram
Kim Kardashian fez um livro com suas melhores fotos chamado "Selfish"
imagem: Reprodução/Instagram
Ter vício de fazer selfies, como a socialite Kim Kardashian, não caracteriza, necessariamente, o selficídio. "O transtorno está presente se houver prejuízo à vida da pessoa e consequente sofrimento", diz.

Ponta do iceberg

O selficídio, explica a médica, precisa ser investigado, pois, em geral, revela outros problemas sérios. “Além do TDC, é comum que a pessoa também tenha TOC (transtorno obsessivo-compulsivo), pois tem uma obsessão com sua imagem. Pode apresentar, ainda, transtorno narcisista, ansiedade, depressão, anorexia e até mesmo ideia de suicídio.”

Além da enorme perda de tempo em função das fotos, o selficida tem baixa autoestima, dificuldades de relacionamentos e constante busca por aceitação. “O mecanismo de postar fotos de si mesmo é uma espécie de autopromoção. A pessoa procura conseguir as curtidas em uma tentativa de obter o respaldo dos outros. Mas, primeiro, usa aplicativos e programas de edição para deixar a foto perfeita”, explica Maura.

Selficidas também são frágeis emocionalmente, bastante vulneráveis a críticas e frequentemente insatisfeitos. Complexo, o quadro precisa ser tratado com psicoterapia e, em muitos casos, com medicação.

Manifestação precoce

Apesar de atingir muitos adultos --de ambos os sexos-- o transtorno dismórfico corporal costuma se manifestar ainda na infância. “A maior incidência, segundo pesquisas, é na faixa que vai dos dez aos 15 anos. Quando investigados, os casos quase sempre revelam a existência de abuso, relacionamentos difíceis com os pais e bullying”, diz Maura.

A especialista considera que os pacientes que sofrem do transtorno costumam se espelhar em modelos de beleza sustentados pela indústria da moda, publicidade e pelas revistas de beleza. “São parâmetros irreais e que, por comparação, geram muito sofrimento.”

MARCEL RICARDO POLIZELLI - PSICÓLOGO CLÍNICO -
(18) 99621-2927 - CLÍNICA PRÓ SAÚDE - RUA: ANTÔNIO VENÂNCIO LOPES - 5-27 PRESIDENTE EPITÁCIO/SP

Suicídio. Covarde coragem.Hoje quero falar de um tema bastante polêmico e comum, mas que assusta a humanidade há séculos...
15/02/2018

Suicídio. Covarde coragem.

Hoje quero falar de um tema bastante polêmico e comum, mas que assusta a humanidade há séculos. SUICÍDIO. Visto por muitos como atitude covarde mas, por tantos, como um ato que requer alto grau de coragem, planejamento e infelizmente, determinação. O termo suicídio foi utilizado pela primeira vez por Desfontaines, em 1737 e significa morte intencional auto infligida, isto é, quando a pessoa, por desejo de escapar de uma situação de sofrimento intenso, decide tirar sua própria vida.
De acordo com dados atuais da Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3.000 pessoas por dia cometem suicídio no mundo, o que significa que a cada 30 segundos uma pessoa se mata. Estima-se que para cada pessoa que consegue se suicidar 20 ou mais tentam sem sucesso e que a maioria dos mais de 1,1 milhão de suicídios a cada ano poderia ser prevista e evitada.

O suicídio é atualmente uma das três principais causas de morte entre os jovens e adultos de 15 a 34 anos, embora uma grande parte dos casos aconteça entre pessoas de mais de 60 anos. Ainda conforme informações da OMS, a média de suicídios aumentou 60% nos últimos 50 anos, em particular nos países em desenvolvimento. Cada suicídio ou tentativa provoca uma devastação emocional entre parentes e amigos, causando um impacto que pode perdurar por muitos anos.

Principais Motivos
As pessoas podem tentar ou cometer suicídio por diversos motivos:

Numa tentativa de se livrarem de uma situação de extrema aflição, para a qual acham que não há solução – ex.: separação conjugal/familiar;
Por estarem num estado psicótico, isto é, fora da realidade;
Por se acharem perseguidas, sem alternativa de fuga;
Por se acharem deprimidas, sem esperança, achando que a vida não vale a pena;
Por terem uma doença física incurável – ex.: AIDS - e se acharem desesperançados com sua situação;
Por serem portadores de um transtorno de personalidade e atentarem contra a vida num impulso de raiva ou para chamar a atenção – há quem tenta apenas para chamar atenção e acaba consumando o fato.

Indicadores de Risco
O suicídio é algo que pode não ser previsto, mas existem alguns sinais indicadores de risco; são eles:

Tentativa anterior ou fantasias de suicídio
Disponibilidade de meios para o suicídio – ex.: arma de fogo, arma branca, cordas, cadarço, veneno, remédio, entre outros;
Isolamento e/ou comportamento autodestrutivo;
Ideias de suicídio abertamente faladas - pessoas acreditam, erroneamente que, “quem fala demais não tem coragem”;
Preparação de um testamento, bilhete ou carta;
Luto pela perda de alguém próximo;
História de suicídio na família;
Pessimismo ou falta de esperança, entre outras.
Pessoas que apresentem tais indicadores devem ser observadas mais atentamente. Entretanto não se pode ter certeza alguma a respeito, pois a ideia de morrer pode mudar na mente da pessoa, de um momento para outro.

Ao menor sinal procure ajuda especializada de um Médico ou Psicólogo.

Marcel Polizelli é Psicólogo Clínico na Clínica Pró-Saúde – Rua Antônio Venâncio Lopes 5-27 Tel:3281-3360 - 99621-2927 e-mail: marcelricardopolizelli@hotmail.com

Síndrome de IrlenA Síndrome de Irlen ainda é pouco conhecida no Brasil, porém foi descoberta em 1987 nos Estados Unidos ...
02/02/2018

Síndrome de Irlen
A Síndrome de Irlen ainda é pouco conhecida no Brasil, porém foi descoberta em 1987 nos Estados Unidos através dos estudos da Psicóloga Dra. Helen Irlen. É vista como uma dificuldade relacionada à manutenção da atenção, compreensão e memorização; e à atividade ocular durante a leitura, ocasionando déficit de aprendizado. A Síndrome de Irlen afeta pessoas de todas as idades, inclusive de pessoas com inteligência normal ou superior à média e está relacionada à maneira como as informações chegam ao cérebro.
A Síndrome de Irlen é uma distorção na percepção visual, e apesar do centro da visão estar em foco, apresentando-se na maioria das vezes no exame oftalmológico de rotina, ou seja, sem alterações, essa síndrome faz com que o processamento cerebral das informações que chegam através da visão fique distorcido e embaçado, causando desconforto durante a leitura, escrita e outras atividades rotineiras.
Sabe-se que é através dos cinco sentidos que conhecemos o mundo, e é a partir da visão que podemos ver, perceber e também codificar os estímulos que chegam aos nossos olhos. Desta forma, quando estes estímulos se apresentam comprometidos, perde-se qualidade de vida e o indivíduo passa a acumular dificuldades que acarretarão em prejuízos futuros.
A Síndrome de Irlen é um tipo específico de distúrbio do processo perceptual que afeta 12 a 14% da população. As pessoas que apresentam esta síndrome relatam que a luminosidade, o contraste, o ofuscamento, o tamanho da impressão, o trabalho e o esforço para compreensão contínua, podem afetar negativamente o desempenho na leitura, como também interferir na realização de outras atividades visuais. Pessoas com Síndrome de Irlen consomem mais energia durante a leitura e outras atividades visuais porque captam a informação visual de modo diferente das demais. Estratégias inconscientes são usadas na tentativa de controlar tais falhas de percepção.
Devido ao esforço despendido no processamento das informações visuais, a leitura se torna mais lenta e segmentada, o que compromete a velocidade de cognição e a memorização, podendo produzir cansaço, inversões, trocas de palavras e perda de linhas no texto, desfocamento, sonolência, distúrbios visuais, dores de cabeça, irritabilidade, enjoo, distração e fotofobia, após um intervalo relativamente curto na leitura.
Além da leitura, a Síndrome de Irlen pode afetar outras áreas como cópia, escrita, cálculos matemáticos, soletramento e uso de computador. O excesso de energia despendido durante a leitura pode afetar também a atenção, motivação, concentração e desempenho.
Os sintomas da Síndrome de Irlen não são detectados por te**es convencionais de percepção, leitura, psicopedagógico, avaliação clínica ou oftalmológica; também não melhoram com a idade, com o uso de medicamento ou outros tratamentos.
A Síndrome de Irlen se divide em 5 subgrupos:
Sensibilidade à luz: Intolerância à luz branca, fluorescente e a faróis, ocasionando ofuscamento. A luminosidade parece causar cansaço sensorial resultando em distorções, déficit de atenção e concentração, ansiedade, cansaço ou outros sintomas físicos.
Acomodação: Páginas brancas ficam brilhantes e parecem competir com a impressão, anulando-a. Isso resulta em uma variedade de distorções, dificultando a leitura e causando desconforto.
Distorções: Letras, palavras, números ou notas musicais perdem a clareza e a estabilidade. As distorções incluem vibração, pulsação, movimento ou borramento, mas não são restritas a tais sintomas; podendo afetar a compreensão da leitura.
Cognição restrita: Incapacidade de ver letras, palavras, notas musicais ou números agrupados, podendo variar entre ver grupo de palavras ou perceber uma letra por vez. A cognição restrita pode afetar a capacidade de identificar letras corretamente, de manter a fixação e a velocidade de leitura.
Má percepção: Há perda de claridade, estabilidade e dimensão dos objetos. As dificuldades podem afetar a percepção de profundidade e distância ou a capacidade de seguir objetos em movimento. As restrições podem causar problemas com degraus, escadas rolantes, na prática de esportes e na condução de veículos.
Marcel Ricardo Polizelli é Psicólogo Clínico e Organizacional da Clínica Pró-Saúde – Rua: Antônio Venâncio Lopes 5-27

Mais do que intrigante!
31/01/2018

Mais do que intrigante!

“Chacal em pele de ovelha”. – Por Marcel R. PolizelliMuitas vezes, há alguma confusão entre a pessoa de fato bondosa e a...
23/01/2018

“Chacal em pele de ovelha”. – Por Marcel R. Polizelli

Muitas vezes, há alguma confusão entre a pessoa de fato bondosa e aquela que recorre à manipulação disfarçada de simpatia e altruísmo para conseguir o que pretende. A diferença, porém, é clara: enquanto os realmente bons usam o alto poder de empatia para colocar-se no lugar do outro, sensibilizando-se com seu sofrimento, sem tirar vantagens dessa capacidade, os “bonzinhos” geralmente primam pela bajulação e cortesia excessiva, que beira o servilismo, e, não raro, pelo constante enaltecimento das próprias qualidades. Nesse último caso, como a pessoa não visa realmente o bem alheio, mas o próprio, mais cedo ou mais tarde “mandará a conta” por sua dedicação de maneira explícita ou dissimulada, fazendo chantagens emocionais, por exemplo – ainda que não tenha consciência de que faz isso. Não raro, o bonzinho cultiva intimamente a fantasia de onipotência: acredita ser tão poderoso que se expressasse uma crítica poderia simplesmente aniquilar o opositor. Em sua arrogância, “poupa” o outro e recorre aos recursos que aprendeu a manejar para seduzir o interlocutor. Há, porém, o outro lado dessa moeda: a pessoa tem tanta certeza de sua fragilidade que termina por se acovardar. Acreditando-se muito vulnerável, evita a qualquer preço ser alvo de críticas (que considera ataques profundamente destrutíveis). O comportamento é o mesmo – voz aveludada, muitos sorrisos, palavras elogiosas e, dependendo da situação, olhar desprotegido - , mas a crença que o embasa é outra.
Nesses dois funcionamentos (que ocasionalmente se alternam) a pessoa tende a se colocar repetidamente em situações nas quais se sente explorada. Aparentemente inofensivas, na ânsia desesperada de esconder a própria agressividade e/ou fraqueza, essas pessoas podem trazer grande infelicidades para si mesmas e para aqueles com quem convivem. E, eventualmente, a generosidade e o altruísmo correm o risco de ficar sufocados em meio a jogos de sedução e tentativas de obter aprovação.
No consultório Psicoterápico, pacientes com esse perfil apresentam avanços quando começam a se mostrar capazes de fazer pequenas críticas (não raro disfarçadas) ao próprio Psicólogo ou ao setting (ambiente terapêutico). Cabe então ao profissional suportar os ataques por meio da continuidade do trabalho, assegurando ao paciente que sua suposta capacidade de aniquilação não é tão grande quanto supunha, já que o Psicólogo sobrevive a ela. Se por um lado essa constatação é um golpe na arrogância narcísica do paciente, por outro é um alívio capaz de abrir espaço para comportamentos menos estereotipados, elaborações e amadurecimento.
Marcel Ricardo Polizelli é Psicólogo Clínico e Organizacional na Clínica Pró-Saúde, palestrante e consultor de empresas.
Tel.: 3281-3360 / 99621-2927
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