07/08/2025
Você sabia que os aspectos sensoriais dos alimentos influenciam diretamente se uma criança vai se sentir segura ou aversiva diante da comida?
Isso signif**a que a forma como um alimento é apresentado em textura, temperatura, densidade e sabor pode gerar conforto ou recusa total.
Vamos entender isso melhor com exemplos:
🥨 Textura
A forma como o alimento se comporta na boca faz muita diferença. Um cereal crocante, um suco líquido, um purê pastoso ou uma maçã mais rígida ativam diferentes sensações. Crianças mais sensíveis costumam evitar certos tipos de textura por desconforto ou estranheza.
🥶 Temperatura
A mesma comida pode ser mais ou menos aceita dependendo da temperatura. Por exemplo: sopa quente, sorvete gelado ou frutas em temperatura ambiente. A aversão pode acontecer simplesmente porque a temperatura causa uma sensação desagradável no corpo ou na boca.
🥪 Densidade sensorial
Esse aspecto envolve o conjunto de estímulos que um alimento oferece... cheiro, sabor, cor, consistência.
Um morango do amor, por exemplo, é denso em cor, aroma, crocância e sabor doce intenso. Já um suco de morango pode ter estímulos mais suaves. Quanto maior a densidade, maior a chance de sobrecarga sensorial para algumas crianças.
🍋🟩 Sabor
Aqui falamos de perfis gustativos como doce, salgado, ácido ou amargo. Um limão azedo pode ser muito forte, enquanto um bombom de morango tem dulçor intenso e notas artificiais. Crianças com seletividade tendem a preferir sabores previsíveis ou menos agressivos ao paladar.
Entender tudo isso é importante. Mas saber os aspectos sensoriais dos alimentos não é o suficiente para montar um plano terapêutico que realmente funcione.