30/05/2025
30 de maio, Dia Mundial da Esclerose Múltipla (EM).
A data tem como objetivo aumentar a visibilidade sobre a doença, destacar o tratamento e ampliar o atendimento aos pacientes.
A EM é uma doença autoimune do sistema nervoso central (SNC). As células de defesa do corpo atacam o SNC, cérebro e medula espinhal, prejudicando a bainha de mielina, uma espécie de capa que protege os neurônios.
A causa da esclerose múltipla é desconhecida, mas a explicação provável é que os pacientes susceptíveis e em um meio desfavorável são expostos no início da vida a um vírus (herpesvírus ou retrovírus), ou existe um grau (2 a 5%) de predisposição genética.
A doença ataca, principalmente, mulheres na faixa etária entre 20 e 40 anos. Cerca de 30% dos diagnósticos são no s**o masculino. Não se sabe ao certo, mas fatores hormonais, genéticos, imunológicos e de proporção de tecido adiposo corporal poderiam explicar estas diferenças.
As pessoas podem ter problemas de visão, fraqueza muscular, perda de memória, tontura, vertigem, distúrbios sensoriais, incontinência ou retenção urinária, alterações de humor, depressão, sensações anormais e os movimentos podem ser fracos e desajeitados. A Esclerose Múltipla pode levar à disfunção sexual, dificuldade para andar, e outros sintomas desagradáveis.
O tratamento, que envolve o uso de medicamentos, altera o sistema imunológico para frear a doença. A prática de atividade física é fundamental também para os pacientes, já que faz com que eles se movimentem, aumentem a força muscular e fortifiquem os ossos.
Apesar de ainda não haver cura, a Esclerose Múltipla já não impacta necessariamente a expectativa de vida. Com o avanço dos tratamentos, os surtos tendem a ser mais raros. Esses avanços podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com EM. É possível sim, viver uma vida com saúde e longevidade com a doença.