08/03/2022
É uma batalha diária, entre preconceitos, desafios, exigências e a luta permanente pela igualdade de direitos, oportunidades e tratamento.
Neste Dia Internacional das Mulheres, acordei pensando na morte da cantora Paulinha e no resultado dos exames - que identificaram inúmeras substâncias tóxicas consumidas com o objetivo de emagrecer.
A pressão para nos encaixarmos em padrões de beleza inatingíveis desafia nossa autoestima, saúde mental, felicidade e, em casos extremos como o da cantora, ceifa a vida.
Como profissionais de saúde, acredito que temos a obrigação de desestimular práticas danosas ao organismo. Mesmo quando os pacientes buscam fórmulas e estratégias “milagrosas” para emagrecer, nosso compromisso ético é de promover a saúde e o bem-estar.
Vejo com otimismo as discussões sobre a ditadura da magreza e os posicionamentos de conterrâneas em defesa da autoaceitação e liberdade dos nossos corpos.
Que o Dia das Mulheres seja também uma data de amor-próprio.