
08/09/2025
É fundamental considerar aspectos clínicos, emocionais e sociais.
1. Escuta ativa e acolhimento – Disponibilizar um espaço de fala livre de julgamentos, validando a dor do indivíduo, reduz a sensação de isolamento e favorece a expressão emocional.
2. Incentivar a busca de ajuda profissional – Orientar a pessoa a procurar acompanhamento psicológico e psiquiátrico é essencial, já que a ideação suicida geralmente está associada a alterações neurobiológicas e a um sofrimento psíquico intenso que requer intervenção especializada.
3. Avaliar risco imediato – Caso haja sinais de risco elevado (como planos estruturados, acesso a meios letais ou desesperança extrema), é indicado acionar serviços de emergência e garantir que a pessoa não permaneça sozinha.
4. Fortalecer rede de apoio – Estimular o envolvimento de familiares e amigos próximos, criando uma rede de cuidado contínuo, favorece a segurança e a sensação de pertencimento.
5. Promover estratégias de enfrentamento – Incentivar práticas de autocuidado (rotina de sono, alimentação, atividades prazerosas, exercícios leves) e técnicas de regulação emocional pode auxiliar na redução da intensidade dos sintomas depressivos.
6. Reduzir acesso a meios letais – Sempre que possível, orientar familiares a restringirem o acesso a armas, medicamentos em excesso ou outros recursos que possam ser utilizados em uma tentativa de suicídio.
7. Manter contato constante – A proximidade afetiva e a disponibilidade para conversar, mesmo em pequenas interações, funcionam como fatores de proteção importantes.
Essas ações, aliadas ao tratamento especializado, podem contribuir significativamente para a redução do risco de suicídio e para a melhora do quadro depressivo.
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