29/08/2023
Pra celebrar o 1o mês de vida de Laura e da mamãe e do papai, escrevi meu relato de parto. Uma forma de relembrar e de agradecer a Deus por tudo e por tanto.
Parte 1
O dia era 26 de julho de 2023, chegávamos ao hospital às 07:45 da manhã para a internação e posterior início da indução do parto de Laura. Estávamos ansiosos mas confiantes no Deus que sempre cuidou de nós.
O internamento aconteceu às 11:30, depois de fazer exames, verificar 1 cm de dilatação e ver que estava tudo bem com nossa filha. Fomos para o quarto e ai começam os cafunés de Deus.. ficamos na suíte pois não havia quarto livre, que top hein? E como fomos abençoados pela equipe do 6o andar do Hospital Santa Joana...
Agora era esperar o médico assistente João chegar para começar o processo. As 13:45 fizemos o cardiotoco e mais uma vez detectado que Laura estava bem.
Eis que chega o momento do início da indução, 14:28h, 1-2 cm de dilatação e administrado o primeiro comprimido. Agora nos restava esperar pra ver em que momento o trabalho de parto (TP) iria começar, tínhamos mais 7 comprimidos pela frente e não sabíamos em qual deles o TP começaria. Mais um cafuné de Deus? Entrei em TP com o primeiro comprimido 🥳, as contrações ainda eram leves e estávamos de boa a espera de Karen.
A noite chega e com ela Karen, fez o toque e estava com 3 pra 4cm de dilatação e a bolsa foi rompida… daí em diante as contrações começaram a ficar mais fortes e com um intervalo ainda menor entre uma e outra.
00h e mais um toque… 4 pra 5cm de dilatação, contrações fortes, ritmadas e no meio disso tudo meu esposo que estava cuidando, ajudando no posicionamento, me dizendo palavras de incentivo, a doula que me ajudava a ficar mais confortável ou menos desconfortável heheh, a médica e seu assistente que verificaram os batimentos de Laura, minha dilatação, o nosso bem estar, uma equipe que esperava e partejava com paciência, cuidado, empatia, humanização.
As dores aumentavam cada vez mais e as 3h da manhã iniciamos o processo de analgesia, eu não estava conseguindo comer, as pernas e braços já não aguentavam tanta coisa…
A analgesia veio e eu pude me reorientar um pouco, conversar, sorrir…