27/05/2024
🤰Se você já teve um filho, talvez tenha experimentado uma tristeza leve nos dias após o parto. Esse fenômeno, conhecido como baby blues, é bastante comum. Estudos indicam que cerca de 40% das mulheres apresentam sintomas depressivos leves durante o puerpério.
Diante disso, se você está grávida ou pretende ter filhos, algumas dúvidas podem surgir: será que o baby blues vai acontecer comigo? Se acontecer, o que devo fazer? Pode se tornar algo mais grave? 🤔
É disso que vamos falar neste post.
👩🍼 Antes de engravidar ou dar à luz, é importante reconhecer os principais fatores de risco para o blues puerperal. Conhecendo-os, você poderá prevenir e tratar os sintomas precocemente. Alguns fatores de risco são: não amamentar, ter história familiar de depressão e apresentar alterações de humor importantes no período pré-menstrual. Existem diversos outros fatores que podem estar envolvidos, converse com um médico de confiança sobre eles.
Se você perceber que está enfrentando o baby blues, saiba que essa condição quase sempre se resolve sozinha, sem necessidade de remédios. O mais importante é ter uma forte rede de apoio, especialmente familiar, e garantir tempo adequado de sono e descanso.
No entanto, se os sintomas persistirem mesmo com apoio e bom sono, terapia cognitivo-comportamental (TCC), terapia farmacológica ou ambas podem ser indicadas. 💊
Além disso, você também precisa estar atenta aos sinais de gravidade. É crucial distinguir o baby blues da depressão puerperal, que é mais rara, mas mais grave, afetando cerca de 10% das mulheres.
😢 Na depressão puerperal, os sintomas são mais intensos e numerosos (pelo menos 5). Exemplos de sintomas incluem: humor deprimido, desinteresse em tudo, alterações de apetite e peso, insônia ou hipersonia, fadiga, culpa excessiva, falta de concentração, ideação suicida, entre outros.
⚠ Na dúvida, converse com um médico de confiança assim que possível. Em casos de sintomas mais graves, além de falar com seu obstetra procure também ajuda de um bom psiquiatra.