
12/03/2025
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Mais de 73 mil novos casos de câncer de mama e 18 mil mortes decorrentes da doença devem ser registrados até 2025, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Os números alarmantes ressaltam a importância da prevenção e da detecção precoce do câncer mais incidente entre as mulheres - excluídos os tumores de pele não melanoma -, especialmente no mês da mulher.
Informação, exames de rotina e cuidados de saúde são essenciais para que as mulheres identifiquem os sinais e busquem tratamento rápido. Tecnologias, como a biópsia de congelação, têm auxiliado na precisão e agilidade do diagnóstico.
A biópsia de congelação é um procedimento realizado pelo médico patologista que possibilita o diagnóstico imediato de tumores, durante a cirurgia, por meio do congelamento do tecido obtido do paciente.
“O congelamento através do equipamento criostato permite o corte da amostra para confecção rápida de lâminas de alta qualidade. A experiência e a qualificação do patologista são fundamentais nesse processo, pois o diagnóstico precisa ser rápido e preciso, uma vez que a conduta cirúrgica será determinada com base nele”, explica Dra. Paula Abreu e Lima, médica patologista do Hospital Jayme da Fonte e diretora técnica do Laboratório Adonis Carvalho.
Dra. Paula afirma que a biópsia de congelação é indicada apenas quando ela impacta diretamente na decisão sobre a conduta cirúrgica. “Em uma cirurgia para remoção de um tumor no ovário, se a congelação diagnosticar um tumor maligno, a paciente passará por uma cirurgia mais ampla, com a remoção do útero, ovários e biópsias da cavidade abdominal para estadiamento. Mas, se o diagnóstico for benigno, a cirurgia se limitará à retirada do ovário afetado”, exemplifica.
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Foto: Junior Souza/JC Imagem