17/07/2025
A dor nos encontra.
É um convite impiedoso, muitas vezes brutal, que surge sem pedir licença e insiste em dilacerar o que julgávamos inteiro. Para muitos, ela se apresenta como o fim da linha, uma barreira intransponível que sela qualquer possibilidade de avanço.
Mas e se, na sua essência mais profunda, essa dor fosse um portal? Uma passagem escura, sim, mas necessária para nos levar a uma nova versão de nós mesmos, a uma compreensão mais profunda e visceral da vida.
Não há como contorná-la, nem atalhos. A dor é um caminho. E nesse caminho, somos confrontados com a escolha mais visceral: atravessá-lo ou ficar paralisado em sua entrada, refém do que nos atingiu. Um lado nos promete o desconhecido, a incerteza de um novo começo.
O outro, a “segurança” da estagnação, de um presente que se recusa a ser passado.
A pergunta que a dor sussurra, ou grita, em nossos ouvidos é um ultimato. Ela não pergunta se você está pronto, mas se você ousará. O que está do outro lado do portal é um mistério, forjado na resiliência e na redescoberta.
Qual é a sua escolha diante do portal?