30/10/2025
Definitivamente, a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) não é para amadores.
E cada frase errada dita à beira do leito pode custar muito caro.
Já ouviu alguém soltar um “a P/F tá abaixo de 200, é SDRA, bora pronar”?
Ou aquele clássico: “deixa o VC fixo em 6 mL/kg e pronto”?
Pois é. Esses são os detalhes que fazem a diferença entre ventilar um número e cuidar de uma pessoa.
Com o tempo, percebi que as maiores problemas relacionados à ventilação mecânica não começam com alarmes, mas com frases ditas com segurança, mas sem senso fisiológico.
Cada uma delas é um convite à inércia, à falta de reflexão e ao colapso da personalização.
Esse post é sobre isso!
Sobre “coisas” que ouvimos durante o manejo de pacientes com SDRA e que são o começo do fim.
Frases que precisam sair das UTIs e dar lugar à ciência aplicada, ao raciocínio clínico e à vigilância de quem entende que proteger pulmões e individualizar estratégias ventilatórias é melhorar os desfechos.
Se esse conteúdo te fez pensar, salva pra rever antes da próxima gasometria.
E compartilha para que as pessoas entendam que ventilar não é só girar ou apertar teclas.
A evolução começa quando a gente para de repetir e começa a entender.
Os pacientes agradecem.