11/06/2024
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Não basta conectar um nebulizador à ventilação mecânica.
Há muita coisa envolvida para melhorar a deposição do aerossol em pacientes mecanicamente ventilados.
Vc já deve ter percebido que a administração de medicamentos na forma de aerossol tem um papel de destaque nas UTIs, especialmente durante o suporte ventilatório mecânico.
Que a aerossolterapia favorece a ação farmacológica direto no situ de ação, permite a redução da dose de fármaco e minimiza os efeitos colaterais sistêmicos, não há a menor dúvida.
Mas será que conseguimos depositar essa medicação onde ela seja capaz de exercer seu efeito?
De forma geral, a resposta é não.
Diversos fatores fisiológicas e anatômicos já favorecem isso, mas erros e ausência de estratégias que possam minimizar esses fatores, pioram ainda mais a situação.
Obter uma adequada deposição do aerossol no trato respiratório inferior durante a ventilação mecânica invasiva e não invasiva exige ações que vão desde a escolha do dispositivo, posicionamento, ajustes, etc.
Dentre os dispositivos disponíveis para aerossolterapia durante a ventilação mecânica, na prática, destacam-se o pMDI e o nebulizador a jato.
Embora o nebulizador por malha vibratória possua resultados animadores.
Quando pensamos no pMDI e no nebulizador a jato, precisamos entender seu mecanismo de produção do aerossol, possíveis vantagens e desvantagens, além de empregar uma técnica de aplicação que favoreça um melhor aproveitamento do aerossol.
Sendo assim, reuni nesse post informações valiosas para você.
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📚Leitura recomendada: Dhanani J et al. Optimising aerosolized therapies in critically ill patients. Intensive Care Med 8 july 2022. DOI 10.1007/s00134-022-06800-3.