Benéria Donato

Benéria Donato Desenvolvemos atividades acadêmicas e clínicas desde 1997 com o objetivo de oferecer serviços de PSY.

22/12/2025

Cuidar da mente não é exatamente buscar a felicidade plena e constantemente.

Trabalhar cada ano mais focada da prevenção de transtorno mentais e ver que nas sessões com os meus pacientes cuidar da saúde mental é em primeiro lugar aprender habilidades que gerem um espaço interno de auto compaixão, de forma saudável. Isso traz bem estar e felicidade para mim.

Veja, todas as emoções podem surgir a qualquer momento, sejam elas as que ajudam ou as que não ajudam, e todas são bem vindas e fazem parte da nossa vida: entender isso é básico para viver e viver bem. Cada vez mais percebo o quanto a aceitação dessas emoções fortalece a autorregulação e o autodesenvolvimento.

Vivemos um tempo em que estar bem virou performance. Nas redes sociais, na publicidade e até nos ambientes de trabalho, emoções difíceis passaram a ser tratadas como falhas pessoais ou algo a ser escondido, corrigido ou eliminado o quanto antes.

Existe uma avalanche recente de pessoas e conteúdos que prometem felicidade em 5 passos, mentalidade para o sucesso em 21 dias, auto estima em 1 treinamento, eliminação do medo em 1 sessão.

Nada contra a busca por bem-estar. Me preocupo com a ideia que isso é obrigação a todo custo e urgência.

As evidências científ**as mostraram outra coisa: quando negamos emoções como tristeza, frustração ou raiva, elas não desaparecem, elas se acumulam e "pedem depois para sair".

Ou seja, cobram seu preço depois, por exemplo, em forma de esgotamento, ansiedade e perda de sentido.

Saúde mental nunca exigiu viver feliz o tempo todo. Pelo contrário cada vez mais será necessário ter flexibilidade emocional para atravessar o que a vida traz sem se "quebrar" por dentro.

Se existe um cuidado mais urgente hoje é permitir-se ser humano. Fez sentido? Então, compartilhe com alguém que anda se exigindo demais... Flexibilidade psicológica, esse é o caminho para o bem estar, para a saúde mental. Concorda? #2025 #2026

Ainda rendendo postagens a minha passagem por esse evento internacional  ...  Pois bem, gostei de ouvir e ver as partes ...
16/12/2025

Ainda rendendo postagens a minha passagem por esse evento internacional ...

Pois bem, gostei de ouvir e ver as partes que eu discordo totalmente, partes que concordo e já pratico com meus pacientes há anos, e partes que fazem refletir e rever.

Acrescento agora ao que disponibilizei nos conteúdos das artes publicadas o seguinte: a TCC que eu aprendi nos anos 90 não nasceu para apagar emoções nem tão pouco para "colecionar técnicas".

Eu aprendi que ela visa entender como as pessoas sofrem e, SIM, TAMBÉM, por que continuam sofrendo. Gente, essa parte, foi o que mais me fez decidir usar esse raciocínio clínico como psicóloga clínica.

Realmente Hofmann tem toda razão: emoções não são e nunca foram o problema. O problema é f**ar preso a elas, sempre do mesmo jeito. Isso vale para tudo!

Óbvio que buscar o outro, seja um amigo ou um psicólogo pode "curar"(leia-se ajudar) e ou também "aprisionar" (leia-se não ajudar).

É minha gente, passe os anos que passarem, a boa clínica ainda não pode prometer o alívio imediato. Porém, pode com toda certeza construir autonomia emocional aos poucos e através da prática baseada em evidências. Por favor, entendam isso que escrevo com todo respeito e admiração por essa ciência Psicologia.

14/12/2025

Pessoal, me ajudem, por favor, e me digam, vocês também acham que a psicoterapia nunca foi e não deveria ser um marcador de status social?

Nos últimos anos percebemos que, muitas vezes, a cultura do “cuidado como performance” acabou distorcendo o propósito mais fundamental do trabalho clínico da psicologia.

Falar em muitas locais, inclusive aqui nas redes sociais, sobre saúde mental é um avanço, sim. Ter mais pessoas buscando ajuda com menos vergonha/resistência é uma transformação positiva e necessária.

Porém, o cuidado psicológico não é um selo de superioridade, e muito menos uma forma de demonstrar ao mundo que “está tudo em dia”.

A psicoterapia é, antes de tudo, um processo interno e comportamental, baseado na ciência, na prática baseada em evidências. É um espaço protegido onde investigamos e conhecemos padrões, regulamos emoções, ampliamos repertórios e reorganizamos a vida.

Não exige performance, pois o necessário será presença, coragem e honestidade consigo mesmo. Faz sentido?

Quando transformamos um processo íntimo em “vitrine”, perdemos seu valor real: psicoterapia não é troféu, é ferramenta de autonomia e autodesenvolvimento.

Assim como um bom escritor revisa seus rascunhos infinitas vezes e como dizia Clarice Lispector, “escrever é procurar entender”; fazer psicoterapia é revisar nossos próprios rascunhos internos. Sem plateia e cobranças, por isso sem obrigação de perfeição: apenas o compromisso com a própria clareza e florescimento.

E sinceramente não é apenas um privilégio: é também uma necessidade humana. Todos nós, em algum momento da vida, nos beneficiamos de um espaço seguro para pensar, sentir, organizar, reconstruir e o melhor criar novas possibilidades!

Nas sessões com autenticidade nasce mudança verdadeira... Quem concorda?

Espero imensamente que esse video faça também sentido... Sigamos aproveitando os anos dourados da Psicologia sem distorcer o seu propósito e missão.

Minha opinião sinceramente: ninguém precisa copiar, cancelar, concordar e integrar 100%  absolutamente nada que se depar...
08/12/2025

Minha opinião sinceramente: ninguém precisa copiar, cancelar, concordar e integrar 100% absolutamente nada que se depare a frente.

Eu não faria aquela sessão do jeito que Hayes fez. Sendo bem objetiva, a priore, por três razões simples:

1. Alguns pontos éticos e técnicos não conversam com meu estilo profissional.
2. Minha base é bem mais ainda a TCC clássica.
3. Hayes é Hayes. Eu sou eu. Você é você!

E mesmo, um mesmo psicólogo no mesmo caso, jamais faria duas sessões idênticas. Concordam?

Adianto que escrever isso aqui não signif**a desqualif**ar nem o profissional em questão, nem o evento como todo.

Houve excessos? Sim.
Houve ensinamentos úteis? Também.

Eu não me arrependi do investimento de tempo e financeiro. Gostei da minha decisão de ter ido.

Essa é a forma escolho opinar e que acho mais necessária no mundo virtual atual:

Reconhecer sempre o que não repetir. Aprender com o que funcionou e não funcionou.

Entender limites, intenções e contexto olhando para todos os lados. E acima de qualquer coisa: seguir praticando uma psicologia ética, flexível e fundamentada.

Combinado? Em breve quero ainda falar sobre a participação de Hofmann. Será que ainda cabe? Bem, vou postar. Ok? 👍🏻

06/12/2025

Vamos começar?

05/12/2025

Algumas das transformações mais consistentes na clinica não são frutos de intervenções isoladas. Elas começam na qualidade da relação entre 2 seres humanos.

Como lembrou Carl Rogers, “a relação é o campo onde a mudança acontece”.

A clínica é um local de aprendizagem social? E o psicólogo não é apenas aplicador de modelo de abordagem? Existe um processo relacional ativo?

Se sim, então, as habilidades sociais deixam de ser periféricas e tornam-se variáveis clínicas centrais, também.

O que já sabemos intervenções sistemáticas de habilidades sociais e assertividade elevam auto eficácia e potencializam desfechos terapêuticos (Golshiri et al., 2023; Speed et al., 2017; Del Prette & Del Prette, 2019).

Se pergunte, psi, habilidades sociais, em termos clínicos, sustentam as mudanças nas suas sessões?

Lembrem-se a psicoterapia é um espaço seguro em que o paciente pode aprender a:

• pedir sem medo,
• discordar sem ruptura,
• sustentar silêncio,
• expressar desconforto,
• nomear limites,
• reorganizar vínculos; e
tudo com reforço, modelagem, validação e correção.

Goffman diria que toda identidade é performada no encontro.
Del Prette lembraria que habilidades sociais são repertórios aprendidos e treináveis.
Bandura explicaria que o paciente aprende por exposição, reforço e modelagem. E eu psicóloga sou parte ativa do modelo.

Logo, a intervenção começa em mim: na forma como conduzo, regulo minha emoção, dou feedback, oriento as mudanças e tolero as vulnerabilidades.

A mudança começa no encontro; mas só se mantém quando o psicólogo tem repertório para sustentá-la. O vínculo não é espontâneo; ele é desenvolvido, cultivado e "operacionalizado" por habilidades sociais do psicólogo. Simples, assim!

Por isso no PRATIC - TCC vamos além, combinado? Até sábado.

Falta só 4 dias para o PRATIC-TCC 3: o treinamento menos teórico e mais observacional do Brasil. Sabia? Se você é um psi...
02/12/2025

Falta só 4 dias para o PRATIC-TCC 3: o treinamento menos teórico e mais observacional do Brasil. Sabia?

Se você é um psicólogo iniciante, pode ter vividos pelo menos um desses incômodos, absolutamente normais:

– Estudar muito, e ainda travar na hora de conduzir a sessão.
– Saber muita teoria e não saber o que fazer em alguns momentos com alguns pacientes.
– Sentir que ainda falta segurança, direção e clareza no que focar e conduzir.
– Ficar com receio de não estar sendo ef**az o suficiente ou de estar fazendo algo iatrogênico sem perceber.
– Perder tempo tentando adivinhar como de fato precisa conduzir, pois ninguém te mostrou um atendimento acontecendo na prática real.

Pois, bem, justamente por isso e para isso que o PRATIC-TCC surgiu.

O que o PRATIC-TCC se propõe a uma entrega de verdade e completa!

Ou seja, mostrarei como de fato eu faço a TCC acontecer no meu consultório ao longo de quase 30 anos.

Você verá o encontro do como fazer com o por que funciona.

No Workshop 3 da edição 3 PRATIC-TCC você aprenderá a:
– identif**ar o que realmente ativa a mudança clínica;
– conduzir experimentos comportamentais com segurança;
– estruturar hierarquias de enfrentamento;
– ajustar intervenções com base em processo e não só em técnica;
– entender na prática o que faz um atendimento avançar, em especial, transformar queixa difusas em uma queixa mais específ**a, concreta e solucionável.

Você não sai inspirado.
Você sai capacitado.

E para fechar o ano de lançamento desse projeto inovador: anuncio o Sorteio Relâmpago de Natal!

Nesta semana, abrimos um sorteio especial de 1 inscrição gratuita para o PRATIC-TCC 3. Gostou?

– Para participar: basta pedir o link para entrar na lista oficial do sorteio.
– Quando será o sorteio: sexta, dia 05, às 12h (horário de Brasília).

Se você sente que “falta algo” entre você e a TCC e deseja aprender de um jeito diferente, creio que esse workshop pode te ajudar a preencher esse espaço.

Peça o link do sorteio.
Sua chance de ganhar um presente antes do Natal. Também posso dar mais detalhes sobre o PRATIC-TCC.

Voltar de um evento interessante sempre mexe comigo. Não é só devido a aprender coisas novas, é também pelo fato de f**a...
28/11/2025

Voltar de um evento interessante sempre mexe comigo. Não é só devido a aprender coisas novas, é também pelo fato de f**ar dias digerindo o que ouvi, repensando o que faço e percebendo o que ainda faz sentido para mim. E ainda tem as informações que não fazem sentido depois que a poeira baixa.

Ver Judith Beck e Steven Hayes (depois falo especif**amente sobre Hofmann) no intervalo de poucos dias foi curioso. É como se eu tivesse caminhado por duas trilhas diferentes da mesma montanha e em poucas horas de diferença 😳😜😆. Uma me lembra de onde vim e os motivos que comecei. A outra me mostra para onde a psicologia está indo e eu quero acompanhar.

Ou seja, de um lado, a solidez que me formou desde 1996. Do outro, os ventos atuais que empurram a psicologia para uma ciência ainda mais de mecanismos, processos e responsividade.

E aí estou eu, no meio: com a base sólida da TCC clássica, sem jamais fechar a porta para o que é novo. De fato com raízes firmes e galhos flexíveis!

Não concordei com tudo, não copiaria tudo, porém aprendi o suficiente para dizer, valeu a pena participar. Tão bom perceber algo simples: maturidade clínica nos faz conseguir aproveitar o melhor sem precisar se perder no caminho.

Que bom, pois essa maturidade nos faz também perceber que cada encontro, seja com grandes mestres, colegas ou até pacientes reorganiza sempre algo dentro de nós.

Sigo assim, bem firme no que faz sentido, aberta ao que acrescenta, coerente com o que acredito. Decidi me manter fiel ao que me sustenta, curiosa ao que me expande, ética ao que me guia... Prestarei bem atenção a tudo isso!

No fim, clinicar é isso: ajustar a rota, sem perder de vista quem se é. Quero sempre ajustar a bússola sem perder o norte...

Vem comigo? em breve!

26/11/2025

Se for verdade que você já estudou bastante sobre TCC. Leu muitos livros, assistiu aulas, fez cursos e anotou o máximo que podia nos eventos que participou. Acredite, você está pronto!

Porém se quando chega na sessão… As coisas não são tão lineares e fluidas como aprendeu na teoria, não se preocupe, com certeza você precisa apenas ter uma ideia mais real da prática.

Você sabe o que fazer, apenas às vezes não sabe como fazer acontecer na clínica real. Sentir insegurança ao conduzir a sessão do começo ao fim pode fazer parte do dia a dia de alguns psicólogos, inclusive já experientes.

Olha, se você f**a em dúvida sobre quando usar uma intervenção, ou como usar a fala do paciente em uma intervenção. E as vezes pensa:
“Se eu pudesse ver alguém fazendo… seria muito mais fácil aprender.”

Fala comigo, pois foi exatamente pensando nessas questões que eu criei o PRATIC-TCC: um treinamento demonstrativo, vivencial e direto ao ponto, para tirar suas ideias da teoria e te ajudar a colocar na prática.

Esse será o workshop 3 do e nele terão sessões reais encenadas com ator para mostrar o raciocínio clínico acontecendo passo a passo e explicar o porquê de cada escolha terapêutica. Sem mistério. Sem abstração. Sem f**ar imaginando como seria.

Você vai ter:
• Observação guiada de sessões reais
• Feedback direto e aplicado
• Supervisão com quem tem experiência em ministrar aulas, porém atende todos os dias e há anos
• Espaço seguro para perguntar, praticar e ajustar

Dia 06 de dezembro em Recife, vamos trabalhar duas habilidades que mudam a clínica: Resolução de Problemas e Enfrentamento Gradual.

Na clínica, as ideias geram o mapa e as intervenções geram o caminho. A psicoterapia não muda nada se o paciente não aprender a andar com colaboração pelo caminho junto com o psicoterapeuta.

Então, vem comigo, quero te mostrar que a teoria é como aprender a nadar olhando a piscina, mas que é só quando você entra na água, com alguém ao seu lado, que o movimento finalmente faz sentido e começa a acontecer.

Se você quer dar esse passo, este é o momento, e será único. Vem!

Inscreva-se agora. As vagas são limitadas.

Uma nova semana começa, que começar registrando algo que sempre reforço durante os atendimentos e na minha vida pessoal:...
24/11/2025

Uma nova semana começa, que começar registrando algo que sempre reforço durante os atendimentos e na minha vida pessoal: a rotina só faz sentido quando a também nos permitimos sair dela algumas vezes por ano.

O Primeiro Experience foi aprendizado, troca, reflexão, inquietação, investimento, reencontros e reconexão tudo que alimenta e mantém a profissional que sou.

Mas, entre um aprendizado e outro, teve algo tão valioso quanto enriquecimento intelectual: amigas, risadas, caminhadas, restaurantes, atenção plena, músicas, vinhos, noites leves, e muitas histórias dos taxistas em São Paulo.

Teve presença. Teve novos vínculos. Teve vida acontecendo fora da agenda. Como é necessário essa parte da vida!

A ciência já mostrou o que, na realidade, sentimos na pele: momentos de lazer e conexão social reduzem estresse, aumentam bem-estar, fortalecem a criatividade e até melhoram nossa capacidade de tomada de decisão na vida pessoal e profissional. Concordam?

Diversão também é autocuidado: repita isso agora. Olha, e um bom autocuidado não como um tipo de fuga, e sim como recuperação e renovação.

A vida é feita de partes. Há espaço de estudo profundo, fases de entrega total ao trabalho que tanto ano, fases de descanso, fases de pura diversão e fases de celebração. Exatamente no balanço entre elas que encontramos fatores de proteção da nossa saúde mental.

Voltei para casa com a mente e o bloco de notas cheios, mas também com o coração e o corpo abastecido.

É dessa união: conhecimento + presença + alegria que nasce en mim uma profissional mais leve, mais humana e mais inteira. Então, te convido para curtir comigo esses momentos por aqui. Felicidade não diminui quando compartilhamos.

Com carinho, te desejo uma linda semana!

20/11/2025

É fato que a inteligência artificial tem avançado rapidamente, isso não tem volta, precisanos nos adaptar sem perder a ética e a saúde mental e, sim, eu já uso IA e percebo que oferece recursos valiosos: facilita triagens, organiza informações clínicas, apoia treinamentos e até ajuda pacientes a regularem emoções no dia a dia. E você o que já usa e percebe de melhorias no seu trabalho como psicólogo?

Alerta inicial: confundir ferramenta com psicoterapeuta é como confundir mapa com território. O mapa orienta; o território é vivido. Cada um tem seu papel!

A IA pode reconhecer padrões, mas não reconhece histórias. Pode gerar respostas, mas não sustenta o silêncio necessário para que alguém encontre sua própria resposta. Ela processa dados e maravilhosamente bem; o psicólogo processa sentido.

A literatura é clara: tecnologias digitais ampliam acesso e reduzem sintomas leves, porém apresentam ainda limitações no manejo da complexidade, na interpretação de nuances afetivas e na construção de vínculo; elemento terapêutico com maior evidência científ**a na mudança clínica. Falerei sobre isso na próxima postagem.

A psicoterapia é técnica, processo, sim…
Mas é sobretudo uma relação humana, onde dois mundos se encontram e, a partir desse encontro, algo se transforma usando a pratica baseada em evidências que aumentam a probabilidade de sucesso.

Então, por gora a IA é apenas uma aliada. E confesso trás algumas signif**ativas ajudadas. Me conta agora a sua opinião e experiência? Vamos trocar ideias nesse feriado?!

03/11/2025

O relato do youtuber Felca (Felipe Bressanim Pereira) sobre os anos de bullying na adolescência reacende um debate urgente: o impacto duradouro das violências emocionais sofridas ainda na infância.

A literatura científ**a mostra que o bullying não termina quando o recreio acaba. Ele reverbera, silenciosamente, na forma como o indivíduo se percebe e se relaciona com o mundo.

Ensinar empatia, respeito e autorregulação emocional é mais do que uma virtude, é prevenção em saúde mental.

Recentemente, Felca que ganhou notoriedade ao denunciar a adultização de crianças nas redes sociais, foi anunciado pela TV Globo como apresentador de um novo quadro no programa Fantástico. A série, prevista para 2026, abordará temas como autoestima, relacionamentos, bullying e os impactos emocionais das mídias digitais.

Trazer visibilidade a esse tema em um programa de grande audiência é, sem dúvida, um mérito. É uma oportunidade de ampliar o diálogo sobre sofrimento emocional, redes sociais e saúde mental: assuntos que ainda enfrentam silêncio e estigma.

Porém é importante refletir criticamente sobre o outro lado dessa escolha. Felca não possui formação técnica em psicologia, educação ou saúde mental, o que levanta questionamentos sobre a profundidade e a responsabilidade na abordagem de temas tão sensíveis. A credibilidade junto a públicos mais exigentes, como pais, educadores e profissionais da área, dependerá, ao meu ver, da clareza de que o quadro contará com suporte especializado e informações baseadas em evidências, evitando o risco de transformar sofrimento psíquico em entretenimento, por exemplo.

Em resumo, a entrada de Felca nesse espaço representa uma possibilidade valiosa de conscientização, mas também um alerta: visibilidade não substitui preparo técnico.

Quando o tema é saúde mental, a responsabilidade de comunicar com rigor e cuidado é tão importante quanto o alcance da mensagem. Concorda?

E você, acredita que falar de bullying na mídia ajuda a transformar a realidade ou que ainda precisamos de mais profundidade nesses diálogos?

Endereço

Rua Fernando Simões Barbosa, 266
Recife, PE

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