31/07/2025
Alerta à Avicultura Paulista: Casos de Gripe Aviária em Aves Domésticas
30 de julho, 2025 - por FAESP
A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) alerta os produtores rurais da avicultura paulista para o risco de gripe aviária no estado de São Paulo após novos casos terem sido relatados recentemente.
A Defesa Agropecuária do Estado de São Paulo confirmou no início deste mês a ocorrência de influenza aviária de alta patogenicidade (HPAI) em aves do Parque do Ibirapuera, um dos mais visitados do Estado de São Paulo, mas que não teve nenhum envolvimento com aves de granja ou produção rural. Outro caso foi confirmado na semana passada em uma criação de subsistência no município de Monte Azul Paulista.
A Secretaria de Agricultura e Abastecimento (SAA) assegurou que todas as medidas sanitárias já foram tomadas pelas autoridades competentes. Desde 2023, o Brasil monitora casos de gripe aviária por meio de vigilância em aves silvestres. Até julho de 2025, foram identificados diversos focos no país, porém o de Monte Azul Paulista foi o primeiro em criação doméstica no estado.
A Faesp e os sindicatos rurais continuam atuando diretamente junto ao produtor para a conscientização em relação às medidas preventivas para evitar a contaminação das aves e a atenção a eventuais casos suspeitos para que medidas corretivas sejam colocadas em prática. E que seja reforçada a adoção rigorosa de medidas de contenção: barreiras sanitárias, desinfecção de instalações, monitoramento de aves e isolamento de pistas de entrada de aves silvestres, a fim de evitar o risco real à produção comercial.
Procedimentos emergenciais. Em caso de suspeita — aves com sinais clínicos ou mortalidade elevada — deve-se comunicar imediatamente o Serviço Veterinário Oficial para ações rápidas, isolamento e possível eutanásia preventiva.
E ainda:
✅Mantenham a rede de biosseguridade fortalecida.
✅Fiquem atentos a sinais clínicos como espirros, secreções oculares ou nasais, paralisias e mortalidade acima do esperado.
✅Isolamento imediato, uso de EPIs (luvas, máscaras) e higienização constante das mãos e ambientes são fundamentais.