09/05/2024
Mas o que é o ronco, afinal?
Um ronco nada mais é do que o ruído provocado pela vibração de estruturas das vias aéreas superiores – palato, língua, tonsilas, epiglote etc. – quando o ar entra e sai durante a respiração. Imagine uma taça de cristal: se tocarmos nela com uma colher, o material irá vibrar, produzindo um som agudo característico. No corpo humano, o mesmo acontece quando roncamos (embora o som produzido não seja tão elegante). Além disso, roncos são geralmente instáveis e irregulares, em termos de volume, frequência e duração.
O ronco habitual – ou seja, aquele não derivado de uma condição de apneia – é muito comum na população: a prevalência varia de 35-45% entre homens e 15-28% entre mulheres. Além disso, sabe-se que a idade também é um fator importante nestes casos. Hoje, estima-se que metade dos indivíduos adultos com mais de 60 anos roncam.
Parece uma situação bastante ruim, não? A boa notícia, no entanto, é que há diferentes opções de tratamento disponíveis, indicadas caso a caso. Entre elas, destacam-se a adoção de hábitos saudáveis e perda de peso corporal; o uso de aparelhos orais; a terapia posicional, em que o indivíduo é condicionado a dormir “de lado” para reduzir os roncos; e para os casos em que o ronco está associado à apneia do sono, o uso de CPAP (Continuous Positive Airway Pressure ou Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas, em tradução livre), um equipamento médico que funciona como um compressor de ar silencioso; e procedimentos cirúrgicos.
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