Fala Ansiedade

Fala Ansiedade Janaine Bionez - CRP 06/123994
O que a ansiedade comunica? Atendimento presencial e online

Dizer “não” pode parecer simples, mas para muitas pessoas é um desafio acompanhado de culpa.Isso pode estar ligado a con...
13/08/2025

Dizer “não” pode parecer simples, mas para muitas pessoas é um desafio acompanhado de culpa.

Isso pode estar ligado a conflitos internos entre o desejo de se preservar e o medo das consequências de se posicionar.

O “não” pode despertar fantasias inconscientes de estar atacando ou ferindo a outra pessoa. Essa percepção ativa medos de perder o afeto, ser rejeitado ou provocar retaliação. É como se, ao se proteger, a pessoa também estivesse destruindo algo valioso na relação.

Para aliviar essa angústia, alguns mecanismos de defesa podem ser acionados:

Idealização – colocar o outro num lugar de perfeição, desconsiderando as próprias necessidades para não decepcioná-lo.

Desvalorização – fingir para si mesma que aquela situação “não é tão ruim assim”, para evitar o conflito interno.

Reparação maníaca – ceder ou compensar excessivamente para neutralizar a culpa sentida após se posicionar.

O resultado é que, mesmo querendo se preservar, você pode acabar invalidando seus pensamentos ou consentindo com o que reprova, só para manter a sensação de segurança e aceitação.

Entender essa dinâmica não signif**a que a culpa vá desaparecer. Mas abre espaço para que o “não” deixe de ser visto como destrutivo e passe a ser reconhecido como um ato legítimo de cuidado consigo mesma.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

Muitas pessoas carregam o peso do “eu sempre estrago tudo” como se fosse uma verdade inquestionável.Mas, para a psicanál...
12/08/2025

Muitas pessoas carregam o peso do “eu sempre estrago tudo” como se fosse uma verdade inquestionável.
Mas, para a psicanálise, frases assim não surgem do nada. Elas são derivadas de experiências emocionais que, em algum momento, marcaram a forma como você se vê e se relaciona com o mundo.

Quando crescemos em ambientes onde nossos erros foram recebidos com crítica excessiva ou pouco acolhimento, criamos maneiras de lidar com isso. Uma das mais comuns é internalizar essa crítica, como se fosse nossa própria voz. Assim, antes mesmo de alguém nos julgar, já nos antecipamos e nos colocamos no lugar de culpadas.

A mente, movida por conteúdos inconscientes, pode repetir padrões antigos mesmo quando parecem nos prejudicar. É como se buscasse reviver situações para tentar “resolver” o que ficou aberto lá atrás. Mas, no processo, reforça a ferida.

A autoestima sofre porque a repetição constante da culpa e da sensação de fracasso faz você desacreditar de si mesma. Pequenos deslizes são vistos como grandes derrotas. Conquistas, muitas vezes, são minimizadas. E o foco se mantém no que “faltou” ou “deu errado”.

Na vida adulta, isso pode se traduzir em medo de arriscar, dificuldade de se expor, autocobrança extrema e até na escolha de relações que confirmam essa visão de si. Não porque você “goste” de sofrer, mas porque esse terreno é familiar. E o familiar, mesmo que doloroso, é o que o inconsciente reconhece.

Romper com essa lógica não é se livrar da possibilidade do erro, mas sobre aprender a se olhar para além dos erros.
Reconhecer que a sua história não precisa ser definida por um roteiro repetido de autossabotagem e culpa.

Quando você começa a se escutar, dá espaço para novas formas de viver e, mais importante, para acreditar que você pode construir algo diferente.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial.

Uma das consequências da ansiedade é o enfraquecimento da autoestima.Quando você se depara com situações que a sua mente...
11/08/2025

Uma das consequências da ansiedade é o enfraquecimento da autoestima.
Quando você se depara com situações que a sua mente interpreta como perigosas, um sistema de “alarme” é acionado para tentar proteger você.

Os critérios que a mente utiliza para considerar algo perigoso são moldados pela sua história e pelas experiências que viveu. E, a partir dessas mesmas vivências, ela também “escolhe” quais defesas vai usar.

É como se uma parte de você quisesse avançar, mas outra puxasse o freio.
E para se proteger, sua mente encontra caminhos para desviar: você adia, se cala, se ocupa demais ou finge que não sente.

O problema é que, quando isso se repete, vai f**ando cada vez mais difícil acreditar em si mesma.
A autoestima enfraquece porque você passa a viver sem espaço para aquilo que é genuíno em você. Você começa a duvidar da própria capacidade, a se enxergar a partir das limitações impostas pelo medo, e não pelas suas possibilidades reais.

Além disso, a constante sensação de estar “em risco” impede que você se reconheça nos seus próprios acertos. Mesmo conquistas pequenas podem ser invalidadas internamente, porque o foco se mantém no que pode dar errado. Assim, a imagem que você constrói de si mesma f**a marcada mais pelas inseguranças do que pelos potenciais.

A ansiedade, nesse sentido, não é apenas um incômodo.
Ela é um sinal para escutar algo importante que insiste em aparecer. É o convite para reconhecer que a forma como você se vê também é moldada pelo que ainda não foi elaborado, e que se aproximar disso, com cuidado, pode abrir caminho para um olhar mais justo e compassivo sobre si.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial.

Às vezes, o silêncio não é falta de sentimento.É só o cansaço de explicar, se justif**ar, tentar ser entendida… e não se...
06/08/2025

Às vezes, o silêncio não é falta de sentimento.
É só o cansaço de explicar, se justif**ar, tentar ser entendida… e não ser.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

Se colocar em primeiro lugar pode parecer simples.Na prática, isso signif**a sair de um lugar conhecido, e começar a se ...
05/08/2025

Se colocar em primeiro lugar pode parecer simples.

Na prática, isso signif**a sair de um lugar conhecido, e começar a se escutar mesmo quando isso contraria expectativas.
É dizer “não” com firmeza, mesmo com medo da rejeição.
É reconhecer suas necessidades sem sentir que está sendo egoísta por isso.

E, por mais libertador que seja, também pode ser desafiador.

Porque às vezes, você aprendeu a existir a partir do olhar do outro.
A medir seu valor pela aprovação.
A abrir mão de si mesma para manter vínculos.

Quando você começa a pensar em si, algumas relações mudam.
Algumas pessoas se afastam.
Mas outras se aproximam.

E é nesse movimento que nasce algo novo:
uma forma mais honesta de viver.

Não é sobre se fechar em si, agir de forma egoísta sem levar o outro em consideração.
É sobre, finalmente, se incluir.

E pra você, o que mudou quando começou a se escolher?

Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

Você já se pegou esperando o momento certo pra começar a se cuidar?Talvez você imagine que, quando tudo estiver mais cal...
04/08/2025

Você já se pegou esperando o momento certo pra começar a se cuidar?
Talvez você imagine que, quando tudo estiver mais calmo, aí sim será hora.
Mas, na prática, esse momento perfeito não chega.
E o que era só um adiamento vira descuido.
Vira silêncio. Vira sobrecarga.

Muitas mulheres costumam colocar todo mundo na frente.
Esperar aprovação ou permissão.
Só que esse tempo certo não vem de fora.

Ele inicia quando você se reconhece como alguém que também importa.
Quando você se escuta, mesmo no meio do caos.
Quando entende que o cuidado não depende de estar “pronta”, mas de estar disposta.

Não existe uma régua universal para o autocuidado.
Ele não precisa ser grande.
Mas precisa ser possível e real.

Porque quando você se abandona por tempo demais, o corpo sente.
A mente desacelera ou entra em estado de alerta constante.
A ansiedade cresce, a culpa se instala, a autoestima se apaga.
Você começa a viver no automático, reagindo mais do que escolhendo.
E o que era só adiamento vira afastamento de si mesma.

Cuidar de si não é um luxo.
É uma forma de existir com mais verdade, menos exaustão e mais presença.
E cada passo, por menor que pareça, já é um recomeço.

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia para ansiedade.
Online e presencial.

❤️

Algumas dores se repetem de forma tão sutil que parecem apenas "má sorte".Mas o que está por trás dessa repetição costum...
31/07/2025

Algumas dores se repetem de forma tão sutil que parecem apenas "má sorte".
Mas o que está por trás dessa repetição costuma ser muito mais íntimo e profundo.

A mente humana tem uma tendência a repetir o que não foi compreendido. Não por escolha consciente, mas porque aquilo permanece ativo, mesmo sem que a gente perceba.

É como se certas experiências f**assem marcadas em nossa forma de sentir, de se relacionar e até de desejar.

E essa marca, muitas vezes, nos leva a buscar ou a aceitar, situações que nos ferem de forma semelhante à ferida original.

A repetição, nesse contexto, não é um erro.
É uma tentaiva de elaboração.

Enquanto o que te dói permanecer sem resolução, seguirá voltando. Ainda que em outros nomes, outros rostos, outros lugares.

E não se trata de “culpa”, mas de estrutura.
O que foi vivido precocemente como dor, abandono, invalidação ou desamparo pode se transformar num modelo inconsciente de relação.

Por isso, a mesma história pode se repetir com nova roupagem, até que se torne possível olhar para ela de outro lugar.

A mudança real não começa com promessas de “nunca mais”.
Ela começa quando você decide se escutar de verdade.
Quando algo em você se permite sair do automático e fazer perguntas difíceis:
Por que isso me afeta tanto?
O que, de fato, está em jogo aqui?

Porque é nesse ponto que nasce a chance de escolher diferente.

Esse texto fez sentido para você?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994

Você sente que faz o possível, às vezes até o impossível, mas ainda assim carrega a sensação de que não é o bastante? Co...
28/07/2025

Você sente que faz o possível, às vezes até o impossível, mas ainda assim carrega a sensação de que não é o bastante? Como se sempre houvesse uma parte sua devendo, mesmo quando tudo está entregue?

Esse sentimento costuma estar menos relacionado com aquilo que você faz e mais com a forma como você aprendeu a existir no mundo. Para muitas pessoas, especialmente mulheres, a infância foi marcada por relações em que o amor e o reconhecimento vinham acompanhados de exigências. Ser boa, obediente, esforçada. Fazer tudo certo para não decepcionar. Desde cedo, o valor pessoal foi vinculado à capacidade de corresponder às expectativas dos outros.

Com o tempo, essa lógica se torna interna. Você passa a se avaliar com os olhos de quem te exigiu demais. E aí, por mais que venha o reconhecimento, ele logo perde o efeito. Como se uma parte sua anulasse qualquer conquista. Você pode ouvir elogios, alcançar metas, cuidar de tudo e de todos… mas ainda assim sentir que está em falta, que deveria ter feito mais, sido melhor, evitado falhas.

Esse tipo de funcionamento revela algo da ordem da falta, da ausência de experiências que pudessem sustentar um sentimento mais estável de valor próprio. Quando isso não acontece, a tentativa de provar que você é suficiente vira uma repetição. E quanto mais você tenta, mais distante parece estar de alcançar aquilo que falta.

É preciso cuidado para não confundir essa exigência com força. Muitas vezes, ela é apenas uma defesa. Uma forma de se manter funcional, mesmo quando, por dentro, há uma sensação constante de inadequação.

Falar disso é um passo importante para deixar de se sentir em dívida com o mundo o tempo todo.

Esse texto fez sentido por aí?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

Você tomou uma decisão com consciência.Disse “não” quando sabia que precisava.Tentou se colocar em primeiro lugar.Mas al...
24/07/2025

Você tomou uma decisão com consciência.
Disse “não” quando sabia que precisava.
Tentou se colocar em primeiro lugar.
Mas algo aí dentro te fez sentir errada por isso.

A culpa, nesses casos, não está ligada a uma falta concreta.
Ela está a serviço de algo mais profundo: o desejo de manter o amor do outro, mesmo que isso custe o abandono de si.

Muitas mulheres crescem sendo elogiadas por serem compreensivas, caladas, prestativas. Aprendem cedo que precisam merecer o afeto, e que isso signif**a ceder e não incomodar. Isso vai moldando um modo de existir: estar sempre disponível, mesmo quando está doendo.

Na vida adulta, esse funcionamento se repete.
Mas agora com um detalhe cruel: a consciência de que isso machuca, mas a dificuldade de fazer diferente sem se culpar.

A culpa aparece como sintoma de um conflito interno.
De um lado, um movimento em direção à autonomia.
Do outro, o medo de perder o amor se não cumprir o papel de quem “não dá trabalho”.

Por isso, mesmo quando você faz o que é melhor pra si, sente como se estivesse falhando com alguém.

Essa culpa não some com força de vontade.
Ela precisa ser escutada.
Porque por trás dela, quase sempre, existe uma história de afeto condicionado, de necessidades emocionais não reconhecidas, e de uma mulher que aprendeu a se abandonar para não ser abandonada.

Esse texto fez sentido para você?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

❤️

Por fora, uma mulher admirada pela produtividade.Por dentro, alguém que vive numa tensão constante, sentindo que nunca f...
23/07/2025

Por fora, uma mulher admirada pela produtividade.
Por dentro, alguém que vive numa tensão constante, sentindo que nunca fez o suficiente.

É comum que, diante da ansiedade, o sujeito construa formas de se defender do que não consegue nomear. E uma das formas mais frequentes, e socialmente valorizadas, é o fazer excessivo.

A pessoa se ocupa, se antecipa, se exige. Mas esse movimento, muitas vezes, não vem de um desejo genuíno. Vem da tentativa de calar um incômodo interno que aparece quando tudo desacelera.

O silêncio assusta. O descanso gera culpa. A pausa é vivida como uma ameaça, porque nesse espaço pode surgir aquilo que ela tenta evitar: pensamentos difíceis, sensações de vazio, lembranças dolorosas, sentimentos de inadequação.

A produtividade se torna então uma defesa.
Ela protege, mas também aprisiona.

E quanto mais essa mulher se identif**a com o papel de “forte”, mais difícil se torna reconhecer o cansaço, a dor, o medo. Ela não para, não porque quer vencer, mas porque teme desmoronar.

Essa lógica pode se manter por anos. Até que o corpo ou a mente cobrem a conta.

É preciso escuta.
Não só dos sintomas, mas da história que os sustenta.

Esse texto fez sentido para você?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial

🧡💛❤️💚

Você já parou pra pensar no quanto esse esforço pra ser perfeita te custa?Essa exigência constante, que às vezes parece ...
22/07/2025

Você já parou pra pensar no quanto esse esforço pra ser perfeita te custa?

Essa exigência constante, que às vezes parece só “querer melhorar”, pode esconder algo mais complicado e uma das possíveis consequências é um funcionamento que te prende num lugar de dívida.

Como se nada do que você fizesse fosse o bastante. Nem mesmo quando está tudo feito.

É como viver tentando alcançar uma versão sua que não existe de verdade. Um ideal criado, que vai te dizendo o tempo todo como você deveria ser. E aí, por mais que você se esforce, sempre parece que está atrasada, errando em algum ponto.

O sofrimento vem justamente daí: da distância entre quem você é e quem acredita que precisa ser pra se sentir valorizada. E o mais duro é que, quanto mais você tenta corresponder, mais esse ideal se afasta. Porque ele não é feito pra ser alcançado. Ele é feito pra te manter em movimento. Esgotada, muitas vezes. Mas em movimento.

Esse tipo de estrutura interna não se rompe com frases prontas do tipo “você é suficiente”. Ela precisa ser elaborada. Precisa ser escutada.

E talvez comece assim: com o reconhecimento de que essa cobrança não é apenas sua. Ela te atravessa, sim, mas foi construída. E pode, aos poucos, ser desmontada também.

Esse texto faz sentido para você?

Psicóloga Janaine Bionez
CRP 06/123994
Psicoterapia online e presencial.

🧡💛❤️💚





Endereço

Rua José Leal, 1057
Ribeirão Prêto, SP
14025260

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Fala Ansiedade posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Fala Ansiedade:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram

Categoria