Psicólogo - Lucas Lotério

Psicólogo - Lucas Lotério Psicoterapia de orientação psicanalítica para crianças, adolescentes e adultos.

Tudo bem se não estiver tudo bem.Permitir-se sentir é parte essencial do processo terapêutico.Venha como estiver.
04/09/2019

Tudo bem se não estiver tudo bem.
Permitir-se sentir é parte essencial do processo terapêutico.

Venha como estiver.

No primeiro semestre desse ano, me tornei Membro Integrante do Instituto de Estudos Psicanalíticos de Ribeirão Preto, o ...
18/07/2019

No primeiro semestre desse ano, me tornei Membro Integrante do Instituto de Estudos Psicanalíticos de Ribeirão Preto, o IEP.

Durante toda minha graduação participei de cursos e palestras no IEP, e é uma alegria poder ser membro desse Instituto que tanto fez (e faz) pela minha formação.

Espero poder, também, contribuir tanto com o IEP quanto com aqueles que procuram o Instituto para fazer terapia ou formação.

Link para o site: http://www.ieprp.com.br/ribeiratildeo-preto.html

Ontem, dia 27 de maio, tive o grande prazer de participar como convidado do Programa Alto Astral, do Grupo Thathi de Com...
29/05/2019

Ontem, dia 27 de maio, tive o grande prazer de participar como convidado do Programa Alto Astral, do Grupo Thathi de Comunicação, apresentado pela querida Patricia Penteado, para conversar sobre fé, ao lado de três líderes religiosos.

Foi uma experiência incrível, baseada em muito respeito pelas diferenças e, claro, muito conhecimento compartilhado.

Falei sobre ateísmo, o papel da psicologia nas crenças e também sobre como acreditar em algo nos ajuda a passar por situações difíceis.

Obrigado mais uma vez pelo convite!

Segue o link do programa, na íntegra.

Você tem fé? Nessa edição, Patrícia Penteado bate um papo com os convidados sobre a fé, se ela move mesmo montanhas, o que leva a pessoa ter fé, o impacto qu...

Hoje tive o imenso prazer de voltar ao SESI Rio Claro, escola na qual estudei, para falar com os alunos do ensino médio ...
01/04/2019

Hoje tive o imenso prazer de voltar ao SESI Rio Claro, escola na qual estudei, para falar com os alunos do ensino médio sobre bullying e os prejuízos do mesmo para a saúde mental dos adolescentes.

A conversa se estendeu por toda a manhã e pudemos construir um vínculo, que permitiu que os estudantes tirassem suas dúvidas e se abrissem sobre os problemas que estão enfrentando.

Obrigado à professora Daniele Morosini pelo convite, à Rose, Dani e ao Esclair pela abertura da coordenação em falar sobre o tema, e aos estudantes por terem participado.

Aproveito para deixar aqui o link para o vídeo do projeto It Gets Better, sobre o qual conversamos: https://www.youtube.com/watch?v=p-YafqBxSGM

Lembrem-se: conversem com alguém de confiança sobre seus medos e tristezas, não deixe que eles te consumam. As coisas vão melhorar!

Diante das tragédias recentes, tanto em Suzano, quanto na Nova Zelândia e, hoje, na Holanda, é impossível não solidariza...
18/03/2019

Diante das tragédias recentes, tanto em Suzano, quanto na Nova Zelândia e, hoje, na Holanda, é impossível não solidarizar-se com as vítimas e suas famílias. Algumas pessoas me perguntaram "o que leva alguém a fazer isso?" e eu estava começando a preparar um texto sobre o tema quando me deparei com a excelente reportagem de Kaluan Bernardo, Letícia Naísa e Tiago Dias no UOL hoje. Você pode acessá-la na íntegra neste link: https://tab.uol.com.br/edicao/massacre-suzano

Para os que não puderem ler a matéria agora (recomendo que eventualmente o façam), destaco o trecho abaixo:

"Para Dunker (psicanalista), a formação da masculinidade na sociedade brasileira é associada à virilidade bélica. 'Espera-se que a atitude de um homem diante do conflito seja recorrer a meios violentos. A violência pode ter um valor erótico. Isso torna a coisa mais complicada, mais complexa, de tal maneira que a violência adquire um sentido de autolegitimação'".

Traduzindo o trecho acima, o que Dunker está dizendo é que as armas são representativas do poder, do grotesco poder destrutivo e letal que nossa sociedade está legitimando que jovens garotos tenham permissão para usufruir, e fazer do mundo o que eles bem entenderem, sem pensar no próximo, no diferente. Ou ensinamos nossos jovens que tristezas, decepções e frustrações são algo natural da vida, ou ainda teremos que lidar com muitos outros massacres como estes.

Hoje tive a oportunidade de falar um pouco sobre Contos de Fadas e Desenvolvimento Infantil para o pessoal do I Curso de...
27/02/2019

Hoje tive a oportunidade de falar um pouco sobre Contos de Fadas e Desenvolvimento Infantil para o pessoal do I Curso de Verão da Enfermagem Psiquiátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (USP).

Foi muito bom construir e compartilhar o conhecimento com vocês. Obrigado pelo espaço e pelo convite!

A pós-graduação pode ser um período muito estressante para alguns alunos, que passam por aflições de ordem física e emoc...
22/02/2019

A pós-graduação pode ser um período muito estressante para alguns alunos, que passam por aflições de ordem física e emocional.

Sentimento de deslocamento, competitividade, problemas com o orientador, pressão, má remuneração, dentre outros, são queixas comuns no ambiente da pós.

Não espere para procurar ajuda. Converse com seus amigos, familiares e procure um psicólogo.

Foto: Centro de Informações Nucleares - CIN

O Ataque de Pânico vem sem avisar e muitas vezes não tem um evento que o desencadeie, ele simplesmente surge e paralisa,...
29/01/2019

O Ataque de Pânico vem sem avisar e muitas vezes não tem um evento que o desencadeie, ele simplesmente surge e paralisa, angustia e tira a pessoa de órbita.

Ficar atento aos sinais é muito importante, e você pode ajudar um amigo(a), companheiro(a) ou familiar que esteja passando por isso.

Se você conhece alguém que sofre com isso, estimule-o a procurar um psiquiatra e um psicólogo.

fonte: Eurekka

Nessa mesma analogia, psicoterapia é a arte da jardinagem.
07/01/2019

Nessa mesma analogia, psicoterapia é a arte da jardinagem.

O atendimento on-line foi regulamentado pelo CFP e as regras sobre isso são claras!Foi sobre esse tema que conversei um ...
23/12/2018

O atendimento on-line foi regulamentado pelo CFP e as regras sobre isso são claras!
Foi sobre esse tema que conversei um pouco com a Rádio USP Ribeirão Preto e você pode conferir a matéria no link abaixo.

Regulamentação proposta tem o objetivo de garantir que o serviço dos psicólogos seja fiscalizado e ético

No dia 06 de outubro participei do Programa Almanaque, da rádio CBN Ribeirão Preto, para contribuir sobre o assunto Saúd...
23/10/2018

No dia 06 de outubro participei do Programa Almanaque, da rádio CBN Ribeirão Preto, para contribuir sobre o assunto Saúde Mental, falando principalmente sobre depressão e ansiedade, e como elas impactam o nosso cotidiano.

Através do link abaixo, você pode conferir os dois blocos do programa.

Muito obrigado pelo convite e pela oportunidade de divulgar conhecimento.

https://www.cbnribeirao.com.br/lazerecultura/NOT,0,0,1377875,saude+mental+e+o+tema+do+almanaque+cbn+desta+semana.aspx

Ouça o programa que foi ao ar neste sábado (07), às 10h, em 90,5 FM e pelo site

27 de agosto, dia do Psicólogo.(poema de Clara Feldman, 1983)
27/08/2018

27 de agosto, dia do Psicólogo.

(poema de Clara Feldman, 1983)

Seja na figura de uma mulher sedutora ou de uma velha decrépita, as bruxas permeiam o imaginário popular desde que se te...
07/08/2018

Seja na figura de uma mulher sedutora ou de uma velha decrépita, as bruxas permeiam o imaginário popular desde que se tem notícia. Nas histórias infantis elas são descritas, geralmente, como uma velha feia que atormenta a paz nos reinos e que luta contra a felicidade da protagonista; geralmente incumbida de poderes adquiridos de formas obscuras, essas bruxas existem nas histórias e nos pesadelos das crianças, atormentando-as durante boa parte de suas vidas.

Na maioria desses contos, as bruxas são representadas atreladas a florestas obscuras, habitando partes escondidas e ficando à espreita do mundo, às margens da civilização. As crianças, para encontrá-las, precisam entrar na floresta e descobrir seus perigos. Nesses casos, como em João e Maria, A Pequena Sereia (a Úrsula vive numa floresta de pólipos no fundo escuro do oceano), e até mesmo em Chapeuzinho Vermelho (ao substituirmos a Bruxa pelo Lobo), os protagonistas vão atrás de confrontar aquilo que não conhecem na floresta; de uma forma psicanalítica podemos chamar isso de uma busca pela resolução de conflitos entre Ego e Id, já que o ambiente da floresta possui perigos primordiais, arcaicos e escondidos, esferas que ficam sob o domínio do Id -do inconsciente-, e que precisam ser confrontadas na busca pelo crescimento e amadurecimento.

Não é por acaso que, ao derrotar a bruxa, a floresta já não parece mais tão amedrontadora, uma vez que o perigo dela se dá pela existência da bruxa, que causa o medo do desconhecido; ao derrotá-la, a floresta pode ser explorada com mais tranquilidade, sem medo do que será encontrado, pois o conflito primeiro foi resolvido.

Se, ao longo da História, as bruxas foram jogadas para escanteio, nos contos de fadas seu papel é crucial! São elas que representam o medo do avanço, do crescimento, os conflitos se***is iniciais, o amor mal resolvido, os sentimentos dos quais temos vergonha, etc. A bruxa é essencial nas histórias infantis pois sua derrota diz para a criança que o conflito só será resolvido assim, que ele precisa ser encarado, e que não entrar em contato com os sentimentos ruins, deixando-os isolados na casinha da floresta do nosso inconsciente, pode nos transformar também em bruxas: rancorosas, malvadas e persecutórias.

Na história dos três porquinhos somos apresentados a três irmãos que estão construindo suas casas para proteger-se dos p...
11/07/2018

Na história dos três porquinhos somos apresentados a três irmãos que estão construindo suas casas para proteger-se dos perigos da floresta. Os dois primeiros, querendo terminar logo a tarefa, constroem casas de palha e madeira, enquanto o terceiro, dedicando mais tempo à empreitada, ergue uma casa de tijolos.

Os porquinhos mais novos, vivendo pelo que Freud chamou de princípio do prazer, constroem casas rapidamente, buscando gratificação imediata, de forma a terem mais tempo livre para br**car, satisfazendo as pulsões do id. Por outro lado, o irmão mais velho, já regido pelo princípio da realidade, dedica tempo ao trabalho, sabendo que poderá desfrutar do descanso e do prazer depois de realizar sua tarefa com dedicação e afinco.

E o perigo que os porquinhos esperavam não tarda em aparecer. O lobo, na história, representa os aspectos destrutivos internos presentes em todas as pessoas, inclusive nas crianças, que ameaçam destruir tudo o que construímos. Se nossos vínculos (nossas relações) são pautados apenas no princípio do prazer, não poderão suportar a raiva, o descontentamento, a decepção e a angústia da separação, e esses aspectos destruirão tudo que foi construído.

Por outro lado, ao ser alicerçado com zelo, afeto e paciência, o vínculo suporta os aspectos impulsivos e destrutivos, tanto internos quanto externos, e pode permanecer, saindo ainda mais fortalecido de uma experiência que tinha tudo para ser desastrosa.

Pensando de forma prática: se a criança é ensinada a ter tudo que quer sem esforçar-se, aprenderá que não pode ser contrariada, e que tudo é fácil demais, o que poderá trazer prejuízos ao seu modo de criar amizades e manter relações, por não aguentar as decepções do outro (e todos erramos, afinal ninguém é perfeito). Na criança pequena, que relaciona-se majoritariamente com os pais, o vínculo poderá sofrer fortes abalos, condenado-a a um constante estado de insatisfação e desamparo.

A história dos Três Porquinhos nos ensina a viver pelo princípio da realidade, sabendo que o prazer e a diversão têm hora e lugar para acontecer. Para a criança é importante saber que certas obrigações precisam ser cumpridas, mesmo as mais básicas, como tomar banho e escovar os dentes, para só depois desfrutarmos de um tempo de diversão, já com os deveres realizados. Pode parecer contraditório, mas essa sensação é acalentadora, pois dá a criança a certeza de que o esforço e o trabalho são recompensados. Afinal de contas, no final da história, o lobo se dá mal e os porquinhos podem comemorar a vitória sem a preocupação do perigo os rondando.

Alice entra no País das Maravilhas caindo na toca do coelho, e essa, na psicanálise, é uma das mais conhecidas metáforas...
03/07/2018

Alice entra no País das Maravilhas caindo na toca do coelho, e essa, na psicanálise, é uma das mais conhecidas metáforas para dizer que se está entrando em um mundo inconsciente: elevadores descendo, cair em um buraco, adentrar um lugar escuro, cair no poço, etc., são todas formas de simbolizar o caminho estreito e difícil de se tentar compreender o próprio mundo interior.

Não por acaso a viagem ao País das Maravilhas parece um sonho. Somente nos sonhos podemos conhecer mais afundo nosso inconsciente, recheado de informações que não conseguimos, e às vezes nem devemos, acessar corriqueiramente. Não é à toa que Freud já dizia que não sabemos qual das nossas defesas nos sustenta em pé, portanto não é sábio tentar derrubá-las a esmo. Mas o que poderíamos esperar do inconsciente de uma criança? Um mundo ainda em formação, em descoberta, cheio de animais que falam, e permeado pela busca do autoconhecimento.

Alice passa a viagem toda ao País das Maravilhas querendo descobrir coisas novas. Movida pela curiosidade, característica intrínseca ao ser humano, ela explora seus medos, desejos, dúvidas, e as questões mais universais existentes: "Quem és tu?", "Para onde você quer ir?", "Quanto tempo você tem?".

Mas o inconsciente de Alice não lhe dá respostas simples e concretas, ao contrário: br**ca com a menina o tempo todo, levando-a de um lado a outro, sem nenhuma resposta de mão beijada, e fazendo muito mais perguntas em cima daquelas que as meninas já tinha em sua cabeça. E não é assim que nossos sonhos também se desenrolam? Cheios de dúvidas e possíveis lacunas para serem interpretadas por nossos analistas?

Depois de vagar por um mundo desconhecido e cheio de pessoas que apenas lhes davam ordens, Alice termina o livro com um ato de rebeldia, respondendo às ordens da Rainha de Copas com um enérgico "Eu não quero!" (no original, "I won't!"), sendo finalmente capaz de tomar conta do próprio caminho.

Alice é tão atual, mesmo 150 anos depois de ter sido escrito, porque nos lembra que esse mundo maravilhoso no qual a protagonista vai parar, está presente e acessível para todos nós. Todos temos sonhos, dúvidas, medos, perguntas a serem respondidas, e muitas vezes, receio de encontrar tais respostas. Lê-lo, para si, e para crianças, é a libertação para o encontro do próprio caminho, que pode ser cheio de tropeços, mas que nos leva ao incrível encontro de nós mesmos.

Branca de Neve, vivesse nos dias atuais, seria chamada de pr******ta, safada e, quiçá, esquerdopata. A patrulha da moral...
28/06/2018

Branca de Neve, vivesse nos dias atuais, seria chamada de pr******ta, safada e, quiçá, esquerdopata. A patrulha da moral e dos bons costumes, de certo, elencaria todos os problemas de se morar com os Sete Anões, dentre eles o fato de isso não ser uma relação estabelecida por Deus, que criou Adão e Eva, não um grupo de K-POP.

O que perde-se na interpretação do conto de fadas é que os anões não conhecem a natureza sexual das relações; no conto, eles estão presos no que Freud classificaria como "período de latência", no qual sua energia sexual (libido) está totalmente direcionada para outras atividades, no caso dos anões, para o trabalho.

Em contrapartida, Branca de Neve já se encontra transitando entre o período de latência e a fase ge***al, não é à toa que os anões não podem fazer nada para libertá-la da maçã entalada em sua garganta (no conto original, Branca de Neve "voltará à vida" ao expelir um pedaço de maçã que a deixou engasgada), sendo o príncipe o responsável por acordá-la, pois é ele quem compartilha o mesmo período do desenvolvimento que Branca de Neve (a fase ge***al).

A patrulha da moral e dos bons costumes, representada pela Madrasta Má, que não aceita o fato de que os tempos mudam e de que sua beleza e status não são eternos, luta (dentro e fora da lei) para impedir que a menina cresça e descubra os prazeres da vida; enquanto sua enteada Branca de Neve está amadurecendo e descobrindo o mundo por si só, a Madrasta enrijece, esperando a volta de um tempo passado que jamais será o mesmo novamente. Mas o castigo não falha: ao descobrirem suas atrocidades, a Madrasta é obrigada a dançar até a morte, calçando sapatos de ferro em brasa.

Ao lermos a "versão da Disney" do conto para as crianças, apresentamos para elas a tranquilidade de crescer e amadurecer, amparada por pares que poderão enfrentar com ela períodos difíceis da vida, sabendo que o vilão é derrotado no fim, e o ciclo do desenvolvimento poderá ser vivido em sua completude.

artista da ilustração: Camille Rose Garcia.

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