Gafame Grupo de apoio familiar "Amor Exigente"

Gafame Grupo de apoio familiar "Amor Exigente" Grupos que trabalham com usuários de drogas e seus familiares no enfrentamento á dependência química. Rua: Japurá,829 - Alto do Ipiranga
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09/09/2024

Culpa vs. Reparação
Escrevo a vocês novamente porque refleti sobre algo essencial que não abordei anteriormente: a reparação como um bálsamo para o sentimento de culpa. A culpa está sempre ligada ao passado; não sentimos culpa pelo que faremos, mas pelo que já fizemos. Geralmente, essas ações envolvem não apenas a nós mesmos, mas também um Outro (uso as letras maiúsculas para destacar a importância dessa relação).
A culpa não existe para nos fazer sofrer ou nos esmagar cruelmente como algo sem valor. Pelo contrário, ela serve como um aprendizado, nos ajudando a nos tornarmos pessoas melhores. No entanto, para que essa culpa se transforme em um bálsamo que cicatriza nossas feridas, precisamos da reparação. A reparação tem duas faces: Eu e o Outro.
Às vezes, ao refletir sobre o que fizemos, buscamos nos reconciliar com nós mesmos, entendendo as circunstâncias que nos levaram a agir de certa forma. Outras vezes, percebemos que prejudicamos o outro, e nesse caso, é essencial buscar a reconciliação.
Porém, há situações em que o dano causado é tão profundo que o outro pode não conseguir nos perdoar, seja naquele momento ou talvez nunca (pense em um acidente automobilístico com consequências graves). Nesses casos, precisamos entender que não temos controle sobre a reação do outro; depende dele, de seu tempo, e talvez o perdão nunca venha. Algumas pessoas têm dificuldade em perdoar e preferem atribuir seus infortúnios e sofrimentos ao outro, como se, ao fazê-lo, se eximissem da responsabilidade por suas escolhas. Assim, o outro se torna o vilão, enquanto a pessoa se coloca como vítima. Outros se apegam ao remorso e às lembranças, desperdiçando o presente e comprometendo o futuro, como se dissessem ao outro que pediu perdão: “Eu não vou te dar o gostinho de perdoar”.
Quando a reparação com o outro não é possível, não devemos ficar presos à condição de que só podemos seguir em frente se o outro nos perdoar ou mudar seu comportamento em relação a nós. É preciso continuar. Você já se arrependeu, aprendeu, se desenvolveu e está ciente da necessidade de mudar seu futuro. Não faz sentido permanecer preso ao passado, condicionado à mudança do outro para seguir com sua vida, seus sonhos e sua felicidade.
Lembre-se do que sempre falamos no Amor Exigente: “Nada muda se Eu não mudar”.
Fiquem bem, força, fé e alegria! (Egnaldo)

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Ribeirão Prêto, SP
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