Psicóloga Cognitivo-comportamental Profª. Drª. Edna Paciência Vietta

Psicóloga Cognitivo-comportamental Profª. Drª. Edna Paciência Vietta Abordagem Cognitivo-comportamental TCC/ Terapia do EsquemaTE Este conceito implica uma visão de homem particular.

Abordagem: Especialista em Psicoterapia Cognitivo-Comportamental

” Os homens são movidos e perturbados não pelas coisas, mas pelas opiniões que eles têm delas.” Epicteto,

Princípio básico: é o de que as nossas crenças determinam o modo como nos sentimos. Os nossos pensamentos têm a capacidade de influenciar as nossas emoções e também de serem influenciados por elas.

“As crenças que temos sobre nós mesmos, sobre o mundo e sobre o futuro, determinam o modo como nos sentimos: o que e como as pessoas pensam afeta profundamente o seu bem-estar emocional “ ( Beck e Kuyken, 2003)

A Terapia Cognitiva tem como princípio básico a afirmação de que as nossas crenças determinam o modo como nos sentimos. Os nossos pensamentos têm a capacidade de influenciar as nossas emoções e também de serem influenciados por elas. A Terapia Cognitiva

Na Terapia Cognitiva, o elemento central na compreensão dos problemas dos pacientes é a cognição, embora esse tipo de terapia reconheça a interação entre pensamentos, estados de humor, comportamento, reações físicas e ambiente (Greenberger & Padesky, 1999). Desenvolvida por Aaron Beck na década de 1960, a terapia cognitiva sustenta a idéia de que são as interpretações – e não os fatos em si – que trazem sofrimento ao indivíduo. Os pensamentos automáticos (P.A) expressam a forma que os eventos são percebidos. Eles têm origem nas crenças centrais, que são crenças nucleares muito arraigadas, precoces, supergeneralizadas e absolutistas em relação a si, aos outros e ao mundo. Desenvolvidas a partir da infância, essas crenças representam uma tentativa de organização dos dados provenientes do mundo interno e externo e são o nível mais profundo do processamento cognitivo (Beck et al. 1997). Outro grupo de crenças se desenvolve à partir das crenças centrais. São as crenças intermediárias ou condicionais, que incluem também regras e atitudes. As crenças intermediárias são frequentemente expressas na forma de “se…então…” e revelam estratégias compensatórias por meio das quais a pessoa tenta se proteger da manifestação da crença central. As regras são estruturadas de forma ampla, com imperativos do tipo “devo” e “tenho” (Beck et al, 1997). Ao longo da vida, mesmo com muitas evidências contrárias às crenças disfuncionais, elas continuam operando e causando sofrimento ao indivíduo que, por meio de distorções cognitivas, filtra os dados de realidade, selecionando aqueles que confirmam a crença disfuncional (Beck et al 1997)

A Terapia Cognitiva propõe que nossas emoções e comportamentos não são simplesmente influenciados por eventos e acontecimentos e sim pela forma através da qual processamos, percebemos e atribuímos significados às situações. O homem é um ser em uma busca constante por significados e explicações. Quando pensamos, estamos também interpretando esta realidade e a nós mesmos. A Terapia Cognitiva busca basicamente intervir sobre as cognições para modificar emoções e comportamentos. Enquanto a Terapia Comportamental é basicamente uma terapia de condicionamento e aprendizagem, a Terapia Cognitiva é uma terapia de insight, de descoberta das nossas maneiras de interpretação da realidade. A chamada Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) nada mais é do que a utilização de algumas técnicas da terapia comportamental como um meio para se atingir a reestruturação cognitiva. Surgimento e Evolução

A Terapia Cognitiva surgiu como sistema de psicoterapia a partir da década de 60, a partir da insatisfação de Beck, então psicanalista, com a teoria psicanalítica da depressão vigente. Acreditava-se que a depressão era a raiva voltada contra o self, numa tentativa de autopunição. Em seus estudos empíricos, Beck acabou desenvolvendo a hipótese de que a negatividade não era o sintoma em si, e sim um padrão distorcido de interpretação e apreensão da realidade, não só em relação à própria pessoa, mas, também, contra o ambiente. Com base nestes estudos, Beck passou a auxiliar os pacientes a mudarem seus diálogos internos e seu fluxo de pensamentos negativos, realçando a importância da cognição na instalação e manutenção dos transtornos mentais.

19/06/2024

Promovendo a Saúde Mental em uma Sociedade: Elementos Essenciais para o Bem-Estar Psicológico

Profª Drª Edna Paciência Vietta
Psicóloga Cognitivo-Comportamental

A saúde mental é um aspecto fundamental do bem-estar humano, sendo crucial para o funcionamento adequado de uma sociedade. O estado psicológico de um povo influencia não apenas a sua qualidade de vida individual, mas também o funcionamento coletivo e o desenvolvimento social. Neste artigo, exploraremos os elementos essenciais para promover a saúde mental em uma comunidade, destacando fatores-chave que contribuem para um ambiente psicologicamente saudável.
Um dos primeiros passos para promover a saúde mental é aumentar a conscientização e a compreensão sobre o tema. Muitas vezes, o estigma associado a questões de saúde mental impede a busca por ajuda e o compartilhamento de experiências. Portanto, é imperativo investir em programas educacionais que desmitifiquem os transtornos mentais, promovendo uma compreensão mais ampla e compassiva. A educação sobre saúde mental desde a infância pode contribuir significativamente para a formação de uma sociedade mais aberta e receptiva.
A disponibilidade e acessibilidade aos serviços de saúde mental são fundamentais para garantir que todos os membros de uma sociedade tenham a oportunidade de buscar ajuda quando necessário. Investir em sistemas de saúde que ofereçam tratamentos acessíveis e de qualidade é crucial. Isso inclui a integração de serviços de saúde mental nos sistemas de saúde primária, bem como a promoção de recursos comunitários. A equidade no acesso reduz as disparidades e fortalece a resiliência da comunidade como um todo.
Ambientes estressantes podem desencadear ou agravar problemas de saúde mental. Portanto, a promoção de ambientes saudáveis é essencial. Isso envolve a criação de políticas públicas que abordem questões como segurança no trabalho, habitação adequada e espaços verdes, liberdade de expressão. Além disso, a conscientização sobre a importância do equilíbrio entre trabalho e vida pessoal pode ajudar a reduzir os níveis de estresse. Ambientes saudáveis promovem não apenas a saúde mental, mas também contribuem para uma sociedade mais produtiva e resiliente.
Relacionamentos sociais saudáveis são um pilar crucial da saúde mental. A promoção de conexões interpessoais positivas é fundamental para criar uma rede de apoio emocional. Iniciativas que incentivam a construção de comunidades fortes, como grupos de apoio, clubes sociais e eventos comunitários, podem desempenhar um papel vital na promoção do bem-estar psicológico. A solidariedade e o apoio mútuo fortalecem a resiliência individual e coletiva.
Capacitar os indivíduos a cuidar de sua própria saúde mental é um elemento-chave. Educar as pessoas sobre técnicas de gerenciamento de estresse, mindfulness e práticas de autocuidado pode ser transformador. Além disso, promover a resiliência individual, ensinando habilidades para enfrentar desafios e adversidades, contribui para a formação de uma sociedade mais adaptável e capaz de lidar com as pressões da vida.
O estigma social em relação à saúde mental perpetua a discriminação e impede a busca por ajuda. Campanhas de conscientização que desafiam estereótipos, assim como políticas que proíbem a discriminação no local de trabalho e em outras esferas sociais, são cruciais. A criação de um ambiente inclusivo e livre de julgamentos é essencial para que as pessoas sintam-se confortáveis em buscar suporte quando necessário.
Portanto, a criação e implementação de políticas públicas eficazes são passos vitais para promover a saúde mental em uma sociedade. Isso inclui a alocação de recursos adequados para serviços de saúde mental, a integração de programas educacionais nas escolas e a criação de leis que protejam os direitos das pessoas com transtornos mentais. O engajamento da sociedade civil na advocacia por uma abordagem mais acessíveis em relação à saúde mental é igualmente importante.
Concluindo, podemos afirmar que, promover a saúde mental em uma sociedade é um esforço multifacetado que requer a colaboração de indivíduos, comunidades, instituições e governos. Ao abordar fatores como conscientização, acesso a serviços, ambientes saudáveis, relacionamentos interpessoais, autocuidado, combate ao estigma e políticas públicas, é possível construir uma base sólida para o bem-estar psicológico. Ao investir nessas áreas, uma sociedade pode se tornar mais resiliente, inclusiva e capaz de enfrentar os desafios complexos do mundo moderno, promovendo uma verdadeira cultura de cuidado e apoio à saúde mental.
https://ed238729.no.comunidades.net/

O Paradoxo : Quanto Mais Repressão, Mais RebeldiaProfª Drª Edna Paciência ViettaPsicóloga Cognitivo-omportamentalA relaç...
24/02/2024

O Paradoxo : Quanto Mais Repressão, Mais Rebeldia

Profª Drª Edna Paciência Vietta
Psicóloga Cognitivo-omportamental

A relação entre repressão e rebeldia tem sido objeto de estudo ao longo da história, revelando um paradoxo intrigante. Contrariamente à lógica intuitiva, a imposição de restrições e limitações muitas vezes resulta em um aumento proporcional de comportamentos rebeldes e conflitos. Este artigo explora esse fenômeno, destacando cinco características fundamentais dessa dinâmica paradoxal.
A repressão frequentemente envolve a limitação da liberdade de expressão e manifestação de ideias. Quando as vozes individuais são silenciadas, a insatisfação pode se acumular e se transformar em formas mais radicais de rebelião. A história testemunhou inúmeros movimentos sociais que surgiram como resposta à supressão de pensamentos divergentes, demonstrando que a tentativa de controlar a expressão pode desencadear uma reação rebelde.
A repressão alimenta um desafio natural à autoridade. À medida que as restrições se intensificam, a resistência surge como uma resposta instintiva à perda percebida de autonomia. Indivíduos e grupos muitas vezes se unem para desafiar a autoridade opressora, levando a confrontos que poderiam ter sido evitados através de abordagens mais flexíveis.
A imposição de regras rígidas muitas vezes contribui para a formação de identidades rebeldes. Aqueles que se sentem oprimidos podem buscar ativamente uma identidade que se oponha às normas estabelecidas. Isso pode resultar na criação de subculturas e movimentos que se tornam símbolos de resistência, transformando a repressão em uma força que impulsiona a formação de identidades alternativas.
A psicologia humana frequentemente responde de maneira paradoxal ao que é proibido. A repressão pode conferir uma aura de atração ao comportamento proibido, estimulando a curiosidade e a experimentação. Isso cria um ciclo em que a tentativa de controlar certos comportamentos inadvertidamente intensifica o interesse neles, levando a uma maior propensão à rebelião.
A repressão, se não for gerenciada adequadamente, pode desencadear um efeito bola de neve, onde as tentativas de controle resultam em uma escalada contínua de conflitos. Conforme as tensões aumentam, a reação contrária também se intensifica, criando um ciclo de retroalimentação que pode ser difícil de interromper. Este fenômeno destaca a importância da abordagem cautelosa na gestão de sociedades e grupos, reconhecendo os riscos associados à repressão excessiva.
O paradoxo da repressão revela que, muitas vezes, a tentativa de controlar através de restrições rígidas pode desencadear resultados opostos ao desejado. Compreender as complexidades dessa dinâmica é crucial para a construção de sociedades mais justas e estáveis. Ao reconhecer as características fundamentais desse paradoxo, as autoridades podem adotar abordagens mais equilibradas, promovendo a harmonia e evitando a escalada desnecessária de conflitos e rebeldias.

31/01/2024

Início: 8 fevereiro 2024 | Inscreva-se

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