
22/05/2025
🖇️ PALAVRAS SÃO JANELAS (OU SÃO PAREDES)
Sinto-me tão condenada por suas palavras,
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir, preciso saber:
Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.
(Ruth Bebermeyer)
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💭 As palavras têm um poder imenso: elas podem curar ou ferir, aproximar ou afastar. Quando usadas com empatia, escuta e sinceridade, elas se tornam janelas, meios de conexão, compreensão e abertura. Permitem que vejamos o outro em sua humanidade e também nos revelam com autenticidade.
Por outro lado, quando usadas com julgamento, agressividade ou descuido, tornam-se paredes, erguem barreiras, causam dor e isolamento. Muitas vezes, dizemos algo sem intenção de ferir, mas o modo como falamos (ou ouvimos) pode levantar defesas, bloqueios e conflitos.
A comunicação verdadeira exige coragem e vulnerabilidade. Pedir para ser ouvido com empatia, explicar o que sentimos sem acusar, e ouvir o outro além das palavras, tudo isso faz parte de um processo de humanização nas relações.
A forma como usamos as palavras molda o mundo à nossa volta. Podemos escolher construí-lo com janelas ou fechá-lo com paredes.
Todos os dias, fazemos essa escolha — mesmo sem perceber.
E você?
O que percebe na sua fala?
Ela abre ou fecha possibilidades?
Conecta ou distancia?
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Franciele Bruna Basso dos Santos
Psicóloga | CRP: 06/153707