Espaço Terapêutico Fátima de Oliveira

20/08/2025

Nem todo trauma vem de algo “grave”.
Às vezes, vem do que você teve que suportar sozinho, em silêncio.

O trauma não está no que aconteceu, mas na forma como aquilo te atravessou.

E sim, é possível cuidar disso. 🌿

10/08/2025

Texto do meu querido amigo

30/07/2025

Estradas são boas metáforas para a vida. Alguns caminhos são mais bonitos, outros assustadores, mas, todos nos levam para novos lugares. Estar aberto às perspectivas é o que pode tornar a travessia mais leve. Um caminho assustador, pode em algum trecho, ser leve, amoroso e acolhedor, nesse momento, aproveite.

27/07/2025

Estar presente, vivenciando cada etapa do crescimento dos filhos, é desafiador.

Somos convidados a visitar lugares da nossa infância, adolescência e modelos familiares que muitas vezes, não nos fizeram tão bem.

Temos a possibilidade de reproduzir aquilo que nos machucou, ou, criar novas vivências possibilitando aos nossos filhos uma infância mais feliz e segura, com isso, os pais também se tornam mais leves, resignif**am no presente o trauma sofrido no passado.

E sabe qual é o principal 'ingrediente' na eficácia das técnicas que curam/melhoram os traumas? É o vínculo amoroso. Tanto consigo quanto com um outro humano seguro.

Estarmos conectados ao nosso corpo e vida e vinculados a pessoas seguras, respeitosas, amorosas que sustentam o vínculo afetivo com responsabilidade, é navegar em mares de amor e cura.

Mas por que muitas pessoas, talvez até você, não conseguem se livrar da toxicidade própria ou alheia?
O que acontece que te paralisa na decisão de buscar leveza e amor? Vamos sustentar essa pergunta e construir um caminho mais saudável para a sua vida?

04/07/2025

Nós somos os únicos animais de nosso reino com um falatório interno que pode ser uma bússola ou uma pedra de uma tonelada amarrada aos nossos pés ao cair no mar.

Esse falatório interno nos ajuda a manter o equilíbrio, ajustar situações, tomar decisões e relembrar bons e mais momentos. Essa voz interna pode ser nosso melhor amigo,mas também o nosso mais potente inimigo nos dilacerando em emoções dolorosas, lembranças ruins potencializadas pela nossa criatividade sombria trazendo a nosso corpo um tsunami de pensamentos negativos e catastróficos.

Ethan Kross, psicólogo e neurocientista, traz neste livro estudos de casos e pesquisas científ**as de como reconhecer e reverter o falatório insano para uma voz que está a nosso favor.

Uma leitura gostosa e científ**a. Super índico.

04/07/2025

" O estresse é uma resposta adaptativa. Ele ajuda nosso corpo a responder de forma rápida e eficiente a situações potencialmente ameaçadoras. Mas o estresse deixa de ser adaptativo quando se torna crônico - quando o alarme de lutar ou fugir não para de emitir sinais. E com certeza, um dos principais responsáveis por manter o estresse ativo é nosso fluxo verbal negativo"

Ethan Kross - A voz na sua cabeça

Se desligar da rotina, se aproximar da natureza, tirar férias ou apenas mudar o seu dia, tendo maiores horas de prazer, é excelente e o início para uma vida mais saudável, mas, não é suficiente para diminuir o estresse crônico que pode te levar a algumas psicopatologias, como por exemplo, a depressão, transtorno de ansiedade generalizada, transtorno do Pânico. Necessitamos cessar o falatório mental que nos perturba, enlouquece, nos aprisiona e nos joga no precipício do estresse crônico.

Fátima de Oliveira

17/06/2025

08/06/2025

O espaço dado a pessoas que usam essas atrocidades para produzirem humor perverso é responsabilidade de cada um de nós. Cada um que acha graça, ri e defende a chamada liberdade de expressão está colaborando para um mundo mais misógino, ra***ta, homofóbico e preconceituoso.

Nesse caso da condenação, a sociedade está sendo chacoalhada para refletir o quanto ainda existem preconceitos em cada um de nós. O adultecimento requer responsabilidades, sejamos então, responsáveis pelo que assistimos, rimos, compartilhamos e damos o nosso precioso tempo.

Que o amor e a delicadeza estejam sempre em nossas palavras, quando ousarmos falar do mundo do outro, que façamos com respeito.

29/05/2025

Chegou meu tão esperado livro. Em julho, estarei em treinamento com Stephen Porges que desde a década de 90 traz importantes contribuições para o manejo e cura de traumas. Nosso sistema nervoso autônomo atua o tempo todo oferecendo a nós possibilidades corporais diante dos riscos e perigos, quando pisamos num cavo de vidro e tiramos o pé imediatamente, quando damos um grito ou pulamos com um susto ou tiramos a mão de uma panela quente, há um movimento involuntário. Quando passamos por um trauma, nosso sistema nervoso autônomo é reajustado, sendo direcionado para um estado perene de ameaça, desta forma, vivenciamos o agora com o olhar não consciente do passado, o corpo sente ameaça em tudo e dispara sintomas de ansiedade, pânico ou depressão como uma estratégia de sobrevivência.

Em breve estarei com mais novidades dessa nova formação.

11/05/2025

Não nascemos mãe, nos tornamos mãe.

Existia-se a ideia que todas as mulheres já tinham o instinto materno como qualquer outro animal do nosso reino. Mas nós, mulheres, somos um bicho diferente.

Temos uma vivência bibliográf**a que inclui tudo o que passamos com os nossos pais, com a nossa mãe em especial.

Temos sonhos, traumas, somos seres desejantes, idealizamos e temos o choque do real.

Maternar é um desafio vivido e aprendido todos os dias. Pode ser enlouquecedor, pois, para entrarmos em contato e nos relacionarmos com os nossos filhos, temos que fazer uma movimentação do meu lugar do adulto para o lugar onde o filho está.

Enquanto bebê, transito em lugares muito arcaicos, material pulsante. Revivemos no corpo o que o inconsciente carrega. Enquanto os filhos se apresentam como criança e adolescente, somos apresentados a novos desafios, transitar para esses lugares e não se perder, é uma dinâmica curativa.

Quando os filhos se tornam adultos e o mundo é o lugar deles, f**a claro que a função materna tem começo e fim, é o momento das mães trabalharem todos os seus lutos e focarem ainda mais em seus propósitos de vida.

Perder-se nesse trânsito, traz a consciência da necessidade de rever nossa história, traumas, abusos e negligências.

Para esse dia das mães, desejo que façam a ponte entre a estrutura necessária para ser mãe: o EU adultecido e a movimentação flexível e segura para o lugar que seu filho estiver.

Com carinho Fátima de Oliveira

11/05/2025

Não nascemos mãe, nos tornamos mãe.

Existia-se a ideia que todas as mulheres já tinham o instinto materno como qualquer outro animal do nosso reino. Mas nós, mulheres, somos um bicho diferente. Temos uma vivência bibliográf**a que inclui tudo o que passamos com nossos pais, com a nossa mãe em especial. Temos sonhos, traumas, somos seres desejantes, idealizamos e temos o choque do real.

Maternar é um desafio vivido e aprendido todos os dias. Pode ser enlouquecedor pois para entrarmos em contato e nos relacionarmos com os nossos filhos temos que fazer uma movimentação do meu lugar do adulto para o lugar onde o filho está. Enquanto bebê, transitando em lugares muito arcaicos, material pulsante, revivemos no corpo o que o inconsciente carrega. Enquanto criança e adolescente, somos apresentados a novos desafios, transitar para esses lugares e não se perder, é uma dinâmica curativa.

Quando os filhos se tornam adultos, vão pro mundo e f**a claro que a função materna tem começo e fim, é o momento das mães trabalharem todos os seus lutos e f**arem em seus propósitos de vida.

Perder-se nesse trânsito, traz a consciência da necessidade de rever nossa história, traumas, abusos e negligências.

Para esse dia das mães, desejo que façam a ponte entre a estrutura necessária para ser mãe: o EU adultecido e a movimentação flexível e segura para o lugar que seu filho estiver.

Com carinho, Fátima de Oliveira