19/08/2025
Sou muito inseguro nos relacionamentos.
Será que isso é só o meu jeito? Ou tem algo mais profundo acontecendo?
Muita gente cresce acreditando que é apenas “intensa demais”, “apegada demais” ou “controladora”.
Porém, muitas vezes, por trás desse padrão existe uma história emocional marcada por vínculos instáveis, ausências, rejeições ou relacionamentos onde foi preciso se esforçar demais para ser amado. A insegurança, nesse caso, é um mecanismo de defesa que o corpo e a mente desenvolveram para evitar novas feridas.
Quando a insegurança domina, a pessoa pode se apegar rápido demais, ter medo constante de ser abandonada, sentir necessidade de checar tudo, testar o parceiro o tempo todo ou viver em estado de vigilância emocional. Isso acaba sendo exaustivo, tanto para quem sente quanto para quem tenta se aproximar.
É importante entender que isso não define quem você é. Mas também não deve ser ignorado. Insegurança profunda pode ser sintoma de traumas emocionais ou de transtornos como o transtorno de personalidade borderline, por exemplo.
Só um olhar cuidadoso e profissional pode diferenciar.
A boa notícia? Existe saída.
Com autoconhecimento, apoio terapêutico e, principalmente, com o luto simbólico daquilo que não foi vivido no passado, é possível construir relações mais seguras, honestas e leves.
Se você se identificou, talvez seja o momento de olhar para isso com mais cuidado.
Lembre-se: amor não é controle ou vigilância.
É liberdade, escolha mútua e construção conjunta.
E vale muito a pena!
Dr. Robson Miranda Costa
SP 161745/RQE 65782
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