Bárbara Neto - Psicologia Clínica e Cuidado Humano

06/05/2025

Em geral, eu não costumo fazer esse tipo de post… mas hoje senti vontade.
Ser psicóloga é muito mais do que um trabalho pra mim. Não vou romantizar dizendo que é só por amor — porque não é. Mas é, sim, um trabalho que me atravessa. Todos os dias toco e sou tocada por histórias reais, intensas, lindas e, muitas vezes, desafiadoras.

O vínculo que construo com meus pacientes vai além da relação profissional. Meu compromisso é enxergar a pessoa que está ali, acolher suas dores, seus processos, suas buscas… e estar presente de verdade.

Hoje, recebi um presente superfofo de uma paciente e fiquei emocionada. Sou dessas que ama dar presentes na vida pessoal — e, na vida profissional, me esforço pra ser uma presença marcante, segura e afetuosa na jornada de cada um.

Nem sempre posto os mimos que recebo, mas guardo todos no coração. Cada gesto de carinho que recebo me lembra que estamos mesmo em construção conjunta.

Então, esse post é pra agradecer: a cada presentinho, palavra, cartinha, abraço, cuidado, sorriso… obrigada por tanto! Sou imensamente grata por poder dividir com vocês essa aventura que é viver — e por vocês me permitirem estar junto, de alguma forma, no caminho.

04/04/2025

Desde que recebi o diagnóstico de TDAH, passei a me observar com mais curiosidade (e carinho também). Esses dias, comecei a assistir Beleza Fatal, e lembrei por que devorava tantos livros na adolescência: meu cérebro simplesmente não descansa enquanto não sabe como as coisas terminam.

A novela, cheia de reviravoltas, me pegou em cheio. Já com séries onde os episódios não seguem uma sequência direta, consigo assistir com mais leveza, porque minha mente não entra no modo “preciso saber o final agora!”.

Hoje entendo que isso é hiperfoco — e, por sorte, consegui canalizar para algo positivo: estudar. Mas também percebi que mesmo quando um livro ou série não é bom, abandonar no meio me gera uma angústia enorme. Como se “não saber o fim” fosse mais sofrido do que insistir em algo que já não faz sentido.

Aprender a me observar tem sido um exercício diário. No meio do caos que às vezes é ter TDAH, entender meus padrões me ajuda a ter mais acolhimento e menos cobrança. Porque quando a gente compreende o porquê de certos comportamentos, f**a mais fácil encontrar jeitos leves (e possíveis) de lidar com eles.

Agora, se eu vou conseguir assistir uma novela inteira sem maratonar? Bom… isso já é outra história!

28/03/2025

07/11/2024

✨ da semana da SIPAT na Copasa MG! ✨
Mais uma vez, tive a honra de compartilhar insights sobre Comunicação Não Violenta e Habilidades Sociais, fortalecendo laços e promovendo uma cultura de empatia e respeito no ambiente de trabalho. E a querida da compartilhou seu conhecimento sobre Saúde Mental no Trabalho.

Fico imensamente grata pela confiança e parceria com a pelo segundo ano consecutivo de trabalho juntos! Que venham mais momentos de aprendizado juntos! 🌱

05/04/2024

Querido apto 404/bloco 6:

Hoje encerro meu ciclo com você! E eu o finalizei do jeito que começamos, com uma bela limpeza! Merecíamos um fim assim, limpo e organizado.

Aqui, que foi minha primeira casa sozinha, meu primeiro lar fora da casa da minha mãe, aqui que iniciei minha vida de casada!

Bom, chegamos ao fim do caminho juntos. Foram quase 3 anos partilhando e criando histórias, sendo meu cantinho seguro e de aconchego.

Mas, felizmente, a nova vida já não cabia mais aqui! Aqui foi a MINHA ESCOLHA, tanto que o meu quadro dizia “TUDO AQUI JÁ FOI UM SONHO”.

Obrigada pelo teto nesses anos e que quem venha para cá seja tão feliz quanto fui!

E que cada ciclo encerrado seja provido de leveza e paz no coração!

29/02/2024

Um bem fofinho da ida à Salvador!
Não sei o que seria de mim se eu não pudesse viajar!

17/02/2024

Ontem na minha terapia, minha psi me perguntou se eu já tinha conversado com alguém sobre a questão que levei. Eu disse que não e, que não tinha certeza se queria desabafar sobre isso com alguém além dela.

Hoje fui tomar café com as minhas pessoas, aquelas que conheço a mais tempo na vida: Olívia, Amanda e Bel. São 27 anos de amizade (mais tempo do que alguns tem de vida kkkkk, vou apanhar por ter dado essa informação) e senti vontade de falar. Assim fui ouvida, fui acolhida, e me arrumaram umas 10 mil soluções mirabolantes e que eu vou testar. Ali, naquele momento senti que sim eu precisava falar e que bom que falei!

E pq estou contando isso?
Pq sou sempre a pessoa focada em cuidar, ouvir e acolher, porém, as vezes me esqueço que preciso disso tbm.

E é assim em nossas vidas, miramos tanto em determinadas coisas que esquecemos que também necessitamos do que oferecemos aos outros. Olhamos com olhos caridosos e afetuosos para o outro e suas demandas e esquecemos de ter esse mesmo olhar por nós mesmos.

Nesse sábado, desejo que todos tenhamos um lugar seguro nos colos de nossas amizades. E finalizo reafirmando a sorte que tenho em ter as “minhas pessoas”.