
08/06/2025
Islândia: duas grandes experiências (2015–2019) reduziram a jornada para 35–36 h/semana, sem cortes salariais. Relatório da think tank Autonomy revela que produtividade se manteve ou melhorou, enquanto o bem‑estar aumentou significativamente.
Reino Unido (UK): ensaio com 61 empresas e 2.900 trabalhadores (20 % a menos de horas) mostrou ganhos de 1,4 % na receita, queda de 65 % em faltas e 71 % dos trabalhadores relataram menos burnout; 92 % mantiveram o modelo.
Estudos controlados
Setor público, Suécia: redução de 25 % da carga horária (com salário mantido) levou a mais 23 minutos de sono, melhora na qualidade de sono, redução de estresse e menos fadiga após 18 meses .
Rev. sistemática: redução de carga horária melhora significativamente estresse, fadiga mental, e outros sintomas neuropsicológicos .
Conclusão sobre produtividade: a maioria dos estudos mostra que reduzir horas, mantendo foco na eficiência e organização, pode manter ou até aumentar a produtividade enquanto melhora significativamente a saúde.
Redução de jornada, especialmente entre 20 % e 25 %, está associada a manutenção ou ganho de produtividade e fortes benefícios em saúde mental, sono e bem-estar.
Ciclos de trabalho de ~90 min intercalados com pausas curtas, alinhados aos ritmos biológicos, promovem foco e recuperação.
Descanso estratégico e prática de atividades físicas/mindfulness amplificam os ganhos cognitivos e emocionais — frequentementes validados por neurociências.
Melhorias são mensuráveis com indicadores simples como escalas de estresse e sono, HRV, ressonância magnética e análise de absenteísmo.