08/10/2025
As rugas não são feridas nem cicatrizes. São mapas. Caminhos que o tempo desenhou na pele para lembrar as viagens que fizemos por dentro e por fora. Cada linha é a memória de um instante, um sorriso guardado, uma lágrima que não se arrependeu de cair, uma noite em claro, um abraço que demorou.
Dizem que o rosto envelhece, mas a verdade é que apenas vai ganhando histórias. As rugas são sorrisos antigos que decidiram ficar. Não partiram com os dias, não se perderam no esquecimento: fixaram-se como raízes na pele, para que nunca nos falte a lembrança daquilo que já nos fez viver.
Olhar-se ao espelho, com essas marcas, é como abrir um livro sem fim. Cada ruga é uma palavra sublinhada, uma página dobrada, um canto de folha onde a vida quis deixar rastro. Quem as vê com pressa chama-lhes sinais de velhice. Quem as olha com alma percebe que são pequenas vitórias da vida sobre o vazio.
Assim, o rosto maduro é como um jardim em flor tardia: já não precisa de provar nada, apenas mostrar que a beleza pode ser calma, lenta e verdadeira. As rugas não roubam o brilho, apenas o transformam em luz suave a que só se acende em quem já atravessou muitos invernos e ainda sabe sorrir.
As rugas não são feridas nem cicatrizes. São mapas. Caminhos que o tempo desenhou na pele para lembrar as viagens que fizemos por dentro e por fora. Cada linha é a memória de um instante, um sorriso guardado, uma lágrima que não se arrependeu de cair, uma noite em claro, um abraço que demorou.
Dizem que o rosto envelhece, mas a verdade é que apenas vai ganhando histórias. As rugas são sorrisos antigos que decidiram ficar. Não partiram com os dias, não se perderam no esquecimento: fixaram-se como raízes na pele, para que nunca nos falte a lembrança daquilo que já nos fez viver.
Olhar-se ao espelho, com essas marcas, é como abrir um livro sem fim. Cada ruga é uma palavra sublinhada, uma página dobrada, um canto de folha onde a vida quis deixar rastro. Quem as vê com pressa chama-lhes sinais de velhice. Quem as olha com alma percebe que são pequenas vitórias da vida sobre o vazio.
Assim, o rosto maduro é como um jardim em flor tardia: já não precisa de provar nada, apenas mostrar que a beleza pode ser calma, lenta e verdadeira. As rugas não roubam o brilho, apenas o transformam em luz suave a que só se acende em quem já atravessou muitos invernos e ainda sabe sorrir.