Psicóloga Greici C M de Assis

Psicóloga Greici C M de Assis Atendimento psicológico para crianças e adultos. Avaliação psicológica para cirurgias: bariátrica, vasectomia, laqueadura e redesignação sexual.

Avaliação psicológica para crianças e adultos.

A frustração é um sentimento que todos conhecemos, em maior ou menor grau. Ele está associado ao desânimo quando criamos...
22/10/2024

A frustração é um sentimento que todos conhecemos, em maior ou menor grau. Ele está associado ao desânimo quando criamos expectativas não atendidas sobre algo ou alguém. É a falta de motivação para seguir adiante, um senso de impotência, que costuma aparecer quando algo não acontece como o esperado.

Crescer implica em aprender a lidar com as frustrações, sejam elas pequenas ou grandes. Quem só ouve "sim" para todas as suas vontades, costuma ter dificuldades à medida em que a vida apresenta seus inevitáveis "nãos".

Não saber administrar as expectativas - e as frustrações quando elas não são atendidas - pode se tornar um sentimento difícil de conter e se manifestar por meio de comportamentos agressivos e disfuncionais.

A frustração pode ter fontes internas ou externas. É possível sentir-se frustrado por alguma necessidade não satisfeita, seja física (como não conseguir emagrecer), social (como não ser aceito em determinado grupo), afetiva (pelo fim de uma relação) ou até de autorrealização (como não conseguir uma promoção no trabalho).

É perfeitamente normal nos sentirmos frustrados em certos momentos. O problema acontece no excesso: quando há uma real inabilidade em lidar com a situação, gerando um senso de impotência e uma frustração tão grande a ponto de afetar o equilíbrio, as relações e o bem-estar.

A Psicologia pode ajudar a lidar melhor com essa emoção e levar a uma compreensão mais madura das próprias expectativas. Com isso, é possível aprender a criar metas que gerem ânimo e até algum grau de desafio, mas que sejam possíveis e realistas - inclusive diante da possibilidade de insucesso, em alguns momentos.

Aprimorar o autoconhecimento é uma forma de aprender a lidar com as frustrações, dando a elas o devido tamanho, sem diminuí-las, mas sem permitir que se tornem maiores do que sua potência em continuar a caminhar na direção do próprio bem-estar e felicidade, mesmo quando as coisas não são exatamente com você gostaria.

A Síndrome do Pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que gera sintomas extremamente desagradáveis e abruptos, como ...
18/09/2024

A Síndrome do Pânico é um tipo de transtorno de ansiedade que gera sintomas extremamente desagradáveis e abruptos, como os ataques de medo com sensação de morte. São crises inesperadas, acompanhadas pela sensação nítida de que algo muito ruim e catastrófico está por acontecer. Causa um desespero intenso, mesmo sem qualquer motivo algum aparente.

Quem sofre de síndrome do pânico vive com a sensação de perigo iminente. E sente medo, inclusive, de ter novos ataques e de suas consequências, pois são imprevisíveis e aleatórios.

A duração de um ataque de pânico varia entre 15 e 30 minutos. Durante a crise, a pessoa apresenta sintomas tanto físicos quanto mentais. Veja alguns deles:

1. Falta de ar
2. Sudorese
3. Fraqueza, tontura e desmaios
4. Dor de barriga
5. Taquicardia, dor no peito e medo de morrer
6. Visão desfocada e zumbido no ouvido

É possível tratar a Síndrome do Pânico por meio de medicamentos psiquiátricos e psicoterapia, com o objetivo de ajudar a pessoa a lidar com seus medos e administrar sua ansiedade. O objetivo é devolver gradual e progressivamente o equilíbrio, em que seja possível viver sem sentir medo de forma permanente.

Muitas pessoas confundem Psicólogo com Psiquiatra. Ambos são profissionais focados no tratamento das questões mentais e ...
29/08/2024

Muitas pessoas confundem Psicólogo com Psiquiatra. Ambos são profissionais focados no tratamento das questões mentais e psíquicas, mas, na verdade, Psicologia e Psiquiatria são formações diferentes, com particularidades, conhecimentos e formas de atuação bastante distintas.

Psicólogos estudam a mente, as emoções e o comportamento humano. São profissionais com formação superior em Psicologia, que utilizam da terapia para lidar com problemas de ordem comportamental e psicológica. As consultas, em geral, são sessões semanais, baseadas em conversas - com maior ou menor intervenção do Psicólogo, dependendo da sua abordagem.

Já os Psiquiatras têm formação superior em Medicina. Estudam as condições mentais patológicas, adquiridas ou hereditárias - e podem prescrever medicamentos, quando for o caso, para auxiliar no tratamento destas patologias.

O objetivo do psicólogo é levar o paciente à compreensão das causas mais profundas ligadas ao seu adoecimento mental e emocional. Por isso, o tratamento costuma ter maior duração e as sessões costumam ser, principalmente, um momento para que a pessoa escute a si mesma. O psicólogo facilita o processo de descoberta, autoconhecimento, enfrentamento e, essencialmente, de crescimento pessoal.

Já o foco do médico psiquiatra é a redução dos sintomas que levam ao mal estar psíquico do paciente. O objetivo é a melhoria da qualidade de vida a curto e médio prazos, geralmente com o uso de medicamentos.

Psicologia e Psiquiatria são ciências que se complementam, quando necessário. Há pacientes que não precisam recorrer ao uso de medicamentos, enquanto outros precisam de tratamentos que combinam a psicoterapia (conduzida pelo psicólogo) e o uso de medicamentos (prescritos pelo psiquiatra), para que possam efetivamente melhorar sua qualidade de vida.

A Psicoterapia é uma ferramenta valiosa para olhar sua história, seus sonhos, caminhos, emoções e padrões mentais, em busca de uma vida mais plena e saudável.

Trabalhar é preciso e, para muitas pessoas, bastante prazeroso, especialmente quando o desempenho se reverte em conquist...
26/08/2024

Trabalhar é preciso e, para muitas pessoas, bastante prazeroso, especialmente quando o desempenho se reverte em conquistas e crescimento em diversas esferas. Isso é verdade especialmente quando se ama a profissão.

Porém, esta não é uma realidade para todo mundo. Muitas pessoas se sentem oprimidas, desanimadas e até mesmo desrespeitadas em seus ambientes de trabalho. Em ambientes tóxicos, mesmo pessoas que gostam do que fazem, podem se sentir desvalorizadas, sem energia, ansiosas e até depressivas.

Infelizmente o abuso de hierarquia, o excesso de críticas e de carga horária, fazem parte da rotina em muitos ambientes de trabalho. Isso, sem falar em episódios de assédio sexual, preconceito e desrespeito, em suas diferentes formas, que tornam a situação ainda mais opressora e estressante.

Caso você se veja em um ambiente de trabalho tóxico, procure criar alguns mecanismos que ajudem a manter suas emoções equilibradas. Evite, sempre que puder, ficar próximo de pessoas negativas, que absorvem a sua energia e gostem de intrigas.

Mantenha seu foco nos benefícios que o trabalho pode oferecer à sua carreira, faça cursos, absorva o máximo de aprendizado possível e reforce os laços com pessoas positivas. Em seus horários de lazer, desligue-se do trabalho e procure relaxar o máximo que puder.

Se perceber que o estresse está acima do normal, considere a possibilidade de começar uma psicoterapia, para conseguir lidar melhor com os fatores estressantes, tornar-se um agente de mudanças positivas ou até mesmo elaborar estratégias para mudar de trabalho, respeitando suas prioridades e necessidades, como pessoa e como profissional.

Muitas vezes é difícil modificar um ambiente de trabalho tóxico, mas é possível mudar a forma como você lida com ele e que impacto ele tem em suas emoções. Autoconhecimento é, sem dúvida, uma ferramenta importante nessa caminhada. 😉

Todos sabemos que nem sempre é fácil controlar o ciúme. Ele é um sentimento comum, que está muito ligado ao medo de perd...
19/08/2024

Todos sabemos que nem sempre é fácil controlar o ciúme. Ele é um sentimento comum, que está muito ligado ao medo de perder. E perder, neste caso, envolve não só a perda da relação em si, como também a perda do controle que achamos que podemos exercer sobre o outro. O ciúme pode ter mais a ver com o "controle" do que com o amor.

Nem todo ciúme é exagerado ou patológico. O ciúme é um sentimento natural, assim como a tristeza, a raiva e a alegria - e pode ser considerado normal, desde que seja transitório ou baseado numa resposta a fatos tangíveis, reais.

Mas quando extrapola o limite do aceitável, quando acontece sem qualquer motivo razoável, o ciúme pode ter se tornado patológico. Pessoas com este comportamento em geral têm baixa autoestima e sentem muita insegurança. O ciumento patológico costuma querer controlar a vida do outro, fantasiando constantes situações estressoras - que não existem de fato - e sente uma desconfiança frequente, que pode deteriorar relações a ponto de torná-las insustentáveis.

Quem nunca ouviu falar em escândalos, brigas, ameaças e perseguições por ciúmes? Este é um sentimento que causa sofrimento para todos os envolvidos: tanto a quem é alvo das cobranças, quanto a quem sente o ciúme. O ciumento vive em um estado constante de tensão, angústia e desconfiança. E quem é o alvo dos ciúmes, pode se sentir perseguido, sufocado ou injustiçado.

É necessário buscar ajuda quando se percebe que o ciúme está sendo nocivo às relações. A psicologia pode ajudar na identificação da origem deste sentimento, propondo diálogos e reflexões e trabalhando no aumento do amor próprio e autoestima. Livrar-se do ciúme patológico é experimentar a liberdade de não se sentir preso a inseguranças. Isto é imprescindível para que se possa viver relacionamentos saudáveis e equilibrados, em que amor e controle não sejam sinônimos.

Mentir de vez em quando faz parte da natureza humana. Algumas mentiras são contadas para evitar mágoas ou constrangiment...
12/08/2024

Mentir de vez em quando faz parte da natureza humana. Algumas mentiras são contadas para evitar mágoas ou constrangimentos sociais, como um elogio não tão sincero ou uma desculpa pelo esquecimento de uma data importante. Mas, quando se tornam uma prática frequente, duradoura e incontrolável, tem-se um transtorno de personalidade chamado de Mitomania.

Mentir compulsivamente é um comportamento patológico, detectado quando a pessoa mente em qualquer contexto: desde mentiras supostamente inofensivas até as mais elaboradas, que envolvem outras pessoas, causando exposição ou até riscos.

Nesses casos, as mentiras tornam-se um hábito: a pessoa sente uma necessidade incontrolável de contá-las, mesmo que não haja um propósito ou possível vantagem. A pessoa não consegue parar: simplesmente segue mentindo, com novas versões, mesmo quando suas mentiras já foram descobertas.

Existem muitas causas para o desenvolvimento da mitomania. Entre elas estão as relações familiares e pessoais conflituosas, problemas de autoimagem, experiências anteriores e eventos estressantes. A mitomania pode estar também associada a sintomas de outros transtornos de personalidade, como a bipolaridade, o borderline e a sociopatia, por exemplo.

A busca pelo tratamento costuma demorar a ocorrer, pois o mentiroso patológico não costuma se reconhecer como tal. Muitas vezes a pessoa só busca auxílio depois de se envolver em situações graves, como problemas com a Justiça, ou quando as consequências de suas mentiras já afetaram seus relacionamentos mais importantes, como os familiares, amorosos e de amizade.

Com a psicoterapia, essas pessoas podem começar a reconhecer os prejuízos que as mentiras causam para si e para aquelas os que as cercam. E, mais do que isso, podem identificar o que motiva este tipo de comportamento.

É possível desenvolver novos repertórios e reforçar os benefícios da verdade, desconstruindo este hábito disfuncional. Isso leva a pessoa a uma vida mais saudável emocionalmente, na qual suas relações sejam baseadas na verdade e confiança mútua.

Pessoas com Distimia têm como principal sintoma a irritabilidade permanente. É uma forma de depressão leve, que muitas v...
22/07/2024

Pessoas com Distimia têm como principal sintoma a irritabilidade permanente. É uma forma de depressão leve, que muitas vezes pode passar anos desapercebida, confundida com mero "traço de personalidade".

Mas existem outros sinais da Distimia. Pessoas com este transtorno geralmente evitam eventos sociais e têm desempenho abaixo de sua capacidade no trabalho, na escola e nas atividades corriqueiras da vida, pois, geralmente, têm dificuldades de concentração. Costumar ser pessimistas e facilmente desencorajáveis, têm dificuldade em completar tarefas e são visivelmente mal-humoradas.

Os principais sintomas da Distimia são:

1. Humor deprimido ou mau humor persistente
2. Pensamentos negativos frequentes
3. Cansaço e falta de energia
4. Isolamento social
5. Sensação de desamparo
6. Dificuldade de concentração
7. Dificuldade na tomada de decisões
8. Baixa autoestima
9. Alterações no sono e no apetite
10. Tendência ao uso de dr**as ilícitas e abuso de álcool, cigarro e tranquilizantes

Se você identifica esses sintomas, procure atendimento psicológico ou psiquiátrico. O diagnóstico correto, que leve ao tratamento adequado, pode fazer um enorme bem à sua saúde emocional e fazer com que aquilo que é visto como uma "personalidade difícil" dê lugar à pessoa que você realmente merece ser.

TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um transtorno gerado por pensamentos compulsivos, que não saem da mente, acompan...
09/07/2024

TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) é um transtorno gerado por pensamentos compulsivos, que não saem da mente, acompanhados por rituais complexos, repetidos e rígidos.

Muitas vezes confundido como mera excentricidade ou traço de personalidade, o TOC pode ter impacto muito significativo na qualidade de vida da pessoal, causando alto nível de ansiedade, desconforto, desconcentração e real sofrimento no indivíduo. É uma condição que exige respeito e requer acolhimento e cuidado.

Alguns exemplos de TOC são a obsessão por higiene, necessidade de organização e simetria, perfeccionismo, pensamentos agressivos, entre outros.

Mais do que simplesmente esforço pessoal, o portador de TOC precisa de diagnóstico correto e ajuda profissional. A psicoterapia, muitas vezes associada ao uso de medicamentos psiquiátricos, pode ajudar a controlar os sintomas e oferecer uma qualidade de vida muito melhor para quem sofre deste transtorno.

Terminar uma relação não é nada fácil. Muitas vezes é um processo longo, que envolve muitas dúvidas, mágoas, culpas, pro...
13/06/2024

Terminar uma relação não é nada fácil. Muitas vezes é um processo longo, que envolve muitas dúvidas, mágoas, culpas, promessas quebradas e expectativas não atendidas. Pode envolver o medo da solidão e de machucar outras pessoas. Como será a vida fora daquela relação? Será mesmo que a separação é o caminho a seguir? Terminar uma relação pode ser optar por viver um luto. Não, não é fácil.

Em alguns casos, ao final de todas essas perguntas, de muitas tentativas ao longo do tempo, de todo um processo de pensar e repensar a relação e as próprias necessidades, a certeza sobre a vontade de se separar torna-se inevitável. Quando esta decisão está bem tomada, se muitas reflexões já foram feitas e não há mais dúvidas de que este é o caminho desejado, é preciso tomar coragem e agir.

Permanecer em uma relação que não gera felicidade por muito tempo não fará bem a você, nem à outra pessoa. Relações se desgastam, adoecem, e podem deixar de fazer bem, tornando-se algo que fere e destrói. Terminar relações assim, ainda que seja difícil, pode ser saudável. Sair de uma relação com respeito e dignidade preserva uma história que teve seu começo, meio e, agora, precisa de um fim.

A decisão por uma separação sempre exigirá muito de você, pois pode gerar dores, reações destemperadas e até traumas. É perfeitamente normal precisar de acompanhamento psicológico neste período. O Psicólogo poderá estimular você a repensar seus rumos, comportamentos e motivações. E poderá também levar você a trabalhar sua autoestima e autoconfiança, para começar uma nova fase na vida de forma saudável, sem repetir os mesmos padrões do passado - inclusive em futuras relações, quando você achar que chegou a hora de acontecerem.

Relações afetivas podem se desgastar com o tempo. Geralmente, a rotina da vida a dois é apontada como a grande responsáv...
06/06/2024

Relações afetivas podem se desgastar com o tempo. Geralmente, a rotina da vida a dois é apontada como a grande responsável pelo esfriamento e distanciamento dos casais.

Porém, ainda que possa ter influência, precisamos ter em mente que ela não é a única causa do enfraquecimento das relações.

Não existem fórmulas para definir como são as boas relações, mas é senso comum que elas requerem dedicação e compromisso. Para que uma relação se mantenha viva, é necessário que este seja um desejo em comum do casal. É preciso sintonia de propósitos e de ações.

Sem isso, dificilmente relacionamentos sobrevivem. Manter a intimidade emocional de um casal é sempre um trabalho a dois. Quando uma das partes não se compromete, gera-se insegurança, sensação de fragilidade ou indiferença na relação.

Quem é excessivamente apegado à sua individualidade, por exemplo, pode ver na relação empecilhos para a felicidade, o que faz com que não se comprometa com a relação. Isto pode levar a outra pessoa tanto a se afastar, quanto a fazer o oposto: tentar "compensar" a fragilidade da outra parte, criando pressões e assumindo para si responsabilidades que, na prática, deveriam ser partilhadas.

Nestes casos, o excesso de cobranças e críticas podem gerar atritos e peso à relação, levando as partes a se acusarem entre si, buscando culpados, mais do que soluções.

Nesses casos, um psicólogo pode ser de grande ajuda, para que se possa rever a relação e buscar um espaço de igualdade e equilíbrio, no qual ambos se empenhem para deixar a relação mais saudável.

Uma relação nunca é estática. Para mantê-la saudável, é necessário disposição para o diálogo e para rever o que não esteja funcionando bem. O verdadeiro comprometimento vai além de estar na presença do outro: ele também significa estar disponível para enfrentar adversidades e promover mudanças, sem desrespeitar espaços individuais, mas também sem se prender demais a eles.

O termo "narcisismo'' vem da mitologia grega e é bastante conhecido: relaciona-se às pessoas que têm uma opinião exagera...
22/05/2024

O termo "narcisismo'' vem da mitologia grega e é bastante conhecido: relaciona-se às pessoas que têm uma opinião exageradamente elevada sobre si mesmas, que sentem necessidade de serem admiradas e de serem sempre o centro das atenções.

Muitas vezes as pessoas narcisistas acabam tratando os outros como inferiores, podendo se mostrar inflexíveis, superficiais e pouco empáticas. Tendem a ser egocêntricas, manipuladoras e podem até demonstrar comportamento abusivo.

O convívio com uma pessoa narcisista pode ser muito difícil, especialmente se ela for a sua mãe. Como os filhos quase sempre idealizam a figura materna, acreditando que seu amor por eles está acima de tudo, deparar-se com a realidade de ter uma mãe narcisista costuma causar bastante sofrimento emocional.

A mãe narcisista pode muito frequentemente expressar insatisfação, desinteresse e até mesmo raiva pelos filhos. Isto pode gerar consequências muito negativas para a saúde emocional das crianças e jovens, que tendem a se sentir inadequados, insuficientes, inseguros, ansiosos e com baixa autoestima - fatores que podem levar ao desenvolvimento de quadros depressivos, transtornos ligados à autoimagem, entre outros.

É comum também que mães narcisistas se comportem de forma diferente na frente dos outros, mas, na intimidade, voltem a ser mais frias, inacessíveis e desinteressadas. E, como não costumam ter autocrítica, dificilmente enxergam seus próprios erros - e, por isso, não acreditam que precisam promover mudanças.

Por trás de uma personalidade narcisista há, na verdade, uma pessoa insegura, com baixa autoestima e que vive em busca da aprovação do outro. Nesta relação em que todos os envolvidos passam por quadros de sofrimento, o trabalho psicoterapêutico pode ajudar muito, tanto a mãe quanto os filhos.

Entender os papéis, comportamentos e as fragilidades é um passo importante para que se possa construir mudanças que levem a uma vida familiar mais equilibrada e feliz, na qual todos se sintam importantes e verdadeiramente acolhidos.

Ser mais empático não significa simplesmente sentir maior simpatia pelas pessoas. Empatia é mais do que isso: é consegui...
17/05/2024

Ser mais empático não significa simplesmente sentir maior simpatia pelas pessoas. Empatia é mais do que isso: é conseguir realmente se colocar no lugar do outro, entender suas necessidades, procurar ver o mundo não somente com os seus olhos, mas compreender também os sentimentos, desejos e ações do outro.

Em um mundo que prioriza a individualidade e a competição, nem sempre é fácil nos dedicarmos a entender o ponto de vista do outro. Mas é preciso tentar. A empatia é um exercício de convivência que facilita as relações, nos faz compreender melhor o mundo à nossa volta e nos conecta mais profundamente às outras pessoas. A empatia é uma bela maneira de diminuir os abismos sociais, minimizar preconceitos e atenuar hostilidades.

Empatia é um sentimento, uma qualidade do ser humano. Todos nós valorizamos relações mais afetivas, saber que importamos, que pertencemos e que seremos ouvidos com real interesse. Todos desejamos ser pessoas melhores. Treinar a empatia é um importante passo nesta direção.

Isso envolve mais do que meramente uma decisão. Requer prática e cuidado. Algumas dicas:

1. Seja sincero e cuidadoso ao se expressar. Isto transmite confiança às pessoas.
2. Ouça o outro com atenção e paciência. Interesse-se pelo outro.
3. Expanda suas relações e conheça outras verdades e pontos de vista.
4. Não compare dores ou problemas. Todos têm sua importância.
5. Julgue menos, cobre menos e procure ter menos preconceitos.

Autoconhecimento é o primeiro passo para que possamos compreender melhor o outro. Sabermos quais são as nossas dores, medos e necessidades nos permite enxergá-las - e acolhê-las - mais facilmente nas outras pessoas.

A empatia é transformadora, pois promove relações em que todos saem ganhando. É como estar conectado a uma corrente do bem, em que suas relações vão naturalmente se tornando mais genuínas e acolhedoras. A psicoterapia pode ajudar você a desenvolver os hábitos mentais para se relacionar melhor com o mundo, de forma que você veja não apenas aceite, mas aprecie quem o outro é, do que ele é feito e o que realmente importa para ele.

Definir uma mãe não é tarefa fácil - e significa, necessariamente, simplificar o que elas de fato são e representam.Mais...
12/05/2024

Definir uma mãe não é tarefa fácil - e significa, necessariamente, simplificar o que elas de fato são e representam.

Mais do que mulheres, mães são imensidões. São seres que ampliam sua própria existência e se tornam abrigo, cuidado permanente e um toque sempre generoso e curativo.

Mães são únicas, disponíveis, palpáveis e olham para os seus filhos com amor incansável. Perdoam, reinventam, criam, consolam, educam, apoiam. São um mar de afetos, um colo presente mesmo que à distância, provedoras de coragem e fonte inesgotável de força.

E, humildemente, são aprendizes de si mesmas e de seus filhos, porque sabem que, no exercício da maternidade, há muito mais a se aprender do que a ensinar. Muitas inclusive, sendo mães, tornam-se também melhores filhas.

Ser mãe é tarefa para a vida inteira; é estar sempre pronta, atenta e disposta a percorrer o caminho do amor com o peito aberto e a alma entregue.

Não é uma missão fácil, nem simples, é verdade. Mas é a forma mais plena de vivenciar o amor incondicional e a dedicação à vida e ao bem-estar da pessoas mais importantes que existem: seus filhos.

Por essas mulheres incríveis, agradecemos e celebramos.
Um dia por ano é pouco. Dentro de nós, todos os dias são Dias das Mães. E, dentro delas, todos são dias de amar. ❤️

O "acumulador compulsivo" guarda de tudo: caixas vazias, embalagens descartáveis, roupas e revistas antigas, cabos e fio...
15/04/2024

O "acumulador compulsivo" guarda de tudo: caixas vazias, embalagens descartáveis, roupas e revistas antigas, cabos e fios usados, brinquedos quebrados ou quaisquer objetos que a pessoa ache que possam ser proveitosos no futuro.

Esse é um transtorno chamado Disposofobia. É uma condição patológica, que leva à aquisição e acumulação compulsiva e desordenada de objetos, ainda que sejam insalubres e perigosos ou até mesmo itens descartados por outros.

A pessoa com este problema torna-se incapaz de eliminar esses pertences, espalhando-os por toda a casa, muitas vezes a ponto de torná-la praticamente inabitável, podendo colocar em risco, inclusive sua saúde física e mental.

É natural que se deseje guardar objetos que fizeram parte de nossa história e memória. Mas o acumulador compulsivo não faz apenas isso. Os objetos acumulados são aleatórios, assim como as justificativas criadas para esse acúmulo.

É um quadro progressivo, que começa com pequenos acúmulos e que, quando não tratado, pode se tornar patológico, levando a pessoa a sentir grande constrangimento por sua situação. Isso leva ao isolamento social, que piora ainda mais o quadro.

As causas do comportamento podem ser muitas: ansiedade e depressão, angústias, solidão e perdas consideradas irreparáveis. O acumulador costuma sentir um vazio muito grande, que causa intenso sofrimento psíquico e que, muitas vezes, pode ser motivo da busca de compensação pelo acúmulo material. É uma tentativa inconsciente de que os objetos acumulados ocupem um vazio que, na verdade, está do lado de dentro...

O acompanhamento psicológico é muito importante, pois a tendência natural do quadro é piorar com o tempo. O distúrbio precisa ser diagnosticado e tratado corretamente.

A psicoterapia permite trabalhar o fator desencadeante da acumulação compulsiva e promover a mudança desse padrão, de forma gradual, respeitosa e acolhedora, para que a pessoa aprenda não só a lidar melhor com seus objetos, mas também a lidar e preencher seus vazios com autorrespeito e saúde.

A vida de todos nós é cheia de bons e maus momentos. Você passa por desafios o tempo todo e o importante é construir cam...
18/03/2024

A vida de todos nós é cheia de bons e maus momentos. Você passa por desafios o tempo todo e o importante é construir caminhos positivos diante dos problemas; buscar ativamente uma solução e tocar a vida para a frente.

Cada desafio trás dentro de si uma oportunidade de crescimento e de nos tornarmos pessoas melhores. Nos tornarmos mais maduros e fortalecidos a cada desafio superado. Adquirimos experiência.

A psicoterapia trabalha no sentido de compreendermos nossos desafios e tomarmos posse de nossas ações e pensamentos, potencializando respostas positivas às adversidades e ressignificando as dores.

Fazer terapia nos ajuda a entender com maior clareza os aprendizados que cada experiência tem a oferecer. É um convite para abandonarmos o papel de vítima diante dos acontecimentos, para nos tornarmos pessoas melhores, mais fortes e mais maduras. Pessoas extraordinárias, que crescem diante das dificuldades que a vida coloca em nossos caminhos. 😉

Nem todos os dias precisam ser bons, não é verdade? É comum que tenhamos também dias ruins. E, por mais dolorosos que se...
15/03/2024

Nem todos os dias precisam ser bons, não é verdade? É comum que tenhamos também dias ruins. E, por mais dolorosos que sejam, precisamos entender que eles podem ser cheios de experiências novas e oportunidades de crescimento e que, com certeza, eles acabam. Mesmo que pareça que não.

Até a noite mais escura tem o seu fim e cede espaço para o sol. Para que os pensamentos e sentimentos negativos, que nos acompanham nos dias ruins, não nos incapacitem e alterem nosso estado humor e nossa crença no mundo, precisamos gerenciá-los corretamente.

Muitas vezes não nos sentimos capazes de gerar pensamentos otimistas, construtivos e capacitadores. É preciso cuidar para que não fiquemos à mercê de pensamentos distorcidos. Ser "refém" de dias ruins pode dar origem a comportamentos psicológicos não desejados, que atrapalham o seu desenvolvimento pessoal e nossa capacidade de ser alegria e felicidade.

A terapia ajuda a desenvolver o autoconhecimento, para sermos capazes de "decidir" como reagir aos dias que não são bons. Porque, afinal, pessoas mais fortes e confiantes são mais resistentes para encarar algumas horas a mais de sombra, enquanto o sol não vem.

O TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é uma doença crônica que inclui desatenção, impulsividade ...
13/03/2024

O TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, é uma doença crônica que inclui desatenção, impulsividade e dificuldade de concentração por longos períodos. Ainda que o TDAH afete a capacidade de concentração, ele nada tem a ver com a inteligência de uma pessoa, que não é afetada pela doença.

Muitas vezes os professores são os que primeiro a detectarem, em sala de aula, a possibilidade de que um aluno tenha TDAH. A família precisa estar atenta ao histórico escolar e ao comportamento no núcleo familiar. Além disso, o diagnóstico requer uma meticulosa observação clínica, que pode envolver o psiquiatra, neurologista, psicopedagogo, e requerer uma avaliação psicológica (psicólogo).

O distúrbio afeta crianças, adolescentes e adultos. Mesmo não tendo cura, o TDAH pode ser muito bem controlado com o tratamento adequado. A psicoterapia auxilia muito no redirecionamento da atenção do paciente. Nas sessões são desenvolvidas estratégias para melhorar o seu nível de atenção e a capacidade de concentração, controlar melhor o seu tempo e, muitas vezes, diminuir o nível de ansiedade e a frustração, reconstruindo suas crenças e trabalhando sua autoestima de forma positiva.

O acompanhamento do psicólogo auxilia em muitas etapas deste processo, desde a compreensão até a adaptação do paciente e da família em relação à doença. Geralmente é necessário também o acompanhamento junto aos pais.

A TDAH não é, em absoluto, um limite definitivo para ninguém. Com o diagnóstico correto, apoio da família, tratamento adequado e uma dose extra de esforço pessoal, é possível levar uma vida perfeitamente normal, obter sucesso acadêmico e profissional e sentir-se plenamente feliz e autoconfiante, mesmo diante dos desafios da TDAH.

Endereço

Dom Pedro II, 195 Ceramarte
Rio Negrinho, SC
89295000

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:30 - 19:00
Terça-feira 08:30 - 19:00
Quarta-feira 08:30 - 19:00
Quinta-feira 08:30 - 19:00
Sexta-feira 08:30 - 19:00
Sábado 08:30 - 12:00

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Greici C M de Assis posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Psicóloga Greici C M de Assis:

Compartilhar

Categoria