Oficina da Mente

11/10/2018

Boa tarde a todos!
Estamos em processo de migração de página.
Nosso novo endereço é esse aqui: Dra. Carolina de Vasconcellos-Psiquiatria

Obrigada!

04/10/2018

As coisas andam paradas por aqui??
Sim, estamos mudando as coisas! Corre pra página nova pra saber as novidades!

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Por definição, uma doença atende a 3 critérios: 1) causa reconhecida; 2) sintomatologia específica; 3) provoca alterações objetivas no organismo.
Um transtorno mental não atende ao primeiro critério: a causa não é definida e os mecanismos envolvidos são pouco conhecidos (você já deve ter se sentido frustrado quando seu psiquiatra não te deu uma resposta clara sobre o porquê dos seus sintomas!).
Outra coisa que frustra bastante médicos e pacientes é justamente o critério 2. Os sintomas nos transtornos mentais são inespecificos e por vezes se sobrepõem! Você pode conhecer duas pessoas que escutam vozes, são agitadas e têm diagnósticos diferentes - confuso? Por isso o auto diagnóstico é ainda mais difícil para transtornos mentais.
O critério 3 também não encaixa: não temos (ainda?) exames laboratoriais, de imagem ou comprovação inequívoca de uma disfunção/lesão em algum órgão no caso de transtornos mentais.
Nada disso invalida o fato de que transtornos mentais são reais, causam sofrimento e comprometimento nas atividades da vida e, portanto, precisam de tratamento. Se tanto, tal diferenciação somente demonstra a complexidade da mente do ser humano.
Quer sugerir um tema? Manda inbox!

13/12/2017

O título do vídeo deveria ser: "Vivendo com Agorafobia", pois me parece um caso típico, com todas as suas complicações.
Lembrando que ataques de pânico também podem ocorrer na Agorafobia, só que neste caso eles são desencadeados em situações específicas, situações em que seria difícil "escapar ou ser socorrido" (ex: multidões, transporte público, pontes, mercados, etc). Na Agorafobia há medo e esquiva em duas ou mais dessas situações.
Só que a Agorafobia não é somente isso. Imagine uma pessoa que viva com este medo e comece a evitar essas situações; como isso afeta suas relações sociais? Como isso afeta sua própria autoestima? Como isso afeta sua rotina, seu trabalho?
Como lidar com o estigma e com a falta de empatia das pessoas ao redor, que acham que é "frescura", que não sabem lidar com esse problema, que não querem ouvir?
Esse vídeo, além de uma ótima explicação do quadro clínico, também trata sobre isso. É uma aula.

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